
m aspecto que todos reconhecem como sendo um dos mais importantes para um Fundo de Pensão é o que diz respeito à saúde financeira dos planos de benefícios. O tão falado e desejado “equilíbrio atuarial” é obtido a partir da consistência da política de investimentos, com a valorização dos ativos, combinada com a qualidade dos métodos e premissas utilizados para o cálculo dos passivos, ou seja, das obrigações da PREVI para com seus associados.
É com muita satisfação que a Diretoria apresenta o resultado de 2004, quando alcançamos o segundo ano consecutivo de superávit, caminhando no sentido de assegurar a solidez dos Planos e, portanto, a tranqüilidade para os patrocinadores e seus participantes. Temos consciência de que nenhuma situação financeira é definitiva, mas a continuidade de um trabalho sério aponta para um futuro promissor.
Medidas constantes estão sendo tomadas para fazer da PREVI o melhor fundo de pensão para seus associados. As iniciativas ocorrem no campo administrativo, na gestão dos investimentos e no esforço para aperfeiçoar os planos de benefícios. Novos mecanismos de controles internos; de avaliação de riscos operacionais e de mercado; de qualificação e seleção de pessoal; de acompanhamento de empresas e imóveis; de critérios de avaliação e contabilidade, de atendimento e comunicação foram incorporados ao dia-a-dia da PREVI. São melhorias que se projetam para o futuro.
Além disso, tivemos avanços no financiamento imobiliário, com a finalização do processo de adesão à Nova Carim e o direito de utilização do FGTS para quitação dos saldos devedores. Apresentamos uma nova modalidade do Empréstimo Simples, com a criação do modelo de amortização em 10 prestações no ano. Tivemos também a atualização dos Regulamentos dos Planos aos novos institutos da portabilidade. E comemoramos a crescente adesão ao Plano PREVI Futuro.
No ambiente externo, foram obtidos, no campo institucional, avanços relevantes para todo o sistema de previdência complementar. A partir de 2005, finalmente os fundos de pensão deixarão de pagar Imposto de Renda sobre os resultados dos seus investimentos, o que para a PREVI representa economia de cerca de R$ 68 milhões ao ano. Também tivemos a edição da Medida Provisória que criou a Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), que vai conferir mais profissionalismo, estabilidade e agilidade na fiscalização e regulação dos fundos de pensão. E, por último, tivemos a aprovação do Plano de Enquadramento da PREVI, que vai dar tranqüilidade para a gestão da nossa carteira de investimentos.
Sabemos que há ainda muitas questões a serem resolvidas, que vão exigir esforço e dedicação coletiva, uma vez que muitas delas não dependem apenas de nós. Mas estamos confiantes de que vamos encontrar as soluções.
Com este Relatório, queremos nos dirigir a todos os colegas e expor, com o máximo de transparência possível, o resultado do nosso trabalho, que é feito em nome dos participantes e do Banco do Brasil. Em seu centésimo ano, a PREVI mostrou força e jovialidade. Que este mesmo espírito prevaleça pelas próximas décadas.
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