Com a operação, a PREVI deixa de gastar cerca de
R$ 2 milhões anuais com tributos e manutenção
do imóvel. A Fundação Zerbini arca com esses
custos já no período de carência, que será
de quatro anos. A seu cargo, ficam também todas as benfeitorias
a serem realizadas e que deverão triplicar o valor de mercado
do imóvel. Além disso, será constituída
garantia de um ano de aluguel por meio de depósitos da Fundação
para a PREVI. A Fundação Zerbini contará com
instituições de outros países para a instalação
e desenvolvimento do projeto.
Essa é mais uma medida que a PREVI adota para sanear a carteira
de imóveis. Em 2004, a venda de imóveis comerciais
e residenciais da carteira de desfazimentos alcançou cerca
de R$ 51,6 milhões. Foram reavaliados 32 imóveis da
carteira imobiliária, o que representou valorização
de R$ 107.946.775,13.
Solução
A PREVI adquiriu o Umberto Primo em 1996. A compra estava vinculada
ao projeto de reforma do Hospital e à construção
de um shopping e um flat para idosos. Entretanto, processos judiciais
impediram a implementação destes projetos e geraram
situação de indefinição acerca do uso
e destinação do imóvel. Neste período,
além do impedimento judicial para construção
dos edifícios previstos, também mudaram as condições
econômicas para implementação do projeto.
Em julho de 2003, a Diretoria encarregou um grupo de técnicos
de encontrar solução definitiva para o imóvel.
Dentre as várias alternativas estudadas e negociadas, a locação
para a Fundação Zerbini mostrou-se a mais viável
e atraente. Com a locação, o imóvel torna-se
rentável, e ao final do prazo a PREVI poderá dispor
do mesmo com a perspectiva de solução das pendências
judiciais e novas alternativas de uso.