|nº 120| Dez 06

Nesta Edição » Melhoria de benefícios para associados
Benefícios para todos associados
Encontro com associados na AABB do Rio de Janeiro
O ano de 2006 foi produtivo. A PREVI registrou o quarto superávit consecutivo e bateu a marca histórica de R$ 100 bilhões em patrimônio. Em quatro anos, o patrimônio quase dobrou. São números que trazem segurança para honrar o pagamento de aposentadorias e pensões a milhares de pessoas. E mais: proporcionam conquistas como a mudança da PP, a redução da contribuição mensal e a reabertura do
financiamento para comprar a casa própria, fatos que de alguma maneira interferem na vida dos colegas. Em 2006, Orlando se interessou pela reabertura da Carim; Célia comemorou o aumento da aposentadoria; Frederico fez planos de ter o sétimo filho; Aline tornou-se funcionária do Banco e associada do PREVI Futuro. Os números de 2006 extrapolaram o universo da contabilidade e se fizeram presentes na vida de muita gente.
Redução da PP aumentou benefícios

A aposentada Célia Maria Pusceddu (foto à esq.), de 52 anos, residente em Santos (SP), foi uma das beneficiadas com a redução da Parcela PREVI (PP), que ocorreu em maio de 2006. Aposentada desde junho de 2005, recebia da PREVI R$ 1.400 por mês. Com a correção, seu benefício aumentou cerca de R$ 500, acabando com a distorção gerada, principalmente, pela PP. Com a revisão, além de Célia foram beneficiados cerca de 21 mil participantes, entre aposentados e pensionistas. A medida também trará vantagens aos ativos do Plano 1 no momento da aposentadoria ou de eventual desligamento do Plano, já que a PP interfere diretamente no cálculo do valor que será recebido. Como ocorreu no caso de Marileni Guedes (foto à dir.), que esperou a nova PP para se aposentar.
Superávit permitiu reduzir contribuições

Um total de 106.852 participantes do Plano 1, tanto aposentados como o pessoal da ativa, foram beneficiados com a redução de 40% no valor de suas contribuições, sem nenhum tipo de redução futura no valor da aposentadoria. A medida foi sugerida pela Diretoria Executiva e decidida pelo Conselho Deliberativo, em 6 de abril. E foi possível porque em 2005 a PREVI atingiu seu terceiro superávit consecutivo. Para garantir a segurança da PREVI, foram tomados todos os cuidados possíveis, como a constituição de Reserva de Contingência equivalente a 25% do valor total dos compromissos e análise criteriosa dos números.
Frederico Cavalcanti é aposentado da PREVI e mora no Rio de Janeiro. Pai de seis filhos,
faz profissão de fé no futuro: tem planos para aumentar a prole

Carim 2007: financiamento imobiliário reaberto

Orlando dos Santos Mota (foto), que completou 26 anos de Banco em outubro e mora em São Paulo, é um dos associados da PREVI que podem se beneficiar com a volta do financiamento imobiliário. “Tenho interesse. Nesse tempo em que a Carim ficou fechada, peguei financiamento direto com a construtora, pagando com dificuldade. Se as condições forem interessantes, é uma boa oportunidade para mudar de imóvel”, diz.
Na reabertura, a Carim vai atender a todos os associados do Plano 1 que ainda não foram contemplados com financiamento imobiliário, de acordo com uma classificação prévia. Estão habilitados mais de 58 mil associados. Ainda está em estudo uma forma de também beneficiar os participantes do PREVI Futuro.
Capec muda para melhor

Alexandre Franqueira (foto), de 33 anos, assistente de negócios em São Lourenço (MG), relutou em aderir à Capec quando entrou no Banco, há três anos. Diz que foi seu pai quem primeiro falou das mudanças que tornaram o pecúlio mais atrativo. “Liguei para a PREVI atrás de mais informações e, dois dias mais tarde, estava com tudo fechado”, lembra. “Pelo trabalho no Banco, tenho noção dos valores de seguros e sabia que o preço estava convidativo”, conta. Em 2006, todos os planos da Capec mudaram. Passaram a ter segmentação por faixa etária, com contribuição mensal proporcional ao risco, mas com a manutenção das características de solidariedade. Para o pessoal mais novo ficou mais barato e para os mais idosos a elevação dos custos foi amenizada.

FGTS para quitar a Carim

Em 2006, foi feito novo acordo entre a PREVI e a Caixa Econômica Federal para que fosse possível aos mutuários usarem o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para quitar o empréstimo da Carim. Para isso, é necessário estar enquadrado nas regras do FGTS e do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). No convênio anterior, firmado em 2005, 1.139 participantes liquidaram seus financiamentos. Isso correspondeu ao ingresso de cerca de R$ 69 milhões na PREVI.  Dois colegas da Agência Três Lagoas, localizada a 300 km de Campo
Grande (MS), sabem bem o que representou o acordo com a CEF. “Esse convênio caiu do céu. Ainda teria dez anos de parcelas a pagar”, diz Sérgio de Lima Juraski (foto), que trabalha ao lado de Mauro Otubo nos caixas da Agência. Os dois quitaram seus financiamentos com recursos do FGTS. “Ganhei a tranqüilidade”, conta Sérgio.


Reajuste para todos


Os aposentados e pensionistas da PREVI receberam, em junho, benefícios reajustados. Para os que foram concedidos até 30/6/2005, o índice foi de 2,75%, correspondente ao INPC acumulado entre junho/2005 e maio/2006. O INPC é o indexador dos planos de benefícios da PREVI. O reajuste foi o décimo desde a criação do Regulamento do Plano de Benefícios 1 e totaliza 155,18% desde 1997. No mesmo período, o INSS acumulou 105,37%. 

Julieta Leite é pensionista da PREVI e reside em São Paulo. Em 2006, publicou livro póstumo com poesias do marido, Mauro Leite.
Ele trabalhou no Banco de 1945 a 1974

Mudanças no Plano 1


Com a mudança na legislação, os fundos foram obrigados a adaptar seus planos de benefícios. Na PREVI, as alterações passaram a valer a partir de 4 de maio. Entre elas, a Manutenção do Salário de Participação (em caso de perdas parciais do salário, a possibilidade de solicitar a manutenção do Salário de Participação pela média dos últimos doze meses, o que garante um benefício maior no momento da aposentadoria) e a Portabilidade (possibilidade de levar para outra instituição de previdência o direito acumulado pelo participante em caso de desligamento do plano e do BB). No PREVI Futuro, essas mudanças ainda aguardam a aprovação da Secretaria de Previdência complementar (SPC).

Empréstimo Simples pela Internet

O associado passou a fazer as operações de Empréstimo Simples pelo computador. Concessão, renovação, amortização e liquidação antecipada passaram a ser feitas pela Intranet do BB e na página da PREVI. Para isso, é obrigatório assinar o Termo de Adesão, reconhecer firma ou aboná-la na agência do BB e enviar à PREVI. O Termo funciona como um contrato permanente, não sendo mais necessário preencher e assinar um pedido a cada renovação.

O colega aposentado Edmilson Martins, do Rio de Janeiro, tem o hábito de consultar o site da PREVI. Costuma dizer que a Internet dispensa deslocamentos e telefonemas.

Mais de R$ 6 bilhões em benefícios no ano

Em 2006, a PREVI pagou cerca de R$ 6 bilhões em benefícios para aposentados e pensionistas dos planos 1 e PREVI Futuro. O valor médio do complemento de aposentadoria foi de aproximadamente R$ 6 mil e o complemento de pensão, R$ 4 mil. Foram concedidos 3.572 novos benefícios. O número de aposentados e pensionistas chegou a 49% do total de associados.

Os dois associados mais idosos da PREVI foram personagens do Globo Repórter exibido em dezembro. O programa mostrou a longevidade da população brasileira. Representando as pessoas que já têm mais de 100 anos de idade  – 25 mil brasileiros segundo o IBGE –  estão Enoch Periandro de Oliveira, que completou 102 anos em outubro de 2006, e Hildergardo Doria de Mendonça, cujo aniversário também de 102 anos será em abril de 2007.
Ambos são nordestinos, moram no Rio de Janeiro e se aposentaram como inspetores no Banco. Foram inclusive colegas de trabalho na Agência Matriz Carioca, na Praça 1º de Março, no Rio de Janeiro. A melhor coincidência entre nossos longevos colegas é que vivem muito bem e aproveitam com tranqüilidade a aposentadoria.