|nº 146| Nov/Dez 09

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Melhores taxas, patrimônio maior

Comparação com planos de previdência do mercado demonstra que, com os encargos atuais, cobrados apenas sobre as contribuições dos participantes, a reserva financeira constituída no PREVI Futuro supera a reserva alcançada pelos demais

No mercado, os planos de previdência privados cobram, em geral, duas taxas que incidem sobre o dinheiro investido e, ao final, podem representar uma aposentadoria menor: a taxa de carregamento e a de administração. Mas, enfim, qual é a diferença entre essas taxas e para que servem? Que taxas o participante do PREVI Futuro paga?

A taxa de carregamento é um percentual que incide sobre o valor de cada contribuição feita, destinado a cobrir despesas de administração, corretagem, divulgação etc. Já a taxa de administração é o valor cobrado pelas instituições financeiras pela gestão dos investimentos. Incide sobre o patrimônio total e não sobre o rendimento. Além dessas, alguns fundos também cobram taxas de saída e de gestão financeira.

O que o mercado denomina de “taxa de carregamento”, na PREVI é chamada de “taxa de administração”. Porém, a partir da Resolução 29 do Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC), também os fundos de pensão passarão a denominá-la taxa de carregamento. No PREVI Futuro, semelhante ao Plano 1, a taxa de administração incide sobre o valor de cada contribuição, antes de o dinheiro ser aplicado, conforme artigo 61 do Regulamento vigente do Plano. O valor dessa taxa é de 5%. Os recursos são utilizados para cobrir os custos da PREVI com a administração do Plano, como arrecadação, atendimento aos participantes, recursos humanos, comunicação e marketing, informática etc.

Já as despesas com os investimentos, como recursos humanos, remuneração das administradoras de fundos, corretagens, custódia dos ativos, consultorias e outras despesas da PREVI na administração do total de investimentos do PREVI Futuro, são deduzidas diretamente do valor do retorno obtido, conforme prevê a legislação contábil vigente. A relação entre essas despesas e o total do patrimônio é apurada a cada exercício. Como a PREVI tem administrado cada vez mais diretamente os investimentos, essa taxa tem tido gradativa queda. Em 2008, o valor cobrado foi de 0,16% e, em junho de 2009, 0,08%. Os planos de previdência aberta geralmente cobram taxas fixas sobre os investimentos, que chamam de “taxa de administração” e que, em geral, variam de 1% a 4%a.a.

Simulações realizadas entre o PREVI Futuro e quatro dos maiores planos de previdência aberta do mercado mostram que com a taxa de carregamento de 5% e taxa de administração de 0,08%, o Plano mantém-se bastante competitivo em relação aos demais. As simulações demonstraram que, apenas com as contribuições dos participantes, a reserva financeira constituída no PREVI Futuro supera a reserva alcançada pelos demais, mesmo considerando as taxas mínimas de administração e carregamento aplicadas por eles (veja quadro).

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