Revista Previ

Tempo e contribuição são dois fatores fundamentais para o crescimento do saldo de conta dos participantes do PREVI Futuro. Mas há ainda outro elemento importante nessa equação: a rentabilidade. É ela que incrementa o valor do saldo.

Para que o participante do PREVI Futuro possa ter alguma influência na rentabilidade e escolha a melhor relação entre risco e retorno para os recursos investidos em sua conta, foi criado o programa Perfis de Investimento. Por ser um plano estruturado na modalidade Contribuição Variável, o regulamento do Plano prevê que o benefício de aposentadoria dependerá dos recursos acumulados, portanto é preciso dar ao participante alternativas para a alocação de seus investimentos.

Como isso funciona na prática? O associado pode escolher entre quatro Perfis de Investimento, cada um com um limite diferente para a alocação em renda variável, critério que diferencia a alocação dos Perfis.

Ao escolher o Perfil em que deseja alocar seus recursos, o participante deve levar em consideração alguns fatores. Em primeiro lugar, suas características como investidor. Você é daqueles que não suporta perder dinheiro e prefere ver o saldo crescer um pouco todo mês? Ou é daqueles que não se importa em perder de vez em quando para ganhar mais na hora da alta?

No Autoatendimento do site e no App PREVI, é possível responder à Análise do Perfil do Investidor (API) para saber qual é o mais adequado à sua estratégia de investimento de longo prazo.

Longo prazo, curto prazo

No entanto, é necessário compreender que a Análise do Perfil do Investidor não é um reflexo perfeito do Perfil de Investimento, especialmente porque estamos falando de previdência. Lembre-se de que um fundo previdenciário tem um horizonte de longo prazo e um objetivo claro, que é garantir o pagamento do benefício de aposentadoria.

Por isso, é preciso levar em conta outros fatores, como sua fase na carreira, idade e tempo de contribuição. Para quem está muito perto de se aposentar, por exemplo, não é recomendado ter alta exposição a riscos. Afinal, em caso de perda, pode não haver tempo suficiente para a recuperação, o que afetaria o valor do benefício.

Por outro lado, quem está no início de carreira tem mais tempo para buscar rentabilidades maiores e se recuperar de eventuais perdas. Escolher um perfil com menor alocação em renda variável traz menor volatilidade. Mas, num cenário de queda da taxa básica de juros (Selic) no longo prazo, os títulos públicos poderão ter rentabilidade igual ou até mesmo inferior à meta atuarial do PREVI Futuro (INPC + 5% ao ano). Isso tende a reduzir a maximização do saldo de conta, o que pode impactar o benefício futuro.

Em todo caso, a escolha cabe ao participante, e deve ser tomada com a perspectiva de longo prazo, sob o ponto de vista previdenciário e não como estratégia de investimento pessoal de curto prazo. Movimentos bruscos podem causar perdas desnecessárias e difíceis de se recuperar. O melhor perfil é o mais adequado a suas características e objetivos pessoais, período de vida e estágio de carreira. Use o Simulador de Renda do PREVI Futuro, estude as variáveis de tempo e rentabilidade e escolha o perfil que atenda suas necessidades.

Cuidado ao migrar

Após a primeira migração, é necessário cumprir uma carência de 12 meses para que uma nova migração seja permitida. Mas é preciso tomar cuidado com esse movimento. Sair de um perfil que está em baixa para outro em alta pode fazer com que você perca uma eventual recuperação do perfil em que seus recursos estavam alocados anteriormente. Isso não quer dizer que você deva permanecer sempre no mesmo perfil. Se fizer a migração, faça de forma consciente, como uma perspectiva de longo prazo, e não somente em função das flutuações do mercado. Sua aposentadoria agradece.

Perfis de Investimento

Conservador – 0% Renda Variável

Moderado – 0% a 20% Renda Variável

Arrojado – 20% a 40% Renda Variável

Agressivo – 40% a 60% Renda Variável