Edição 173 Agosto/2013

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Gestão Ativa

PREVI segue trabalhando, com olhos no futuro e mãos à obra no presente

A gestão ativa é fundamental para que a Entidade cumpra com seus compromissos. Para o diretor de Investimentos, Renê Sanda, as responsabilidades do fundo são da mesma magnitude do seu patrimônio. “Precisamos gerar em média R$ 50 milhões por dia para manter o plano equilibrado”, diz.

E qual é a receita para vencer esse desafio? “Investir com foco no médio e longo prazo”, responde Renê. “Analisar a conjuntura econômica, identificar os setores com maior expectativa de criação de valor e comprar ou vender ativos considerando sua liquidez”, enumera.

Atuação intensa também no PREVI Futuro

No entanto, engana-se quem acha que, ao mirar o futuro, a PREVI fica parada no presente. Não dá para deitar em berço esplêndido. “As crises trazem riscos e oportunidades que, se bem avaliadas, podem gerar muito valor aos paticipantes”, diz Renê.

Um bom exemplo de gestão ativa é que, no PREVI Futuro, desde que foram iniciados os investimentos do Plano em renda variável, no ano de 2006, a rentabilidade alcançada tem sido superior ao índice de referência adotado. Ao considerarmos o acumulado em todo o período, a diferença entre a rentabilidade obtida pela PREVI e a dos índices que foram utilizados como referência chega a 11,81% (veja quadro a seguir). “Isso demonstra o quanto suamos a camisa diariamente para poder oferecer aos participantes os melhores benefícios”, afirma Renê.

Evidentemente, em qualquer plano sempre haverá uma parcela de investimentos que acabam não gerando o retorno esperado, especialmente em um cenário turbulento. No entanto, situações de forte queda de uma
determinada ação, como no caso recente dos papéis do Grupo X, atingem diretamente esse tipo de carteira. “Para minimizar esse efeito, acompanhamos o desempenho de curto prazo de todas as ações da carteira e, se necessário, acionamos o mecanismo conhecido como stop loss (interrupção de perdas)”, diz Renê.

Isso quer dizer que a PREVI vende ações mesmo que isso provoque um desbalanceamento em relação ao índice que está sendo tomado como alvo, para evitar perdas maiores. “Foi exatamente a situação do Grupo X”, explica Renê. “Se tivéssemos mantido a gestão pura e simplesmente passiva, haveria prejuízos muito mais significativos.”

Em função dessa postura atuante, o prejuízo com papéis do Grupo X acabou sendo irrisório se comparado ao patrimônio total do PREVI Futuro. Além disso, a PREVI não possui títulos de dívida do Grupo, o que significa que não está exposta a risco de crédito relativo a essas empresas. Ou seja, não é credora e não haverá perdas caso o Grupo X deixe de pagar suas dívidas junto a terceiros.

No Rumo Certo

Na nova realidade, obter boas rentabilidades tanto no Plano 1 quanto no PREVI Futuro é tarefa cada vez mais árdua. A PREVI segue trabalhando para isso, com olhos no futuro e mãos à obra no presente. Só assim, com a gestão ativa dos investimentos, é possível identificar e aproveitar as oportunidades que surgem nesse cenário dinâmico. Ganhos e eventuais perdas são inerentes ao negócio, mas a PREVI tem um corpo técnico capacitado e comprometido com a geração de resultados. A gestão dos investimentos é feita internamente por funcionários que também são participantes dos planos de benefícios, o que não acontece na maioria das outras entidades de previdência. Isso traz um diferencial importante no grau de comprometimento. Afinal, cada funcionário da PREVI está cuidando dos recursos que serão usados para pagar os benefícios de todos os associados, inclusive dele próprio. O saldo da performance dos gestores e técnicos tem sido extremamente positivo, quando comparado a qualquer índice de referência.

A PREVI continua no rumo certo para honrar os compromissos assumidos com quase 200 mil associados em seus planos de benefícios. Sempre pronta a aproveitar os ventos favoráveis da economia, e ágil e sólida para enfrentar os momentos difíceis.

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