PRI

Signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI) desde 2006 e única representante da América Latina no board dos PRI, a PREVI tem incentivado o engajamento coletivo a partir da rede brasileira de signatários. O objetivo é estimular a transparência na gestão.

A PREVI incluiu em suas políticas de investimentos os critérios de responsabilidade socioambiental (RSA) para promover esse tipo de prática entre outros investidores e solidificar seu posicionamento em prol de investimentos que levem em consideração aspectos ambientais, econômicos e sociais.

Entre seus conselheiros nas empresas participadas, a PREVI estimula constantemente o debate sobre sustentabilidade, como o uso da metodologia internacional de relatórios da Global Reporting Initiative (GRI), o monitoramento de emissão de gases de efeito estufa através do Carbon Disclosure Project (CDP) e outros princípios para melhores práticas da governança corporativa.

Conheça as Diretrizes de RSA para investimentos.

Diretrizes gerais para o segmento de renda variável

  • Nível de governança da Bovespa – priorização de negócios em empresas listadas nos níveis de governança da Bovespa ou que estejam em processo de adesão.
  • Prática de governança corporativa – priorização de investimentos em empresas que se enquadrem nos critérios contidos no Código PREVI de Melhores Práticas de Governança Corporativa quanto às diretrizes estabelecidas para: I) transparência, divulgação e responsabilidade, II) direito dos acionistas, III) tratamento equânime e IV) ética empresarial.
  • Responsabilidade social, ambiental e ética – priorização de investimentos em empresas que tenham incorporado como prática ou que estejam de fato empenhadas em incorporar os princípios básicos de responsabilidade social, ambiental e ética, em consonância com os Princípios para o Investimento Responsável (PRI).
  • Vedações – estão vedadas aplicações em ativos de empresas que tenham como atividade principal os setores de fumo e armas.

Diretrizes para a carteira de participações (renda variável)

  • adesão a pactos, movimentos, entidades ou organizações externas focadas em questões de RSA ou sustentabilidade;
  • divulgação de Política de RSA ou sustentabilidade, considerando, entre outros aspectos, relação com consumidores, clientes e fornecedores, diversidade, gestão ecoeficiente, investimentos sustentáveis e desenvolvimento regional sustentável;
  • publicação de relatório de sustentabilidade no formato GRI;
  • elaboração e divulgação de Manual de Participação em Assembleias;
  • certificação ISO 14.000;
  • inserção de critérios de RSA no planejamento estratégico das empresas.

Diretrizes para investimentos estruturados

  • Governança corporativa – os gestores dos fundos devem se destacar pela transparência na administração e pela adoção das melhores práticas de governança corporativa, como, por exemplo: (I) a subscrição de cotas pelo gestor para alinhamento de interesses; (II) a divulgação, aos cotistas, de alterações relevantes da participação dos gestores no fundo, (III) a prestação de contas periódica sobre o desempenho dos investimentos; e (IV) a elaboração de um regulamento com regras claramente definidas;
  • Responsabilidade social, ambiental e ética – na contratação de gestores externos, devem ser levados em consideração critérios de RSA e buscar, preferencialmente, aqueles que tenham incorporado, ou estejam incorporando, práticas de responsabilidade social, ambiental e ética.

Deve-se incentivar a adesão dos gestores ao PRI ou a outros princípios que visem à realização de ações de responsabilidade social, ambiental e ética. Em consonância com a Política de Responsabilidade Socioambiental da PREVI e com os demais critérios de RSA descritos nessa Política, deve-se estimular a adoção de critérios socioambientais na avaliação e seleção dos investimentos a serem realizados pelos fundos de investimentos.

Diretriz para o segmento de renda fixa

  • Responsabilidade social, ambiental e ética – nos investimentos em títulos de renda fixa de emissão de empresas privadas, devem ser incorporados critérios de responsabilidade social, ambiental e ética na avaliação dos emissores.

Diretrizes para o segmento de imóveis

  • Governança corporativa – na gestão do empreendimento, orientar a adoção de padrões de governança corporativa em sintonia com o Código PREVI de Melhores Práticas e Governança Corporativa em Empreendimentos de Base Imobiliária.
  • Responsabilidade social, ambiental e ética – considerando o interesse da PREVI em que seus investimentos se destaquem por ações de responsabilidade social, ambiental e ética, em consonância tanto com os Princípios para o Investimento Responsável (PRI) quanto com sua Política de Responsabilidade Socioambiental, nos empreendimentos de base imobiliária é recomendável, entre outros itens:
  • o incentivo à existência de um Programa de Gestão Ecoeficiente, com adoção de tecnologias ambientais (eficiência de energia, conservação de água, reciclagem de material e criação de áreas verdes), além de incentivar ações urbanísticas e sociais no seu entorno;
  • o empenho por boas condições de trabalho ao zelar pela segurança e pelo compromisso com as melhores práticas de gestão de pessoas;
  • a adaptação dos imóveis, com o objetivo de garantir a acessibilidade aos portadores de necessidades especiais;
  • a adoção de aspectos de RSA no processo de avaliação de locatários;
  • a adoção de certificações relativas à área imobiliária.

Os cenários elaborados para as políticas de investimentos consideraram que o ambiente global, nos aspectos sociais, políticos e econômicos, não apresentará rupturas significativas durante o período de projeção. Entretanto, é importante destacar alguns fatores que podem vir a alterar a configuração dos cenários e que, caso ocorram, vão requerer uma revisão completa dos prognósticos:

  • Os cenários elaborados para as políticas de investimentos consideraram que o ambiente global, nos aspectos sociais, políticos e econômicos, não apresentará rupturas significativas durante o período de projeção. Entretanto, é importante destacar alguns fatores que podem vir a alterar a configuração dos cenários e que, caso ocorram, vão requerer uma revisão completa dos prognósticos:
  • Cataclismos naturais – eventos de grande magnitude em regiões-chave que possam reconfigurar o quadro político e econômico;
  • Rupturas institucionais – ocasionadas por ascensão ao poder de grupos políticos que possam alterar significativamente a condução política e econômica.