Edição 173 Agosto/2013

Editorial

Pisando firme

Benefícios temporários como o BET e a suspensão da cobrança das contribuições poderão ser interrompidos em breve

O compromisso de um fundo de pensão é de longo prazo. Sua obrigação é prover os benefícios a seus participantes e respectivos pensionistas, não por alguns anos, mas por décadas. Para isso, deve manter uma situação de equilíbrio, acumulando reservas na medida exata do compromisso assumido.

Nos últimos anos, bons ventos da economia e uma excelente gestão dos investimentos permitiram à PREVI conquistar superávits consecutivos no Plano 1 e distribuir bilhões em benefícios adicionais aos participantes. No entanto, um cenário global mais turbulento e a perspectiva de juros mais baixos no longo prazo sinalizam o fim desse ciclo, ainda que a taxa básica de juros esteja sendo elevada gradualmente pelo Banco Central desde abril.

Com isso, benefícios temporários como o BET e a suspensão da cobrança das contribuições poderão ser interrompidos em breve. O Plano 1 volta à situação de normalidade, sem superávits ou déficits, seguro como sempre, pisando firme com a certeza de que nossa gestão ativa ajuda a turbinar os resultados nos bons momentos e a reduzir perdas nas horas negativas.

Ainda neste número, apresentamos um guia sobre os benefícios do Plano PREVI Futuro que, ao completar 15 anos de existência, começa a receber seus primeiros pedidos de aposentadoria. Mas é sempre bom fazer as suas contas para ver se vale a pena sair da ativa tão cedo. Afinal, tempo, contribuição e rentabilidade formam o tripé que garante uma boa renda de aposentadoria. E, quanto mais de cada um, melhor.

A revista também traz orientações sobre a Instrução Normativa 1.343 da Receita Federal, que define os procedimentos a serem adotados para a compensação tributária dos participantes que contribuíram para a PREVI entre 1989 e 1995.

E, por falar em compromisso de longo prazo, temos o prazer de contar a história da família Borges e suas três gerações de participantes da PREVI. Porque, juntos e com os pés no chão, nós vamos longe.

 

Abraço,

Dan Conrado

Presidente

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