Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
(31/12 de 2002 e 2001)

1 - Contexto Operacional

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI - é uma entidade fechada de previdência complementar sem fins lucrativos, que obedece às normas expedidas pelo Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS, por intermédio do Conselho de Gestão da Previdência Complementar - CGPC - e da Secretaria de Previdência Complementar - SPC.

A Entidade tem por objetivo principal assegurar a seus participantes e respectivos dependentes benefícios complementares ou assemelhados aos da Previdência Oficial.

Os recursos de que a Entidade dispõe para consecução de seus objetivos são representados por contribuições das suas patrocinadoras, essencialmente o Banco do Brasil S.A., de seus participantes e pelos rendimentos das aplicações desses recursos, que devem obedecer ao disposto em resoluções do Conselho Monetário Nacional - CMN. A Entidade aplica seus recursos financeiros integralmente no País e não distribui lucro ou participações em seus investimentos.


2 - Planos de Benefícios

A Entidade possui dois planos de benefícios. O Plano de Benefícios 1 funciona no modelo de benefício definido. Participam deste Plano aqueles que detinham a condição de associado da PREVI em 23/12/1997. O Plano de Benefícios 2 é um plano misto, constituído parte por benefício definido e parte por contribuição definida. Seu Regulamento foi aprovado em 10/6/1998 pela Secretaria de Previdência Complementar.

3 - Apresentação das Demonstrações Contábeis - Ambiente Regulatório

As Demonstrações Contábeis foram elaboradas em conformidade com a Lei Complementar nº 109, de 29/5/2001, e com observância da Resolução CGPC n.º 5, de 30/1/2002, modificada pela de nº 10, de 5/7/2002, que introduziu alterações nas normas que regulam os procedimentos contábeis dos fundos de pensão, com significativa mudança na planificação contábil.

A nova sistemática apresenta como principal característica a segregação dos registros contábeis por plano de benefícios. Mantém-se a contabilização em programas distintos segundo a natureza e a finalidade das transações. Os registros compreendem programa-fim (previdencial) e programas-meio (administrativo e de investimentos). A PREVI passou a gerar, por plano de benefícios, balancete de operações comuns, de operações administrativas e consolidado. O objetivo é demonstrar com clareza a apuração dos resultados e controlar as migrações de recursos entre os diferentes programas e planos de benefícios.

A escrituração contábil é centralizada na sua Sede e está revestida das formalidades legais, com registro em livros obrigatórios capazes de assegurar sua exatidão.

Para permitir a comparação das informações relativas ao exercício de 2002 com o exercício anterior, em face da mudança na planificação contábil, foram efetuadas as seguintes alterações nas Demonstrações Contábeis:

- Redução no patrimônio de R$ 70.740 mil, referente ao controle gerencial da Carteira de Pecúlio, que no exercício de 2002 passou a ser controlado em conta de compensação;

- "Debêntures não Conversíveis com Participação" (R$ 22.824 mil) foram reclassificadas do segmento de Renda Variável para o de Renda Fixa e "Fundos de Investimentos Imobiliários" (R$ 46.752 mil), do segmento de Renda Variável para o de Investimentos Imobiliários.

As demonstrações contábeis estão apresentadas em milhares de reais, em conformidade com as normas específicas aplicáveis às entidades fechadas de previdência complementar.

4 - Principais Diretrizes Contábeis

As principais práticas adotadas pela Entidade estão resumidas a seguir:

4.1 As despesas referentes à depreciação e amortização dos componentes dos Investimentos Imobiliários e do Ativo Permanente são apuradas em registros auxiliares. Essas despesas são apropriadas em contas de resultado, conforme legislação em vigor.

4.2 Segundo norma vigente, rendimentos como bonificações, dividendos e juros sobre o capital próprio são reconhecidos pelo Princípio da Competência, assim como as demais receitas e despesas.

4.3 Os títulos de Renda Fixa são registrados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos pro rata dia até a data do balanço. Os ágios e deságios ocorridos por ocasião da aquisição são corrigidos e amortizados pro rata dia pelo prazo que decorre da aquisição até o vencimento dos títulos. Estes títulos, de acordo com a Resolução CGPC nº 4, de 30/1/2002, estão classificados na categoria "Títulos para Negociação".

4.4 Os títulos e valores mobiliários, com exceção das debêntures da carteira própria, são avaliados a valor de mercado - que corresponde ao valor que se obteria com a venda definitiva dos títulos. As valorizações/desvalorizações apuradas em relação ao valor contábil são lançadas em contrapartida às contas de resultado.

4.5 As ações adquiridas no mercado à vista são registradas pelo custo de aquisição, acrescido de despesas de corretagem e outras taxas, e avaliadas ao valor de mercado pela cotação média na data mais próxima à do balanço, na Bolsa de Valores em que a ação tenha alcançado maior liquidez. A variação oriunda da comparação entre os valores contábeis e os de mercado é apropriada diretamente ao resultado do exercício.

4.6 As ações que não tenham sido negociadas na Bolsa de Valores ou em Mercado de Balcão organizado, por período superior a seis meses, são avaliadas pelo último valor patrimonial publicado ou pelo custo, dos dois o menor.

4.7 Os investimentos imobiliários estão registrados ao custo de aquisição reavaliado. São depreciados (exceto terrenos) pelo método linear à taxa de 2% ao ano ou às taxas correspondentes ao tempo de vida útil remanescente fixada nos laudos de reavaliação. As instalações são demonstradas ao custo de aquisição e depreciadas pelo método linear à taxa de 10% ao ano.

4.8 Os bens que constituem o Ativo Permanente - Imobilizado são depreciados pelo método linear às taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil fixado por espécie. Para móveis, utensílios, máquinas e equipamentos são adotados 10% ao ano; e 20% ao ano para computadores e periféricos. Os gastos com software são amortizados à taxa de 20% ao ano. No Ativo Permanente - Diferido estão registrados os seguintes gastos:

a) Plano Diretor de Informática - PDI, no valor de R$ 6.037 mil (R$ 9.850 mil, em 2001), que vem sendo amortizado à taxa de 20% ao ano;

b) Projeto Controladoria e Arquitetura Organizacional, no valor de R$ 2.804 mil (sem incremento no ano de 2002). Estes gastos serão amortizados à taxa de 10% ao ano a partir de janeiro/2003.

4.9 O registro das despesas administrativas é feito por meio de sistema de alocação direta, combinado com rateio de despesas comuns à administração previdencial e de investimentos.

4.10 O registro contábil da provisão referente aos direitos creditórios de liquidação duvidosa estão em conformidade com os critérios definidos pela Resolução CGPC nº5, de 30/1/2002.

4.11 O Imposto de Renda é calculado com base no Regime Especial de Tributação - RET, conforme Medida Provisória nº 2.222, de 30/9/2001.

5 - Relacionamento com a Patrocinadora

5.1 O Banco do Brasil S.A. é a principal patrocinadora e contribuinte da Entidade e assegura a manutenção de seus planos de benefícios. Durante o exercício de 2002, a Entidade efetuou diversas operações no mercado financeiro com o Banco e com sua subsidiária BB - DTVM.

5.1 O Banco do Brasil S.A. é responsável pelo processamento da folha de pagamento dos participantes ativos, base para o recebimento das contribuições.

6 - Ativo

6.1 Disponível O saldo existente em 31/12/2002, de R$ 4.680 mil, corresponde às disponibilidades destinadas a responder pelos compromissos agendados para 2/1/2003.

6.2 Realizável - Programa de Investimentos

R$ mil
Descrição Exercício
Atual
Exercício
Anterior
Renda Fixa 12.405.325 11.289.175
Títulos de Responsabilidade
do Governo Federal
173.202 151.169
Aplicações em
Instituições Financeiras
12.122.631 11.019.795
Títulos de Empresas 109.492 118.211
Renda Variável 25.300.139 20.880.841
Mercado de Ações 13.725.303 13.623.584
Fundos de Investimentos 11.574.836 7.257.257
Investimentos Imobiliários 2.385.577 2.332.851
Terrenos 1.150 1.150
Em Construção 131.911 120.150
Edificações 1.275.018 1.269.348
Participações 922.163 894.860
Direitos em Alienações
de Investimentos Imobiliários
1.312 591
Fundos de Investimentos Imobiliários 54.023 46.752
Operações com Participantes 3.368.927 3.295.166
Empréstimos 755.033 711.024
Financiamentos Imobiliários 2.613.894 2.584.142
Total do Realizável
do Programa de Investimentos
43.459.968 37.798.033


6.2.1 Renda Fixa

Do valor aplicado em Quotas de Fundos de Investimento Financeiro - Renda Fixa, R$ 81.385 mil referem-se aos ativos líquidos do Plano 2 (R$ 42.673 mil, em 2001).

As debêntures da carteira própria não sofreram avaliação a valor de mercado. Esses títulos estão registrados pelo valor de aquisição acrescido de juros e correção pelo indexador contratado.

Em agosto de 2002, foram baixadas da carteira de Renda Fixa 2.100 debêntures da empresa Participações ABC S.A., correspondentes a R$ 34.734 mil, que se encontravam 100% provisionados. Deste total, R$ 25.996 mil foram recuperados mediante arrematação da fração ideal de 13,5% do Shopping Mappin ABC, garantia real do investimento, e R$ 561 mil relativos a depósitos judiciais de receitas de aluguéis arrestados. Esgotadas as alternativas de recuperação, o valor remanescente foi baixado como perda.

Discriminamos abaixo os títulos para negociação da carteira própria, ajustados a valor de mercado:

R$ mil
Título Vencimento Valor
Contábil
Valor de
Mercado
Ajuste
LFT-210100 20/10/2004 7.277 7.018 (259)
LFT-210100 15/12/2004 172.868 166.184 (6.684)
Total 180.145 173.202 (6.943)

Obs.: Para obtenção do valor de mercado, foram utilizadas as cotações da BB-DTVM aplicadas nas carteiras dos fundos de renda fixa, exclusivos da PREVI, para papéis de igual tipo e vencimento.


6.2.2 Renda Variável

A PREVI decidiu reavaliar pelo valor econômico suas participações em empresas sem cotação na Bolsa de Valores, respaldada na Resolução CGPC n.º 4, de 30/1/2002, que estabelece critérios para registro e avaliação contábil de títulos e valores mobiliários das entidades fechadas de previdência complementar. A PREVI baseou-se também na Instrução CVM n.º 340, de 29/6/2000, que permite a avaliação econômica de ativos alocados em Fundos de Investimentos. O valor econômico representa a mensuração do investimento pelo provável valor de realização. No exercício de 2002, foi reavaliada a Litel, sociedade de propósito específico (SPE), acionista da Valepar, controladora da Cia. Vale do Rio Doce. Foi utilizado o critério de valor econômico, o que gerou aumento no patrimônio da ordem de R$ 5.214.433 mil.

A seguir, estão discriminadas as ações da carteira própria e dos fundos de investimentos exclusivos que não foram negociadas na Bolsa de Valores ou em Mercado de Balcão organizado, nos últimos seis meses:

R$ mil
Renda Variável
1) Carteira Própria (mercado à vista) 1.469.594
Açominas ON -
Aracruz PNA -
Bilbao Vizcaya PN -
BR Ferrovias ON 9.325
BR Ferrovias PN 4.470
CapitalPart ON -
Coelba PNAEJ 8.657
Celpe ON -
Celesc ON N2 31.829
Ferroban ON 2.118
Ferroban PN 6.295
Gazeta Mercantil PN 210
Guaraniana ON 921.710
Hopi Hari ON 2.543
Hopi Hari PN 4.738
Inepar ON 12.327
Invitel ON 120.703
La Fonte Tel ON 28.166
La Fonte Part ON 29.231
Litel Participações ON 3
Litel Participações PNA 5
Master PNA -
Melpaper PN 86
Newtel Participações ON 87.372
Santos Brasil ON 12.658
Sauípe ON -
Sauípe PN -
Terminais Portuários
Ponta do Félix
ON 21.826
Terminais Portuários
Ponta do Félix
PNA 29.673
Terminais Portuários
Ponta do Félix
PNB 13.403
Tigre ON 122.246
2) Fundos Exclusivos 10.001.165
521 Participações Renda Fixa IV 391.333
521 Participações Carteira Livre I 1.724.788
Guaraniana Ações Price 291.693
Guaraniana Carteira Livre I 246.915
Litel Participações Carteira Ativa 4.857.318
Litel Participações Carteira Ativa I 2.407.939
Invepar Carteira Livre I 81.179


6.2.3 Investimentos Imobiliário

O valor contábil do Hotel Le Meridien - registrado em Participações Complexo Hoteleiro - foi reduzido em R$ 8.154 mil, em contrapartida com a rubrica Anulação de Receitas, por ter sido contabilizado a maior o resultado da reavaliação do empreendimento ocorrida em outubro de 2000.

A Entidade efetuou em 2002, com base em laudos de empresas independentes, reavaliação de 27 imóveis em consonância com a Resolução CMN n.º 2.829, de 30 de março de 2001. As reavaliações ocasionaram aumento líquido de R$ 60.432 mil no valor da carteira. Apresentamos a seguir os efeitos produzidos em cada categoria:

R$ mil
Categorias Valor de Reavaliação Valor Anterior Ajuste
Edificações Locadas à Patrocinadora 10.030 8.609 1.421
Edificações Locadas a Terceiros 242.421 196.369 46.052
Edificações de Uso Próprio 35.652 37.774 (2.122)
Participações em
Shopping Center
120.090 105.009 15.081
Total 408.193 347.761 60.432


6.2.4 Operações com Participantes

As operações com participantes correspondem a empréstimos simples e a financiamentos imobiliários. Seus saldos incluem principal, juros e atualização monetária até a data do balanço.

R$ mil
2002 2001
Empréstimos Simples 755.033 711.024
Financiamentos Imobiliários 2.613.894 2.584.142
Total 3.368.927 3.295.166


Em 11/11/2002, o Conselho Deliberativo aprovou proposta de saneamento da carteira de financiamento imobiliário, respaldada por estudos elaborados pelo GT CARIM III. Para suportar o impacto patrimonial pela implementação da metodologia aprovada, foi constituída provisão no Exigível Contingencial da ordem de R$ 271.570 mil. O resultado das operações com participantes está assim demonstrado:

R$ mil
2002 2001
Empréstimos Simples 182.534 95.248
Rendas/Variações Positivas 172.104 118.881
Deduções/Variações Negativas (6.449) (5.828)
Formação de Fundos (12.334) (7.952)
Contingências/Reversões 29.213 (9.853)
Financiamentos Imobiliários (16.172) (322.358)
Rendas/Variações Positivas 341.492 305.979
Deduções/Variações Negativas (94.972) (497.940)
Formação de Fundos (169.496) (116.617)
Contingências/Constituições (93.196) (13.780)


6.2.5 Provisão para Devedores Duvidosos

Com vistas a cobrir possíveis perdas nos investimentos realizados pela Entidade, constituiu-se provisão para devedores duvidosos no valor de R$ 1.067.175 mil (R$ 1.067.295 mil em 2001). Foi considerado, para efeito de cálculo dos percentuais, o valor das carteiras sem o efeito da provisão, conforme discriminado abaixo:

a) Renda Fixa - valores não recebidos relativos ao principal, juros e correção monetária de debêntures de empresas - R$ 426.062 mil - 3,32% da carteira (R$ 346.518 mil, em 2001);

b) Renda Variável - valor contábil das ações de empresas concordatárias e em processo de falência (R$ 18.770 mil) - 0,07% da carteira, sem alteração no exercício de 2002;

c) Investimentos Imobiliários - aluguéis e encargos a receber em situação de inadimplência - R$ 13.732 mil (R$ 153.364 mil em 2001). A redução do valor decorreu da baixa como perda de dívidas de locatários inadimplentes, de acordo com decisão da Diretoria;

d) Operações com Participantes - parcelas vencidas e vincendas:

- Empréstimos Simples - R$ 3.486 mil - 0,46% (R$ 3.303 mil, em 2001)

- Financiamentos Imobiliários - R$ 605.125 mil - 18,79% (R$ 545.340 mil, em 2001).

7 - Passivo

7.1 Exigível Operacional

Na rubrica Recursos Futuros, estão contabilizadas as contribuições amortizantes antecipadas previstas no contrato firmado pela PREVI e o Banco do Brasil S.A., em 24/12/1997, e aditado em 9/2/1998. Estas contribuições somente serão contabilizadas como recursos do programa previdencial em exercícios posteriores, quando da sua realização, em obediência ao Princípio da Competência.

Em 31/12/2002, o saldo das contribuições amortizantes antecipadas era de R$ 5.239.242 mil (R$ 3.264.285 mil, em 2001). Essas contribuições são atualizadas mensalmente pelo IGP-DI mais 6% ao ano. Pelo regime de caixa, tais contribuições sensibilizam mensalmente o fluxo financeiro do programa previdencial. Destacam-se, também, nesse grupamento os seguintes valores: R$ 97.884 mil (Reserva Matemática a Devolver), R$ 11.264 mil (Pecúlios a Pagar) e R$ 13.650 mil, relativo ao compromisso com o imposto de renda sobre investimentos, referente ao trimestre outubro/dezembro de 2002, calculado de acordo com o Regime Especial de Tributação - RET.

7.2 Exigível Contingencial

7.2.1 Contingências Previdenciais

Foram constituídas provisões no valor de R$ 319.361 mil (R$ 248.501 mil, em 2001) para fazer face a ações interpostas contra a PREVI por ex-participantes, relativas à devolução de contribuições pessoais e patronais, conforme avaliação da Assessoria Jurídica.

7.2.2 Contingências Fiscais

Em 28/12/2001, a PREVI aderiu ao Regime Especial de Tributação - RET, previsto no artigo 2º da Medida Provisória nº 2.222, de 4/9/2001, relativamente à tributação do Imposto de Renda sobre fatos geradores ocorridos a partir de 1/9/2001.

Em seu artigo 5º, a MP 2.222 facultou a adesão à anistia de tributos federais, representados pelo Imposto de Renda, Programa de Integração Social - PIS, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL.

A anistia representava o pagamento integral ou o parcelamento em seis vezes. O pagamento da primeira parcela dos tributos federais cujos fatos geradores ocorreram até 31/8/2001 vencia em 31/1/2002, sem incidência de multas, juros e atualização monetária.

A PREVI não aderiu à anistia prevista no artigo 5° da MP 2.222, uma vez que no decorrer das discussões sobre a matéria recebeu cópia de decisão datada de 31/1/2002, proferida pelo MM. Juiz de Direito do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Doutor Tourinho Neto, em Agravo de Instrumento impetrado nos autos da ação cautelar inominada, movida pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo, contra a União Federal e a PREVI. Aquele Sindicato buscou obter liminar no sentido de que fosse determinado à PREVI que se abstivesse de aderir à anistia, com desistência das ações fiscais em curso. Negada a liminar pelo juízo de primeira instância, e tendo o Sindicato interposto Agravo de Instrumento, este foi recebido no efeito suspensivo pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Em despacho proferido em 4/9/2002 o MM. Juiz relator do Agravo de Instrumento, Desembargador Federal Carlos Olavo, cassou os efeitos da Liminar que impedia a PREVI de aderir à anistia. A MP nº66, de 29/8/2002, restabeleceu a possibilidade de pagamento, até 30/9/2002, de tributos em atraso com os benefícios previstos na MP nº2.222, acrescidos de juros equivalentes à taxa Selic, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês de janeiro de 2002. Posteriormente, a MP nº 75, de 24/10/2002, concedeu novo prazo - até 29/11/2002 - para recolhimento de tributos na forma idêntica ao previsto na MP nº66. Com base em pareceres da Assessoria Jurídica e dos três escritórios especializados em tributação, contratados para assessoramento na matéria, a PREVI decidiu pelo recolhimento dos seguintes tributos:

Data do Recolhimento Valor
(R$ mil)  
Tributo
17/9/2002 9.047 PIS - fevereiro/1999 a agosto/2001
41.865 COFINS - fevereiro/1999 a agosto/2001

227 IR sobre dividendos distribuídos à PREVI, relativos aos exercícios de 1994 e 1995, cujos pagamentos se deram nos meses de maio e junho/1998 e abril e junho/1999

747.820 IR sobre rendimentos de Renda Fixa - janeiro/1999 a agosto/2001

150.375 IR sobre rendimentos de Renda Variável - outubro/1997 a agosto/2001 (parte)
18/9/2002 21.470 PIS - junho/1994 a janeiro/1999
24/9/2002 360.901 IR sobre rendimentos de Renda Fixa relativos a 1998
30/9/2002 427.571 IR sobre rendimentos de Renda Variável - outubro/1997
792 IR sobre rendimentos de Renda Fixa relativos a janeiro/1999 a agosto/2001 (complemento)
29/11/2002 12.504 IR sobre rendimentos de renda fixa e de renda variável (recálculo)
Total 1.772.572

Não foram aprovados os seguintes recolhimentos:

a) Imposto de renda sobre dividendos, relativos a resultados apurados no período de 1/1/1994 a 31/12/1995, excetuados aqueles recebidos em 1998 e 1999 - A PREVI obteve resultado favorável no julgamento do recurso contra a autuação da Secretaria da Receita Federal perante o Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda. Posteriormente, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional interpôs Recurso Hierárquico, aprovado pelo Sr. Ministro da Fazenda, no sentido de anular a decisão daquele Conselho. A PREVI, intimada a respeito, apresentou contra-razões e aguarda decisão. A Diretoria aprovou a reversão da provisão constituída no valor de R$ 96.483 mil.

b) Imposto de renda sobre rendimentos de renda fixa auferidos no exercício de 1997 - Com base em pareceres da Assessoria Jurídica e dos escritórios de advocacia contratados, a PREVI aguarda julgamento de Recurso contra a autuação da Secretaria da Receita Federal perante o Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda. Encontra-se provisionado o valor de R$ 116.343 mil, que corresponde a 25% do valor da autuação.

c) Imposto de renda sobre rendimentos de mútuos (empréstimos simples e financiamentos imobiliários) auferidos no período de janeiro/1999 a agosto/2001 - Respaldada em parecer da Assessoria Jurídica, a PREVI decidiu pelo não recolhimento do imposto. A decisão proporcionou a reversão dos valores provisionados, com impacto positivo de R$ 165.899 mil no resultado (R$ 31.183 mil - empréstimos simples e R$ 134.716 mil - financiamentos imobiliários).

A adesão à anistia gerou reflexo positivo no resultado da ordem de R$ 745.264 mil. Em dezembro de 2002, a Entidade sofreu autuação da Secretaria da Receita Federal a respeito da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL referente ao exercício de 1997, no valor de R$ 2.161.189 mil. Fundamentada em pareceres jurídicos, que consideram provável êxito no Recurso interposto, e devido a vitórias de outras EFPC no Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, a Diretoria decidiu pela não constituição de provisão.

7.2.3 Demais Contingências

Conforme mencionado no item 6.2.4, Operações com Participantes, foi efetuada provisão contingencial para suportar os deságios nos saldos devedores dos contratos de financiamento imobiliário, pela implementação da proposta do GT CARIM III.


7.2.4 Contingências - Composição
R$ mil
2002 2001
Programa Previdencial 319.361 248.501
Processos judiciais 319.361 248.501
Programa Administrativo - 14.356
PIS/COFINS 14.356
Programa de Investimento 424.476 2.537.263
Imposto de renda sobre os rendimentos das aplicações financeiras em renda fixa 116.343   1.492.549
Imposto de renda sobre os rendimentos das aplicações financeiras em renda variável - 633.845
Imposto de renda sobre os rendimentos das operações com participantes - 155.552
Contingências Fiscais - PIS - 167.724
Investimentos imobiliários 8.627 7.622
Financiamentos imobiliários 299.506 79.971
Total 743.837 2.800.120


7.3 Exigível Atuarial

As provisões matemáticas foram determinadas com base em cálculos atuariais efetuados por profissionais habilitados da Diretoria de Seguridade, conforme parecer datado de 13/2/2003, e sua composição encontra-se demonstrada em consonância com a Resolução CGPC n.º 5, de 30/1/2002, alterada pela de n.º 10, de 5/7/2002. As avaliações atuariais dos Planos de Benefícios 1 e 2, consignadas nas Demonstrações Contábeis, foram realizadas com base nos dados cadastrais do mês de dezembro de 2002.


Demonstrativo da Composição do Exigível Atuarial
R$ mil
Descrição 2002 2001
Benefícios Concedidos 37.139.803 29.363.982
Benefícios do Plano 39.451.198 31.224.467
(-) Contribuições do(s) Patrocinador(es) sobre Benefícios (2.311.395) (1.860.485)
Benefícios a Conceder 7.991.016 8.212.945
Benefícios do Plano
com a Geração Atual
10.611.858 10.270.973
Contribuição Definida 71.811 35.428
Benefício Definido 10.540.047 10.235.545
(-) Contribuições do(s)
Patrocinador(es) sobre
Benefícios da Geração Atual
(721.783) (717.005)
(-) Outras Contribuições
da Geração Atual
(1.899.059) (1.341.023)
(-) Provisões Matemáticas
a Constituir
(9.068.447) (7.503.236)
(-) Serviço Passado (9.068.447) (7.503.236)
Total do Exigível Atuarial 36.062.372 30.073.691


7.3.1 Composição Consolidada do Serviço Passado Contratado

Contribuições contratadas relativas às provisões matemáticas dos participantes com posse no Banco do Brasil S.A. até 14/4/1967, de acordo com contrato firmado com a patrocinadora em 24/12/1997.

R$ mil
Patrocinador Sigla do Plano
de Benefícios
Exercício Atual Exercício Anterior
Serviço Passado Contratado* 9.068.447 7.503.236
Banco do Brasil Plano de Benefícios 1 9.068.447 7.503.236
Total 9.068.447 7.503.236
* Valor calculado atuarialmente


7.3.2 Mutações das Provisões Matemáticas

R$ mil
Benefícios Concedidos Benefícios a Conceder   Provisões
 Matemáticas
 a Constituir
  Total
Saldos em 1º de Jan/2001 26.313.753 7.932.178 (7.074.699) 27.171.232
Apropriação ao resultado 3.050.229 280.767 (428.537) 2.902.459
Saldos em 31 de Dez/2001 29.363.982 8.212.945 (7.503.236) 30.073.691
Apropriação ao resultado 7.775.821 (221.929) (1.565.211) 5.988.681
Saldos em 31 de Dez/2002 37.139.803 7.991.016 (9.068.447) 36.062.372



7.3.3 Provisões Matemáticas - Plano de Benefícios 1

Esses valores foram obtidos considerando o seguinte plano de custeio:

Participantes Ativos - 3% incidentes sobre o salário-de-participação para a Entidade, acrescidos de 2% incidentes sobre a parte deste salário-de-participação que ultrapasse a 50% da Parcela PREVI, mais 8% incidentes sobre a parte deste salário que ultrapasse a referida Parcela.

Participantes Assistidos - 8% do valor do complemento de aposentadoria.

R$ mil
Descrição 2002 2001
Benefícios Concedidos 37.139.345 29.363.835
Benefícios do Plano 39.450.740 31.224.320
Contribuições do(s)
Patrocinador(es)
sobre Benefícios ( - )
(2.311.395) (1.860.485)
Benefícios a Conceder 7.909.948 8.171.872
Benefícios do Plano
com a Geração Atual
10.476.873 10.200.460
Contrib. do(s) Patrocinador(es)
sobre Benefícios
da Geração Atual ( - )
(721.783) (717.005)
Outras Contribuições
da Geração Atual ( - )
(1.845.142) (1.311.583)
Provisões Matemáticas
a Constituir ( - )
(9.068.447) (7.503.236)
Serviço Passado( - ) (9.068.447) (7.503.236)
Total 35.980.846 30.032.471


Patrocinadoras - valor idêntico ao das contribuições feitas pelos participantes. Além destas contribuições, o plano de custeio de benefícios da Entidade prevê, na forma do contrato firmado em 24/12/1997 com o Banco do Brasil S.A., e aditado em 9/2/1998, que este verterá contribuições mensais equivalentes ao total das despesas com pagamento de complemento de aposentadoria a beneficiários que tomaram posse no Banco do Brasil S.A. até 14/4/1967 e aposentados após essa data. Parte dessa contribuição é contabilizada como "Contribuição Amortizante Ordinária" (53,6883529% do total das despesas) e o restante como "Contribuição Amortizante Antecipada".


7.3.4 Provisões Matemáticas - Plano de Benefícios 2

R$ mil
Descrição 2002 2001
Benefícios Concedidos 458 147
Benefícios do Plano 458 147
Benefícios a Conceder 81.068 41.073
Benefícios do Plano com a Geração Atual 134.985 70.513
( - ) Outras Contribuições da Geração Atual (53.917) (29.440)
Total 81.526 41.220


Estes valores foram obtidos considerando o seguinte plano de custeio:

a) Parte I - Benefício Definido - as contribuições do participante e da patrocinadora são iguais, obrigatórias e correspondem a 0,632695% do salário-de-participação a cada parte;

b) Parte II - Contribuição Definida - está subdividida em três subpartes:

- Subparte A: As contribuições são obrigatórias pelos participantes e patrocinadora, de forma paritária, sendo de 7% do salário-de-participação menos a contribuição da Parte I.

- Subparte B: As contribuições são de caráter facultativo. O percentual do salário-de-participação é escolhido livremente pelo participante. O teto, limitado a 10%, é estipulado pela pontuação obtida em função da comparação entre três fatores: salário-de-participação dos participantes, crescimento salarial médio anual dos funcionários vinculados ao plano e tempo de filiação à PREVI. A patrocinadora contribui com o mesmo percentual.

8 - Resultado Acumulado - Planos 1 e 2

O resultado acumulado no período encontra-se discriminado conforme quadro a seguir:

R$ mil
Resultado Acumulado 2002 2001
Plano 1
Equilíbrio Técnico (3.621.623) (2.045.722)
Resultados Realizados (3.621.623) (2.045.722)
( - ) Déficit Técnico Acumulado (3.621.623) (2.045.722)
Plano 2
Equilíbrio Técnico - 345
Resultados Realizados - 345
( - ) Déficit Técnico Acumulado - 345
Total (3.621.623) (2.045.377)


9 - Fundos

O quadro abaixo demonstra a evolução ocorrida nos fundos:

R$ mil
Fundos   Programa Previdencial Programa Administrativo Programa de Investimentos Total
Saldos em 1º de Jan/2001 2.677.064 50.489 358.845 3.086.398
Formação de fundos 483.016 11.003 124.569 618.588
Saldos em 31 de Dez/2001 3.160.080 61.492 483.414 3.704.986
Formação de fundos 1.073.089 25.168 181.830 1.280.087
Saldos em 31 de Dez/2002 4.233.169 86.660 665.244 4.985.073


9.1 Programa Previdencial

Os saldos das rubricas Fundo Paridade - Parcela de Contribuintes BB e Fundo Paridade - Parcela de Outros Contribuintes registram os saldos remanescentes, em 15/12/2000, das reservas de contingências de exercícios anteriores. Após implantada a paridade, esses saldos foram transferidos para Fundos Previdenciais, conforme recomendado no parecer atuarial. Esses valores vêm sendo corrigidos pela variação do IGP-DI mais 6% ao ano (R$ 674.822 mil - R$ 500.877 mil, em 2001).

O saldo de R$ 3.488.236 mil (R$ 2.603.252 mil, em 2001) da rubrica - Fundo Paridade - Patrocinadora BB - Liminar 13ª Vara Federal, registra o valor remanescente, em 15/12/2000, das reservas de contingências corrigido pelo IGP-DI mais 6% ao ano, em nome da patrocinadora Banco do Brasil - até decisão final sobre a liminar concedida pelo MM. Juiz da 13ª Vara do Distrito Federal, no Mandado de Segurança nº 2001.34.00.011014-3, impetrado pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo, e mantida em liminar concedida pelo MM. Juiz do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no Mandado de Segurança 2001.01.00.021482-7/DF.

Em 28/8/2002, o Juiz Federal Substituto da 14ª Vara Federal, concedeu, parcialmente, mandado de segurança para tornar sem efeito a alocação do valor referente ao Fundo Paridade - Patrocinadora BB - Liminar 13ª Vara Federal em "reservas a amortizar" em nome do Banco do Brasil, que na Contabilidade corresponde às Contribuições Amortizantes Antecipadas.

Baseada nos fatos acima, a PREVI contratou jurista de notório saber, a fim de fundamentar decisão administrativa sobre a destinação desses recursos.

No parecer, o jurista conclui pela "inviabilidade do ato jurídico unilateral praticado pelo Diretor-Fiscal" e sugere que a PREVI mantenha contatos com o órgão fiscalizador, para que se viabilize a anulação do ato. Respaldada no parecer do jurista, a Diretoria Executiva decidiu manter os valores registrados na rubrica Fundo Paridade e iniciar entendimentos com a Secretaria de Previdência Complementar e com a Patrocinadora para a revisão do ato praticado pelo Sr. Diretor-Fiscal.

R$ mil
2002 2001
Programa Previdencial 4.233.169 3.160.080
Fundo Paridade - Parcela de Contribuintes BB 575.274 426.578
Fundo Paridade - Parcela de Outros Contribuintes 99.548 74.299
Fundo da Carteira de Pecúlios (Capec) 70.111 55.951
Fundo Paridade - Patrocinadora BB - Liminar 13ª Vara Federal 3.488.236 2.603.252


9.2 Programa Administrativo

O fundo do programa administrativo é constituído pela diferença positiva apurada entre as receitas e despesas do programa e destina-se a cobrir eventuais gastos excedentes ao plano de custeio administrativo da Entidade.

R$ mil
2002   2001
Fundo Administrativo 86.660   61.492
Disponível 68.141   39.529
Permanente 18.519   21.963


O Disponível do Fundo é destinado a garantir a manutenção dos serviços administrativos bem como a compra de bens do ativo permanente imobilizado.

O Fundo Administrativo deve possuir saldo, no mínimo, equivalente ao valor registrado no Ativo Permanente.


9.3 Programa de Investimentos

O fundo do programa de investimentos é constituído de percentual das prestações do empréstimo simples e do financiamento imobiliário. Destina-se à quitação dessas operações em caso de morte do associado ou na existência de resíduos após o prazo contratual (de, no máximo, 240 meses, prorrogáveis por até 120 meses) dos financiamentos imobiliários, conforme regulamento vigente no exercício.

R$ mil
2002 2001
Programa de Investimentos 665.244 483.414
Fundo de Empréstimos 39.113 26.778
Fundo de Financiamentos 626.131 456.636


10 - Demonstração de Resultados

No exercício de 2002, a Entidade apresentou déficit técnico de R$ 1.576.246 mil (R$ 2.205.674 mil, em 2001).

10.1 Custeio Administrativo

Nos programas previdencial e de investimentos, o item "Custeio Administrativo" representa os valores transferidos para o programa administrativo para a cobertura de despesas administrativas dos planos. No programa administrativo o item "Recursos Oriundos de Outros Programas" representa as transferências acima mencionadas.

As despesas administrativas em 2002, em relação aos recursos coletados normais, representam 4,91% para a administração previdencial e 7,62% para administração de investimentos. Aplicados os critérios de rateio vigentes sobre as despesas administrativas das áreas vinculadas à administração central, não relacionadas com programa específico, obteve-se o percentual de, aproximadamente, 65% para a administração dos investimentos e 35% para a administração previdencial.

10.2 Resultado dos Investimentos

Nos programas previdencial e administrativo, o item "Resultado dos Investimentos" representa os valores transferidos do programa de investimentos para os programas previdencial e administrativo, a título de remuneração das aplicações dos respectivos programas.

No programa de investimentos, o item "Resultados Transferidos para Outros Programas" representa a soma das transferências acima mencionadas, incluída a remuneração da Carteira de Pecúlios (Capec).

11 - Plano 2

O Plano 2, instituído pelo Banco do Brasil e pela PREVI para os funcionários que ingressaram no Banco a partir de 24 de dezembro de 1997, apresentou aumento de seus ativos de investimentos de R$ 39.477 mil, em relação ao exercício anterior, conforme demonstrado:

R$ mil
2002 2001
Ativo 82.188 42.711
Renda Fixa 81.385 42.673
Operações com Participantes 803 38


12 - Carteira de Pecúlios

A Carteira de Pecúlios (Capec) executa, sob forma e condições fixadas em regulamento próprio, sistema de pecúlios composto de planos para cobertura de falecimento ou invalidez, mantidos com contribuição específica dos seus participantes. As reservas dos planos de pecúlios são próprias e não se confundem com as dos planos de aposentadorias e pensões, apesar de inseridas no programa previdencial da Entidade.

12.1 Balanço Patrimonial - CAPEC

R$ mil
2002 2001
Ativo Realizável 81.375 70.740
Programa Previdencial
Recursos Repassados à PREVI - 70.740
Programa de Investimentos
Renda Fixa 81.375 -
Passivo Operacional 81.375 70.740
Programa Previdencial
Pecúlios a Pagar 11.264 14.773
Provisão - Demandas Judiciais 0 16
Fundos
Programa Previdencial
Fundo Capec 70.111 55.951


12.2 Demonstração de Resultados - CAPEC

R$ mil
2002 2001
Programa Previdencial
(+) Recursos Coletados 75.177 65.110
( - ) Recursos Utilizados (73.581) (57.212)
(+) Resultados dos Investimentos Previdenciais 12.564 8.909
( - ) Constituições de Fundos (7.512) (6.408)
= Superávit Técnico 6.648 10.399
Programa de Investimentos
Renda Fixa
(+) Rendas/Variações Líquidas 12.678 8.909
( - ) Custeio Administrativo (99) -
( - ) Resultados transferidos para outros programas (12.579) (8.909)
= Constituições de Fundos - -


13 - Outras Informações

13.1 Administração dos Investimentos

A administração dos investimentos é exercida pela própria Entidade. A Entidade mantém contrato com o Banco do Brasil S.A. para os serviços de liquidação financeira e custódia dos seus ativos de renda fixa e de renda variável, em conformidade com a Resolução nº 2.829 do Conselho Monetário Nacional.

13.2 Procedimentos Fiscais em Curso

A Secretaria da Receita Federal, por intermédio do Mandado de Procedimento Fiscal - Fiscalização nº 07.1.66.00-2003-00017-5 e do Termo de Início de Fiscalização RPF/MPF:2003.00.017-5, ambos de 13/2/2003, intimou a Entidade a apresentar documentos e informações relativos à incidência do IOF, prevista no Artigo 4º da Portaria MF nº 348, de 30/12/1998, em operações de renda fixa realizadas entre 24/1/1999 e 17/6/1999.

Celene Carvalho de Jesus
Contadora
CRC-DF-011282/O-S-RJ



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