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Plano 1

Plano 1 tem superávit acumulado de R$ 13,92 bilhões em 2020

Rentabilidade do plano no ano foi de 17,20%, acima da meta atuarial do período

05/03/2021

O Plano 1 encerrou o ano com resultado positivo de R$ 11,54 bilhões e superávit acumulado de R$ 13,92 bilhões. O plano, que no início da pandemia teve sua rentabilidade impactada negativamente com a queda do índice Bovespa, obteve uma recuperação expressiva com a alta da bolsa nos dois últimos trimestres de 2020. A rentabilidade acumulada atingiu 17,20% e superou a meta atuarial de 10,46%.

Confira o desempenho de cada segmento da carteira de investimentos:

Segmento Rentabilidade Alocação (em R$) Alocação (em % da carteira)
Renda Fixa 9,74% R$ 96,64 bilhões 45,84%
Renda Variável 29,18% R$ 96,10 bilhões 45,59%
Operações com participantes 10,40% R$ 5,43 bilhões 2,57%
Investimentos imobiliários 11,09% R$ 11,34 bilhões 5,38%
Investimentos estruturados 13,02% R$ 1,01 bilhão 0,48%
Investimentos no exterior 42,70% R$ 305,93 milhões 0,15%

Destaques

A Renda Variável foi um dos principais destaques de rentabilidade do Plano 1. Entre os desempenhos dos ativos da carteira, um dos mais relevantes foi o da Vale, que teve uma valorização de cerca de 70%. Em 2020 o acordo de acionistas da companhia chegou ao fim, encerrando um ciclo importante de aprimoramento da governança da companhia.

Os investimentos no exterior também se sobressaíram e tiveram a rentabilidade mais alta entre os ativos. O valor total do segmento no fim de 2020 era de R$ 305,93 milhões, cerca de 0,15% da carteira. Na atualização da Política de Investimentos do Plano 1, realizada no final de 2020, os limites de alocação alvo para o segmento cresceram. Como o mercado financeiro brasileiro representa apenas cerca de 1,5% do mercado de renda fixa e por volta de 0,7% do mercado de renda variável mundial, aumentar o investimento no exterior é também aumentar a chance de ter boas oportunidades.

Mesmo durante a crise, a Previ viu boas oportunidades surgindo, principalmente em relação aos títulos de Renda Fixa. Com uma gestão de liquidez ativa, o Plano 1 teve caixa para comprar grandes volumes de títulos público federais de longo prazo, as NTN-B, com taxas de juros atraentes e perfil de vencimento semelhante ao passivo atuarial dos planos.

Gestão com excelência

O ano de 2020 foi desafiador, com os impactos da crise sanitária causada pela pandemia de Covid-19 refletidos na economia. Ainda assim, a gestão ativa da Previ provou sua eficiência com os resultados. Mas tão importante quanto o desempenho obtido no ano é a confirmação da solidez dos planos de benefícios, que traz mais segurança para todos os associados e permitiu que fossem realizadas estratégias de investimento em plena crise, além da adoção de medidas de apoio aos associados, como a suspensão de parcelas do Empréstimo Simples. 

Em momento algum faltou liquidez para o pagamento dos benefícios, nem foi necessário vender ativos de forma emergencial. Esses resultados comprovam mais uma vez a resiliência da carteira de ativos da Previ, além da excelência na administração desses investimentos, de acordo com a estratégia fixada para cada plano. 

E 2021?

A pandemia de Covid-19 não acabou. O cenário econômico para 2021 ainda é de instabilidade, mas o resultado positivo traz mais tranquilidade e equilíbrio para o futuro. A visão em uma entidade fechada de previdência complementar como a Previ deve ser sempre voltada para o longo prazo. 

É essa perspectiva que proporciona a continuidade dos pilares da estratégia da Entidade, que serão mantidos: uma excelente qualidade de governança e gestão de investimentos, uma carteira de ativos sólida e diversificada e uma gestão de liquidez de primeira linha.

 

 

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