| nº 157 | Fev 2011

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Superávit do Plano 1 na conta

Valor referente às primeiras parcelas foi creditado em fevereiro na conta de aposentados e pensionistas

Oitenta e cinco mil aposentados e pensionistas do Plano 1 receberam em fevereiro o primeiro crédito referente à distribuição dos recursos excedentes. Trinta e três mil colegas da ativa também tiveram o valor correspondente a 20% do seu benefício projetado apartado em saldo de conta específico, para recebimento em parcela única quando chegar o momento da aposentadoria.

O acordo do superávit, costurado cuidadosamente entre a PREVI, o Banco do Brasil e entidades representativas dos associados, possibilitou a destinação de R$ 15 bilhões, sem que haja risco para a solidez do Plano 1.

São números que impressionam pela grandiosidade dos valores e pela quantidade de pessoas beneficiadas. Quando se fala da PREVI, 25º maior fundo de pensão do mundo, tornou-se comum associá-la à grandeza. Mas a verdade é que se a entidade realiza investimentos elevados é porque precisa obter resultados para garantir os benefícios atuais e futuros dos associados que lhe confiam a gestão de recursos. Ou seja, grande mesmo é o compromisso da PREVI.

Os números e a história recente demonstram esse compromisso com os participantes. Sempre que houve recursos além do necessário para pagamento de benefícios, foram elaborados acordos para sua distribuição entre os participantes e, sempre que foi possível, foram gerados mais benefícios.

O último acordo é um bom exemplo. Com ele, foram aprovadas alterações no regulamento do Plano 1, que incorporaram benefícios criados no acordo anterior, de 2007. Essa medida oferece ainda maior segurança aos participantes, que passam a ter de forma definitiva benefícios que até então eram pagos em caráter provisório.

 

Segurança sempre
Segurança é um objetivo sempre presente em todas as decisões da PREVI. A destinação de recursos da Reserva Especial feita agora não afeta a solidez do Plano 1 que segue firme e forte. E você tem a segurança de que todo dia 20, fielmente, o seu benefício está lá, creditado em sua conta.

Os valores que a PREVI paga de benefício já eram significativamente maiores que a média paga pelas entidades de previdência. Com o acordo do superávit, e a instituição do Benefício Especial Temporário (BET) correspondente a 20% do Complemento PREVI para aposentados e pensionistas, o valor médio do benefício de aposentadoria saltou para R$ 7,2 mil reais e o valor médio de pensão subiu para R$ 4,7 mil. São valores que variam, naturalmente, de pessoa a pessoa, porque cada um recebe o que lhe é de direito em função do tempo de filiação e da carreira que fez no Banco do Brasil. É sempre bom lembrar que esses valores médios incluem os 20% do BET, que tem caráter temporário.

Em tempos de estabilidade na economia, com inflação sob controle, o aumento de 20% proporcionado pelo Benefício Especial Temporário faz bastante diferença no orçamento mensal das famílias. A esse benefício soma-se a manutenção da suspensão integral das contribuições dos participantes por três anos consecutivos. Você já parou para pensar que, desde 2007, quando foram suspensas as contribuições, o Plano 1 tem-se comportado, na prática, como se fosse um plano de previdência que não onera o participante? Ou seja, ninguém tem tirado dinheiro do bolso para pagar as contribuições, que estão sendo bancadas por um fundo especial com essa finalidade exclusiva. E, a cada ano, mais pessoas se aposentam e passam a receber regularmente seus benefícios.

Não existe precedente, entre os fundos de pensão brasileiros, de quem faça distribuição tão frequente e substancial de recursos excedentes. Ao longo de 107 anos de história, a PREVI conseguiu formar um patrimônio de R$ 150 bilhões. Isso só foi possível porque cuida de cada centavo, investindo com equilíbrio entre a ousadia e a prudência, avaliando as melhores oportunidades e evitando o desperdício de recursos. Quem ganha com isso continua a ser você.

 

A opinião de um participante
O aposentado Rommel Faraj de Andrade é um dos participantes beneficiados com a destinação dos recursos. “No início das discussões, cheguei até a pensar em votar contra a proposta de distribuição do superávit, pois achava que a PREVI tinha competência suficiente para decidir pela distribuição desses recursos sozinha. Depois, a partir das comunicações que a PREVI elaborou, passei a entender melhor o assunto e percebi a importância da consulta aos participantes como um ato de transparência e de gestão participativa.

Entendi que a proposta de distribuição do superávit não afetava a saúde financeira do Plano. Nesse período, também participei de discussões com um grupo de aposentados da Agência Praça Mauá (RJ), onde trabalhei. A partir daí, melhor informado sobre os benefícios reais que a distribuição traria para os colegas, votei a favor da proposta.

O valor que eu recebi foi exatamente o que eu esperava, de acordo com o que foi proposto. Como sempre tive a minha vida financeira muito bem organizada, felizmente não precisei mexer nesse dinheiro, mas sei que outros colegas puderam resolver muitos problemas com essa grana extra. Particularmente, optei por investir esse dinheiro, para uma utilização futura”, diz Rommel.

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