Mensagem do Conselho Fiscal

 

O ano de 2009 é mais um desses que ficarão marcados para sempre na história da PREVI. Para muito além da recuperação do superávit do Plano 1, afetado fortemente no ano anterior pela séria crise financeira mundial, o resultado alcançado demonstrou claramente que a administração da PREVI, representada por todos os seus órgãos colegiados, tomou decisões adequadas, diante de um cenário que, quando muito otimista, apontava para uma recuperação modesta das perdas de 2008.


Quanto ao Plano Previ Futuro, além do forte crescimento do patrimônio, que atingiu em 2009 cerca de R$ 1,7 bilhão, várias medidas adotadas – a exemplo do Programa Perfis de Investimento – revelaram a preocupação da administração com a solidez e o futuro do plano, que conta com a maioria (cerca de 52 mil) dos funcionários da ativa do Banco do Brasil. O reflexo das decisões sobre o Previ Futuro pode ser observado no incremento do percentual de adesão ao plano.


O Conselho Fiscal manteve-se vigilante e acompanhou dedicadamente, ao longo de todo o ano, os atos de gestão, os números, os investimentos, enfim, as grandes decisões da Caixa de Previdência, tanto as voltadas para o Plano 1 como para o Plano Previ Futuro. Nesse sentido, entendemos que a atuação do Conselho Fiscal tem sido fundamental para o aprimoramento e a consolidação dos mecanismos de governança e de gestão da PREVI, com reflexos no aperfeiçoamento do sistema de controles internos da entidade e, consequentemente, da segurança dos planos previdenciários de seus associados.


Os próximos anos apresentam novos e importantes desafios. Questões importantes, como a destinação do superávit, estarão na pauta dos administradores da PREVI e serão, portanto, merecedoras de especial atenção por parte do Conselho Fiscal, dentro do seu papel de fiscalizar os atos de gestão da Caixa de Previdência.


Outro assunto relevante é o acompanhamento da Execução do Plano de Enquadramento do Plano 1, haja vista a publicação, em 24/9/09, da Resolução CMN 3.792, que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos administrados pelas EFPCs, criando limites em segmentos de aplicação antes inexistentes, e a ampliação dos investimentos em renda variável. O prazo para cumprimento do plano de enquadramento, no caso da PREVI, foi prorrogado para 2014.


Reafirmando nosso compromisso de continuar representando, de modo independente, a vigilância permanente sobre os atos e fatos que interessem à PREVI, de modo especial aos seus associados, convidamos você para a leitura do presente relatório.