i - INVESTIMENTOS

 

Invepar

 

Em 2009, a PREVI efetuou importante movimento estratégico com o objetivo de consolidar a Invepar como uma grande empresa da área de infraestrutura no país. Novos sócios foram incorporados à empresa: Petros e Funcef. Com o aporte de capital de R$ 290 milhões de cada um, a Invepar se fortaleceu para disputar novas concessões (ganhou a concorrência para operar a Rodovia Raposo Tavares em SP) e adquirir o controle integral do Metrô do Rio de Janeiro.


No caso do Metrô Rio, a PREVI e os demais sócios apoiaram a operação estruturada para a compra de 114 novos vagões, que equivalem a 19 trens. Os trens estão sendo fabricados na China e chegarão a partir de 2011, e representam o primeiro grande investimento em novos equipamentos desde a inauguração. A PREVI tem apoiado as decisões de investimento da diretoria do Metrô com o objetivo de criar condições para que ele seja percebido pela população do Rio como o meio de transporte mais eficiente, limpo e seguro da cidade.


Com as novas medidas, a PREVI reduziu sua participação na Invepar de 83% para 51,38%, em linha com o Plano de Enquadramento do Plano 1. Por outro lado, a empresa valorizou-se e a participação da PREVI,
que antes valia R$ 70,20 milhões, passou a valer R$ 1,12 bilhão, segundo avaliação econômica realizada em fins de 2009.

 

 

BRF - Brasil Foods

 

Em 2009 ocorreu a incorporação da Sadia pela Perdigão, que resultou na constituição da BRF – Brasil Foods, que já nasceu como uma das maiores empresas de alimentos do mundo.


A posição acionária da PREVI na Brasil Foods passou a ser de 13,65%, consolidando a participação anterior na Perdigão (que era de 14,16%) e na Sadia (7,33%), além de uma parcela de ações adquirida no aumento de capital.

 

521 ParticipaÇÕES


 

A 521 Participações é uma empresa veículo que foi utilizada no passado para adquirir ações da CPFL e Neoenergia. Levando em conta a redução de custos com a administração desta empresa veículo e a otimização tributária, foi aprovada a transferência das ações das referidas empresas (CPFL e Neoenergia) para a carteira da PREVI, o que deverá ocasionar economia de aproximadamente R$ 3 milhões anuais.

 

Oi/Brasil Telecom


 

Em janeiro, foi concretizada a alienação do controle da Brasil Telecom Participações para a Telemar Norte Leste S.A. (empresa operacional do Grupo Oi), resultando no recebimento de R$ 1,6 bilhão. Em julho, a Anatel revogou o Ato nº 11.740 que impedia a participação da PREVI na administração da Oi. Dessa forma, a partir daquele mês, passamos a participar da gestão da companhia. Para 2010, é esperada a consolidação da fusão das operações e a crescente geração de valor para os acionistas.

 

ALL


 

Em outubro, a PREVI participou da operação de emissão privada de debêntures conversíveis em ações, no exercício de seu direito de subscrição, mediante aporte de R$ 50 milhões com conversão imediata em ações ON do bloco de controle.

 

Ponta do FÉlix


 

Em novembro, a PREVI firmou contrato de venda de sua participação no terminal paranaense por R$ 25,5 milhões, operação que foi totalmente paga até o final de 2009. Dessa forma, a PREVI conseguiu dar liquidez a um empreendimento adquirido em 1996 e cuja rentabilidade não havia se demonstrado compatível com nossas expectativas.

 

ImÓveis comerciais


 

Em 2009, a PREVI adquiriu novos imóveis comerciais de alto padrão, em investimentos que somaram cerca de R$ 600 milhões. Essas aquisições estão em sintonia com as boas perspectivas para o setor imobiliário e com o processo de renovação da carteira.


Entre as aquisições, destacam-se as Torres A e C do condomínio Parque Cidade Corporate, em Brasília. Composta por 12 pavimentos, com cerca de 21 mil m² e 756 vagas, a Torre A foi comprada em junho. Em novembro, foi adquirida a Torre C do mesmo empreendimento, com características semelhantes e em fase final de construção.


Outra operação importante foi a aquisição das duas torres do Condomínio WTorre Nações Unidas, em São Paulo (SP), uma com 11 e outra com 13 andares, totalizando 30.800 m² de área locável.


O WTorre Nações Unidas é um dos poucos empreendimentos no Brasil certificado com o selo LEED (Leadership Energy and Environment Design), graduação Prata, de responsabilidade socioambiental.

 

Le Meridien

 

Em maio foi concluída negociação para venda do Edifício Princesa Isabel, na praia de Copacabana, que se notabilizou como endereço da cascata de fogos do réveillon do Rio de Janeiro, quando ali funcionava o Hotel Le Meridien. A venda do edifício foi considerada a melhor alternativa, uma vez que havia se esgotado o contrato de operação do hotel e haveria a necessidade de investimentos para revitalização do imóvel.

 

Hopi Hari


 

Em julho, a PREVI negociou a totalidade de sua participação com a empresa Íntegra. Desse modo, viabilizou sua saída do capital acionário, evitando assim que os sócios tivessem que fazer novos aportes para manter o parque em funcionamento, ou que viessem a ter que assumir passivos decorrentes de eventual liquidação do empreendimento.