Planos de benefícios [GRI 201-3, 103 | 419]

Planos de benefícios [GRI 201-3, 103 | 419]

A gestão dos planos de benefícios da PREVI em 2017 esteve ainda mais alinhada aos objetivos estratégicos traçados para a Entidade – que contemplam os diferentes momentos nos quais os planos se encontram. De modo geral, o ano confirmou a solidez e a boa administração dos três planos.

Para o Plano 1, que encerrou o ano anterior com um déficit, foi necessária a elaboração de um plano de equacionamento. O resultado obtido ao fim de 2017, entretanto, foi suficiente para dispensar contribuições extras dos participantes. O PREVI Futuro passou por diversas mudanças na condução de seus investimentos, visando dar melhores ferramentas ao participante na construção de seu patrimônio. Já a Capec teve mais um ano de trabalho voltado ao aumento no número de adesões e upgrade de cobertura.

Plano 1 [GRI 201-3]

Objetivo estratégico: balanceamento da gestão de investimentos com necessidades do passivo do Plano 1

O Plano 1 oferece benefícios definidos complementares ao da previdência oficial para os funcionários do Banco do Brasil admitidos até 23 de dezembro de 1997 e seus beneficiários. Cerca de 90% de seus participantes já recebem benefícios de aposentadoria (por invalidez, por tempo de contribuição, antecipado ou por idade). Os beneficiários têm direito à pensão por morte. O Plano 1 é custeado pelas contribuições de aposentados, no percentual de 4,8% do benefício e contrapartida do mesmo valor por parte do patrocinador, e pelas contribuições dos participantes ativos. O valor do compromisso com o pagamento dos benefícios aos participantes ao final de 2017 era aproximadamente de R$ 146,6 bilhões.

Em 2017, o Plano 1 obteve uma rentabilidade mais de duas vezes superior à taxa atuarial definida para o período, o que permitiu reduzir significativamente o déficit acumulado.

Plano 1 em números em 2017

plano-1-numeros-2017

114.030 participantes

14,85%
rentabilidade

superior à taxa atuarial do ano (7,17%)

R$146,6 bilhões

de Reserva Matemática

R$12,22 bilhões

pagos em benefícios

6,57994%

reajuste aplicado aos benefícios

Déficit de 2016

Apesar da boa rentabilidade obtida em 2016, o ano havia sido encerrado com um déficit acumulado de R$ 13,94 bilhões, acima do limite determinado pelas regras de solvência. Em obediência à Resolução CGPC 26/2008, a PREVI precisou elaborar em 2017 um novo plano para o equacionamento do valor de R$ 1,44 bilhão.

O bom desempenho dos investimentos até novembro de 2017 contribuiu para a construção do resultado líquido de R$ 5,7 bilhões, suficiente para que o déficit técnico de R$ 1,44 bilhão fosse coberto sem necessidade de contribuições extraordinárias para equacionamento, assim como já ocorrera no ano anterior. A utilização de eventuais resultados líquidos positivos como fonte alternativa de recursos para o equacionamento de déficit estava prevista na Instrução Previc nº 32, de setembro de 2016.

O déficit do Plano 1, originado em 2015, se deve às condições desfavoráveis na economia brasileira nos últimos anos. Com as decisões de investimento tomadas pela equipe da PREVI para mitigar a influência negativa do cenário, foi possível obter resultados positivos em 2016 e 2017. O desempenho nos últimos anos deixa o Plano 1 cada vez mais próximo do equilíbrio técnico, com uma consonância entre o patrimônio líquido, o passivo atuarial e a meta atuarial.

Resultado de 2017

A rentabilidade de 14,85% obtida em 2017 gerou um resultado positivo no ano de R$ 9,65 bilhões, o que reduziu o déficit acumulado do Plano 1 para R$ 4,29 bilhões.

De acordo com as regras da previdência complementar, os planos de benefícios podem manter déficits até um limite calculado a partir da duration (duração do passivo, ou a média ponderada dos prazos de fluxos de pagamentos de benefícios do plano, líquidos de contribuições incidentes sobre esses benefícios). Os déficits que ultrapassarem o limite definido pela duration precisam ser equacionados. O Plano 1, considerado maduro e com fluxos de pagamentos de benefícios mais curtos, tem uma duration relativamente mais curta e, portanto, um limite menor de déficit aceitável. Esse limite é dinâmico e é recalculado ano a ano.

Com a redução alcançada em 2017, o déficit acumulado passou a ser inferior ao limite de R$ 10,96 bilhões calculado de acordo com a duration do plano, de 11,48. Com isso, não será necessário elaborar plano de equacionamento em 2018.

Desempenho acima da média do mercado

A PREVI manteve-se em 2017 em uma situação muito mais positiva que a de algumas das principais entidades fechadas de previdência complementar no Brasil. Além da sequência de bons desempenhos e rentabilidades, a PREVI é a única, entre as quatro maiores entidades do país, a não cobrar contribuições extras. Além disso, a contribuição regular cobrada dos aposentados do Plano 1 é menor que a cobrada, em média, pelas outras três maiores EFPCs.

Contribuição de aposentados

previ-maiores-efpc

Evolução histórica do Plano 1

Participantes por categoria (milhares)

participantes-por-categoria

Benefícios pagos (R$)

beneficios-pagos-plano1

Resultados acumulados (R$ bilhões)

resultados-acumulados-plano1

Resultados dos investimentos x déficit/superávit acumulado (R$ bilhões)

resultados-investimentos-versus-deficit-plano1

PREVI Futuro [GRI 201-3]

Objetivo estratégico: maximização do benefício do participante do PREVI Futuro dado seu perfil de risco

O PREVI Futuro é o plano de benefícios disponibilizado aos funcionários que tomaram posse no Banco do Brasil após 24 de dezembro de 1997. Conta com dois tipos de benefícios: de risco, que inclui complemento de aposentadoria por invalidez e de pensão por morte; e programados, que são a renda mensal de aposentadoria, a renda mensal antecipada de aposentadoria, renda mensal vitalícia e renda mensal de pensão por morte. É custeado pelas contribuições mensais de participantes e do patrocinador, e esporádicas somente dos participantes. Não há contribuições dos aposentados. O valor do compromisso com o pagamento dos benefícios aos participantes ao final de 2017 era aproximadamente de R$ 11,37 bilhões.

Apesar de ser um plano “jovem”, ainda em fase de acumulação de recursos e no qual a maioria dos participantes está na ativa, o PREVI Futuro conta com um número crescente de associados que já reúnem condições de se aposentar. Essa evolução foi levada em conta nas decisões de gestão tomadas em 2017, bem como o direcionamento estratégico de tornar o participante cada vez mais corresponsável pela condução de seus investimentos.

O número de associados do plano permaneceu praticamente estável em relação a 2016. Isso se deveu à queda no número de posses de novos funcionários no Banco do Brasil. Com isso, os esforços para aumentar a adesão ao plano se concentraram em captar os não filiados, cerca de 5% dos funcionários em atividade, bem como os que cancelaram e podem reingressar. As adesões de participantes do PREVI Futuro ao Programa Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (Peai) do Banco do Brasil, lançado em 2016, contribuíram para elevar o número, ainda pequeno, de aposentados do plano.

PREVI Futuro em números em 2017

86.724

participantes

 

previ-futuro-em-numeros

14,97%
de rentabilidade

superior à taxa atuarial do ano (7,17%)

R$ 12,08 bilhões

em ativos totais

R$ 23,16 milhões

pagos em benefícios

3,348%

de reajuste (para benefícios concedidos até 30/6/2016)

95%

dos funcionários do BB empossados após 24/12/1997 são associados

Como diretriz do objetivo estratégico referente ao plano, o Programa Perfis de Investimento foi remodelado. Os perfis Conservador, Moderado e Agressivo mantiveram seus nomes, e o Perfil PREVI passou a se chamar Arrojado. As alocações máximas e mínimas de investimento em renda variável foram ajustadas de modo a não haver mais sobreposição nas faixas de cada perfil. O regimento do Programa Perfis de Investimento também foi atualizado. O perfil padrão – aquele no qual os participantes são automaticamente enquadrados quando ingressam no PREVI Futuro – também foi alterado e passou a ser o Moderado, que prevê alocação de 0 a 20% em renda variável.

Para auxiliar o participante na identificação de seu perfil de investidor, foi criado o questionário “Análise do Perfil do Investidor”, disponível no App PREVI e no Autoatendimento do site.

Durante o período de mudanças, foi permitida, nos meses de maio a julho, a migração entre Perfis mesmo para os participantes que haviam trocado há menos de 12 meses. Após esse período, o tempo mínimo para uma nova migração voltou a ser de um ano. Facilitando todo esse processo, o termo de autorização necessário para efetuar a troca de Perfis passou a ser assinado de forma eletrônica, por meio do Autoatendimento do site (anteriormente era necessário imprimir, assinar uma cópia física do termo e enviá-la à PREVI). Essas mudanças foram amplamente divulgadas nos vários canais de comunicação da PREVI (leia mais detalhes nos capítulos Políticas e decisões de investimento e Relacionamento com os públicos).

Contribuições adicionais (2B e 2C)

De modo a aumentar seu saldo de conta e garantir um benefício maior durante sua aposentadoria, os participantes do PREVI Futuro contam com a possibilidade de fazer contribuições opcionais além do valor aportado todos os meses (7% do salário de participação, com igual valor pago pelo Banco do Brasil). São duas modalidades de contribuição. A contribuição 2B pode variar de 1% a 10% do salário de participação, de acordo com a pontuação individual do participante – PIP (calculada mensalmente de acordo com sua evolução na carreira e o tempo de filiação ao plano). O patrocinador se compromete a aportar o mesmo valor desembolsado pelo associado. Já a contribuição 2C é paga exclusivamente pelo associado, sem contrapartida do patrocinador, e pode ser feita de forma esporádica (a partir de um mínimo de 20% do salário de participação) ou mensal (com um mínimo de 2% do salário de participação).

Desde agosto de 2017, as contribuições 2C estão desoneradas da taxa de carregamento (cobrada para custear as despesas administrativas do plano), uma demanda dos participantes que tornou a opção ainda mais atraente. Em dezembro, cada participante do PREVI Futuro recebeu um comunicado com informações sobre as vantagens de fazer as contribuições e os ganhos potenciais (calculados de forma personalizada) em dedução tributária. Nos eventos externos reunindo associados, como os encontros do PREVI Itinerante e apresentações de resultado, também foram divulgadas informações sobre as características e os valores das contribuições. Essas mudanças colaboraram para um aumento de 27,90% (equivalente a 501 participantes) no número de associados que optaram por contribuir em comparação a 2016.

Destaques do ano

em 2017

47,08%

dos filiados ativos do PREVI Futuro estavam habilitados a fazer contribuições 2B

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89,51%

desse total de funcionários contribuiu com o percentual máximo

21,71%

crescimento do número de contribuições 2C esporádicas em relação a 2016

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17,99%

aumento no valor arrecadado com contribuições 2C esporádicas em relação a 2016

R$ 501 mil

valor médio das contribuições 2C mensais, aumento de 29,79% em comparação com 2016

1.771

número médio de participantes que fizeram contribuições 2C mensais, aumento de 24,89% em comparação com 2016

Evolução histórica do PREVI Futuro

Participantes por categoria (milhares)

evolucao-historica-previ-futuro

Benefícios pagos (R$)

beneficios-pagos-previ-futuro

Patrimônio acumulado (R$ bilhões)

patrimonio-acumulado

Participantes por Perfil de Investimento

Perfil201520162017
Agressivo1.0051.3502.211
Arrojado*70.64266.85967.389
Moderado7069313.539
Conservador13.26716.95211.970
TOTAL85.62086.09285.109

*Antes de 2017, o Perfil Arrojado era chamado de Perfil PREVI.

Perfis x índices: rentabilidade acumulada 2015 a 2017 (%)

 TMSATUARIALIBOVESPAPerfil ArrojadoPerfil ConservadorPerfil ModeradoPerfil Agressivo
201513,2716,84-13,311,319,325,04-0,42
201614,0211,9138,9422,8618,5220,9224,96
20179,947,1726,8615,8710,1713,1117,89
ACUMULADO41,9840,1352,7844,2242,7343,6646,69

Carteira de Pecúlios (Capec)

A Carteira de Pecúlios da PREVI (Capec) oferece pecúlios (Morte, Especial e Invalidez) pagos ao participante ou a seus beneficiários indicados, em uma parcela única. Não há carência e os valores das contribuições são muito competitivos em comparação a produtos similares no mercado, pois a Capec não tem fins lucrativos e sua estrutura de custos é solidária, com indenizações e demais despesas divididas entre os associados. O Banco do Brasil não participa do custeio do plano. Entre outras vantagens, há a possibilidade de continuidade do Pecúlio Especial mesmo após a morte do participante e a manutenção dos pecúlios contratados independentemente da idade. A Capec tem sua própria Política de Investimentos, que em 2017 previu aplicação total dos recursos do plano em ativos de renda fixa.

Para a Capec, que é um plano de benefícios de prestação única, apenas os participantes contribuem. Os benefícios em prestação única, a partir de 01/01/2018, variam de R$ 39 mil a R$ 195 mil e as contribuições têm valores diferenciados a depender da idade, do sexo, da modalidade e do tipo de pecúlio que escolham. Trata-se de um plano de adesão voluntária, e há um trabalho permanente de divulgação de suas características aos participantes. Em 2017, esse trabalho foi voltado ao incentivo a novas adesões e elevação de cobertura para o PREVI Futuro – plano que possui cerca de 53 mil participantes que podem se inscrever na Capec – e à promoção de atualização cadastral para o Plano 1. As abordagens foram efetuadas por meio dos canais de comunicação com o associado e nos encontros presenciais do PREVI Itinerante.

Capec em números em 2017

127.552

participantes

R$278,8
milhões

pagos em pecúlios

2.119

novos associados

R$390,79
milhões

em ativos totais

92,94%

dos participantes do Plano 1 e

37,45%

do PREVI Futuro são associados

Participantes: série histórica (milhares)

participantes-serie-historica

Valores desembolsados pela Capec: série histórica

201520162017
Valor (R$ milhões)225,73264,64278,81
Beneficiários3.5303.9623.789

Operações com participantes

São duas as operações financeiras que a PREVI oferece a seus participantes, ambas com condições e taxas bastante competitivas em relação ao mercado: o Empréstimo Simples e o Financiamento Imobiliário. Em 2017, os encargos relativos a ambas as modalidades estiveram abaixo de 1% ao mês, tanto para o Plano 1 quanto para o PREVI Futuro. A taxa cobrada pela Instituição sobre as operações é pós-fixada e é a mínima permitida pela legislação (5% a.a. + variação do INPC). Além de serem benefícios adicionais para os associados, as operações com participantes representam um relevante investimento dos próprios planos, com bom retorno e riscos relativamente baixos para a PREVI.

Os participantes da PREVI têm no Empréstimo Simples (ES) uma modalidade de crédito com condições vantajosas em relação a soluções semelhantes oferecidas no mercado. Já a Carim, a Carteira de Financiamentos Imobiliários da PREVI, aceita financiamentos de imóveis residenciais, novos ou usados, de alvenaria e em boas condições de conservação. Os imóveis precisam estar situados em regiões urbanas, com obras concluídas e devidamente averbados no Registro de Imóveis.

Desde agosto de 2017, informações sobre as operações com participantes passaram a compor um dos cursos da Trilha de Educação Previdenciária da Universidade Corporativa Banco do Brasil (UniBB). Com tempo estimado de 45 minutos, o conteúdo está disponível apenas aos participantes do Plano 1 e do PREVI Futuro da ativa e aborda as características do Empréstimo Simples e do Financiamento Imobiliário, além de conceitos como crédito responsável. Esses materiais educativos ajudam a esclarecer o princípio do mutualismo, fundamental à gestão de um fundo de previdência – sistema que se baseia na entidade mútua, na contribuição de todos para o benefício individual de cada um dos contribuintes. A ideia é que todos os participantes são responsáveis pela construção do patrimônio da Entidade e isso também passa pela tomada de decisão responsável em relação a empréstimos e financiamentos. A PREVI está estudando maneiras de disponibilizar os cursos aos aposentados e pensionistas.

Novas regras para descontos em folha

Durante o ano de 2017, ocorreram mudanças nas regras concernentes aos descontos em folha para os participantes. Por força da Lei 13.183, promulgada em 2015, é necessário respeitar o limite de 30% da remuneração disponível (rendimentos brutos deduzidos dos descontos obrigatórios, como o imposto de renda ou pensões alimentícias) como margem consignável para descontos em folha de empréstimos e/ou financiamentos. Tanto o Empréstimo Simples quanto o Financiamento Imobiliário já estavam enquadrados no novo limite desde 2016; em janeiro de 2017, os débitos de entidades em folha foram submetidos aos novos parâmetros. Também em janeiro foi anunciada a decisão de limitar os débitos em folha apenas a mensalidades de associações. Os participantes que possuíam descontos de valores relativos a outros produtos, como empréstimos e seguros, tiveram um período de transição para providenciar a migração desses pagamentos para outros canais.

Cartão Alelo Multibenefícios PREVI

Um produto inovador disponibilizado em 2017 foi o Cartão Alelo Multibenefícios PREVI, desenvolvido pela Alelo com exclusividade para aposentados e pensionistas de ambos os planos de benefícios. A fatura é paga por meio de desconto em folha no mês seguinte à realização das despesas. Aceito em mais de 500 mil estabelecimentos (farmácias, supermercados, açougues, restaurantes, livrarias, cinemas, teatros e muitos outros), o Alelo oferece como diferencial descontos de até 85% em compras de medicamentos em algumas das principais redes de farmácias do país. Os usuários ainda contam com um serviço de orientação jurídica, financeira e psicológica, com atendimento telefônico gratuito.

Operações com o Plano 1

Para os participantes do Plano 1, estão disponíveis três tipos de Empréstimo Simples: o ES Rotativo, o ES 13º Salário (adiantamento do 13º salário, sem limite de idade e não submetido à margem consignável para desconto em folha) e o ES Finimob (exclusivo para quitação de saldo de Financiamento Imobiliário). Em 2017, as regras do Fundo de Quitação por Morte (usado para quitar o débito no caso de falecimento do participante) foram alteradas, com a introdução de novas faixas de idade: eram cinco, passaram a ser oito, de acordo com o quadro abaixo. Diferentemente do que é praticado por outras instituições financeiras – que, em geral, elevam os custos de suas operações em função da idade dos tomadores de empréstimos – na PREVI esses custos são suavizados por conta do efeito de solidariedade presente no mútuo.

Simulação

Taxas de FQM - R$ 160 mil / 120 meses
Até 59 anos60 a 64 anos65 a 69 anos70 a 74 anos75 a 79 anos80 a 84 anos85 a 89 anosA partir de 90 anos
Taxas sem solidariedade (% a.a.)0,330,620,981,863,144,967,8213,13
Taxa com solidariedade (% a.a.)0,601,001,202,503,504,004,505,00

Empréstimo Simples em 2017

Plano 1
Contratações27.416
Renovações32.668
Valor líquido (R$ mil)846.474
Estoque carteira (quantidade de contratos)74.254
Volume (R$ mil)4.645.846

Financiamento Imobiliário em 2017

Em 2017,a PREVI ofereceu aos associados a possibilidade de liquidação antecipada de seu financiamento, com desconto. Um número expressivo de participantes optou por aproveitar a oportunidade.

Financiamento Imobiliário em 2017

Plano 1
Contratações230
Valor das concessões (R$ mil)69.175
Estoque carteira (quantidade de contratos)12.185
Volume (R$ mil)3.527.918

Operações com o PREVI Futuro

São três as opções de ES oferecidas aos associados do PREVI Futuro: ES Rotativo, ES 13º Salário e ES Reingresso (crédito pessoal para funcionários do BB da ativa que estejam reingressando no PREVI Futuro).

As condições de concessão de ES para associados do PREVI Futuro mudaram em 2017. O teto de concessão foi elevado de R$ 55 mil para R$ 60 mil, e o prazo de pagamento foi ampliado de 108 para 120 meses. As taxas do Fundo de Quitação por Morte (usado para quitar o débito no caso de falecimento do participante) foram fixadas em cinco faixas, entre 0,1% (para participantes de até 59 anos) e 4,0% (participantes a partir de 90 anos). A metodologia de prazo atuarial vigente para o Plano 1 também foi adotada para os participantes do PREVI Futuro, com os prazos máximos definidos a partir da idade do associado.

Empréstimo Simples em 2017

PREVI Futuro
Contratações36.969
Renovações48.683
Valor líquido (R$ mil)484.567
Estoque carteira (quantidade de contratos)65.768
Volume (R$ mil)1.212.616

Financiamento Imobiliário em 2017

Em 2017, a Carim convocou todos os participantes do PREVI Futuro que estavam aguardando liberação de Financiamento Imobiliário. As convocações, que antes aconteciam com uma periodicidade maior, passaram a ser realizadas semanalmente. Isso pôs fim à fila de espera que começou em 2008, quando as operações de financiamento imobiliário foram abertas aos associados do plano. As convocações eram pouco frequentes por causa de limitações legais que reduziam os recursos disponíveis para operações de créditos com participantes.

Um total de 5.130 associados, todos com pelo menos 10 anos de contribuição ao plano, foram chamados. Os convocados podem financiar até 100% do valor de avaliação do imóvel por até 420 meses. Desde setembro de 2008, 11.400 associados foram convocados e 615 mutuários beneficiados. Ao todo, já foram financiados R$ 129,5 milhões.

Financiamento Imobiliário em 2017

PREVI Futuro
Contratações328
Valor das concessões (R$ mil)79.356
Estoque carteira (quantidade de contratos)669
Volume (R$ mil)148.567

Recuperação de créditos

Em 2017, a PREVI ultrapassou R$ 400 milhões acumulados em recuperação de créditos, referentes às operações de Empréstimos Simples, Financiamentos Imobiliários e Dívidas Previdenciárias. No ano, o montante recuperado atingiu R$ 70,3 milhões, o que representou um incremento de 36,8% em relação a 2016. A atuação da PREVI, em conjunto com empresas especializadas em recuperação de créditos e dos escritórios de advocacia que representam a Entidade, foi determinante para o alcance dos resultados.

Plano de Gestão Administrativa (PGA)

Objetivo estratégico: gestão eficiente e eficaz

O Plano de Gestão Administrativa (PGA) realiza o pagamento das despesas relativas aos planos de benefícios e provê recursos para arcar com os custos operacionais e administrativos da PREVI como um todo. É alimentado pela taxa de carregamento dos planos (4% no Plano 1 e no PREVI Futuro e 2,5% na Capec) e do Fundo Administrativo (formado pelas rentabilidades dos investimentos do PGA e pelos excedentes, de anos anteriores, das contribuições provenientes das taxas de carregamento dos planos) além da taxa de administração sobre investimentos.

Em 2017, houve esforço para preservar o valor atual do fundo administrativo do PGA, com reduções escalonadas de gastos e atenção à solvência do plano. Nos próximos anos, o controle de despesas, a renegociação de contratos com fornecedores e a busca por maior eficiência operacional continuarão como pontos de atenção por parte da gestão.

O valor orçado para as despesas administrativas no ano foi de R$ 370 milhões, considerando inclusive o depósito judicial do PIS/Cofins, e o realizado foi de R$ 337 milhões, 8,79% inferior ao estimado para o período. Em comparação com o exercício de 2016, houve um aumento de 5,17% nas despesas realizadas em 2017, variação um pouco superior ao INPC do ano, que foi de 2,07%. Esse aumento se deve ao pagamento de multa e juros cobrados da PREVI pela Receita Federal no valor de R$ 11.027.330,30, decorrentes do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) incidente sobre o pagamento realizado em fevereiro de 2011 para todos os aposentados e pensionistas da Entidade que foram beneficiados pelo crédito do Benefício Especial Temporário (BET), na forma de adiantamento extrafolha. Caso não houvesse a cobrança, as despesas administrativas de 2017 teriam um valor nominal inferior ao de 2016, o que traduz o esforço de economia de todas as áreas da PREVI.

Detalhamento das despesas administrativas de 2017

O detalhamento das despesas administrativas, no quadro a seguir, apresenta a visão da contabilidade, em que o depósito judicial do PIS/Cofins, incluído no item “Contingências”, não é somado ao total das despesas administrativas. Nessa abordagem, a variação das despesas administrativas de 2017 e 2016 é de 2,91%.

COMPOSIÇÃO DAS DESPESAS (R$ Mil)

Plano Administrativo
20162017Variação (%)
Total das Despesas Administrativas299.700308.4322,91
Pessoal e encargos191.812185.262(3,41)
Treinamento/Congressos e seminários2.1413.70372,96
Viagens e estadias1.9151.835(4,18)
Serviços de terceiros40.78744.1138,15
Despesas gerais45.13546.4662,95
Depreciações e amortizações9.6837.791(19,54)
Tributos8.2018.2190,22
Outras2611.042
Constituições/Reversões de contingências20.86328.71937,66
Reversão de recursos para os Planos de Benefícios2119(9,52)

Diversas evoluções no modelo orçamentário da PREVI foram registradas em 2017. Em um esforço ligado diretamente ao objetivo estratégico “Gestão eficiente e eficaz”, foi implementado um novo modelo que inclui a definição de uma meta orçamentária e de um prazo para atingi-la. Essas definições foram tomadas dentro do conceito de orçamento base zero, no qual não se faz referência aos dados orçados ou realizados no último exercício. O segundo método, o matricial, também foi adotado; sua premissa é de que os gestores de uma determinada área passem a negociar seu orçamento com gestores de outras áreas. A introdução da figura dos “pacoteiros” – gerentes executivos responsáveis por grupos orçamentários, com poder de negociação junto às áreas e metas a cumprir – trouxe mais transparência e integração ao processo.

Os salários dos dirigentes da Entidade, no quadro a seguir, não foram reajustados em 2017:

Remuneração mensal paga à administração da PREVI (R$)

Diretoria Executiva
Presidente64.138,30
Diretor54.358,52
Conselho Deliberativo
Titular*16.034,58
Suplente8.017,29
Conselho Fiscal
Titular*12.827,66
Suplente6.413,83
Conselhos Consultivos Plano 1 e PREVI Futuro0

* Proporcionalidade sobre remuneração do Presidente, conforme regimento interno.

No relacionamento com fornecedores, foram fixadas (e batidas) metas de redução de custos, que incluíram a revisão e a renegociação de todos os contratos vigentes. E, pela primeira vez, a Política de Investimentos específica do PGA foi considerada no fluxo de trabalho. Com tudo isso, foi possível fazer um planejamento orçamentário de prazo mais longo, já considerando uma futura redução da taxa de carregamento e a sustentabilidade financeira da PREVI. [GRI 102-9]

Projeto Compras [GRI 102-9]

Prosseguiu em 2017 a evolução do Projeto Compras, que vai introduzir um sistema novo para processamento do cadastro de fornecedores, requisição de material de expediente, compras e contratações e pagamentos de bens e serviços. Quando estiver totalmente operante, o sistema vai permitir maior captação de fornecedores e uma potencial melhoria no processo de negociação de preços. Facilidades como o autocadastro, o acompanhamento das concorrências e o envio de documentos digitais vão trazer mais eficiência e otimização de custos aos processos de compras da PREVI.