Decisões de Investimento

Uma das mais importantes variáveis consideradas nas decisões de investimento, em 2012, foi a busca por liquidez, pois é preciso dar atenção ao fluxo de saída de caixa no longo prazo. Com a diminuição da rentabilidade dos ativos, foi necessário buscar algumas opções, como a diversificação da carteira de investimentos.

Em função da queda da taxa básica de juros em 2012, foi preciso reavaliar cenários para definir o que seria estratégico para os próximos anos e ampliar o leque de alternativas de investimentos que ofereçam rentabilidades condizentes às necessidades da PREVI.

Por isso, entre as estratégias definidas para 2013 estão a atuação em investimentos internacionais, uma vez que a entidade já o faz por meio das empresas onde possui participação acionária; maior exposição a títulos de crédito privados que apresentem rentabilidade e avaliação de risco compatíveis com os objetivos dos planos; ampliação das aplicações em empresas com grande potencial de crescimento por meio de veículos de investimentos estruturados; e maior participação na área imobiliária.

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Política de Desinvestimentos

Desde 2009, a PREVI desenvolve uma Política de Desinvestimentos, a fim de otimizar os recursos investidos em empreendimentos imobiliários. Ficou estabelecida a venda de imóveis avaliados em até R$ 50 milhões, já que o gerenciamento de unidades imobiliárias de valor inferior gera o mesmo custo. A participação de algum investidor estratégico, a localização e o interesse da própria PREVI no imóvel também foram analisados. Se não atendesse a nenhum desses critérios, o imóvel era incorporado à carteira de desinvestimentos.

Quando foi estabelecida a política, 26 imóveis foram incluídos na carteira de desinvestimentos. Atualmente, restam apenas seis, que ainda passarão por intervenções até serem postos à venda.

Com a queda da rentabilidade dos ativos, sobretudo em função da redução da taxa básica de juros, foi preciso ampliar e diversificar os investimentos em empreendimentos imobiliários, que nos últimos anos têm apresentado grande valorização, além das melhores rentabilidades da carteira de investimentos da PREVI.

Metas para a alocação de recursos

Em 2012, o Plano 1 atingiu cerca de 5,2% do seu patrimônio total investidos em imóveis, o que corresponde a R$ 8,6 bilhões em investimentos. Já o PREVI Futuro alcançou a marca de 2,4% dos seus recursos, com pouco mais de R$ 88 milhões alocados no segmento. Em função disso, foram estabelecidas metas ainda mais desafiadoras para a área: aumentar de 6% para 7,3% a alocação dos recursos em imóveis no Plano 1 e manter em 8%, limite do marco regulatório, no PREVI Futuro.

Foram definidas algumas regiões e decisões prioritárias para investimento, como o foco em edifícios corporativos de alto padrão com certificações ambientais para a renovação da carteira e a redução dos investimentos em edifícios mais antigos, adquiridos há muito tempo. Outro objetivo foi a continuação da alocação de recursos em shoppings centers, tanto nas expansões como em novos empreendimentos, e em grandes condomínios logísticos.

Com relação aos imóveis corporativos, uma das estratégias desenvolvidas em 2012 foi o investimento em empreendimentos maiores destinados a poucos usuários (ou usuários únicos). No começo de 2009, a PREVI tinha R$ 3,3 bilhões investidos em imóveis, com cerca de 72 endereços. No ano de 2012, a entidade acumulou R$ 8,6 bilhões, com 57 endereços ativos.