Edição 196 Janeiro/2018

recursos do plano

Políticas de Investimentos 2018-2024

Revisão tem cronograma de processos vinculado aos Planejamentos Estratégico e Tático da PREVI

As Políticas de Investimentos da PREVI foram revisadas. Os documentos, que são considerados balizadores da governança da Entidade, norteiam a gestão dos ativos dos planos de benefícios nos próximos sete anos. A grande novidade para esse período é a vinculação de seu cronograma aos processos de Planejamento Estratégico, Tático, Operacional e Orçamentário da PREVI. Com isso, as Políticas puderam contar com subsídios levantados durante os Fóruns Estratégicos e Táticos realizados durante o ano. Além disso, a proposta foi debatida previamente no âmbito do Conselho Deliberativo, o que enriqueceu sua elaboração e afinou o conteúdo com as diretrizes da organização.

“Os Planos Estratégico e Tático trazem os objetivos da PREVI, com os direcionamentos que a Entidade irá trilhar no futuro. Esses documentos precisam estar refletidos nas Políticas de Investimentos. O casamento dessas ações fortalece a Entidade”, explica Marcus Madureira, diretor de Planejamento.

“A integração entre esses documentos é uma evolução no processo. O Planejamento Estratégico se torna um indutor das Políticas, assim como as Políticas também induzem a discussão do Planejamento Estratégico. É um ciclo”, complementa o diretor de Investimentos, Marcus Moreira.

Programa de Integridade

Outra novidade importante nas Políticas de Investimentos é a incorporação de critérios de Integridade nas decisões de investimento dos planos. Se nas versões anteriores das Políticas eram analisados os instrumentos de governança tradicionais na avaliação de ativos para aquisição, no ciclo 2018-2024 também é levado em consideração se a companhia tem um programa de integridade efetivo. Isso significa definir parâmetros mais rígidos de ética, integridade e cumprimento das leis nos investimentos da PREVI e cobrar das empresas nas quais a Entidade investe a adesão ao código de ética e o respeito às boas práticas de responsabilidade socioambiental.

Essa medida reduz o risco dos investimentos porque diminui a possibilidade de colocar recursos em empresas que possam perder valor de mercado por escândalos de corrupção, de forma a evitar possível ocorrência de passivos não previstos por problemas judiciais, ambientais etc. Com isso, a PREVI também cumpre um importante papel na difusão de boas práticas no mercado brasileiro, estimulando a adoção de controles mais rigorosos nas empresas que negociam ações e títulos privados.

Análise de conjuntura

As Políticas de Investimentos são instrumentos para acompanhar a conjuntura. Monitoram não só as possíveis dificuldades que serão enfrentadas, mas também novas oportunidades. Para isso, são elaborados cenários alternativos para a economia brasileira e global, o que permite traçar estratégias específicas para lidar com ameaças e oportunidades que possam surgir no horizonte nos próximos anos.

Para o próximo período, a Diretoria de Planejamento aprofundou seus estudos de alocação setorial. Ou seja, analisou os diferentes setores da economia para saber qual seu provável comportamento em cada um desses cenários, quais as melhores estratégias de investimento para cada um deles (comprar ações, vender, comprar títulos de dívida da empresa etc.). Com isso, foi possível desenhar estratégias de investimento equilibradas para cada cenário e setor, de acordo com o apetite de risco de cada plano.

“Para deixar o portfólio do Plano 1 mais líquido, condizente com um dos objetivos estratégicos da PREVI e com a maturidade desse plano de benefícios, aprofundamos as análises setoriais. Selecionamos diversos indicadores e criamos mapas para identificarmos quais são os setores mais promissores para investirmos, como saúde e educação”, explica Marcus Madureira.

As análises setoriais serão revisadas trimestralmente pelas diretorias de Investimentos, Participações e Planejamento, que trabalharão em conjunto, em vez de serem revisadas anualmente, junto com o restante das Políticas. “O objetivo é que a metodologia utilizada não fique estanque ao longo do ano, para analisarmos o que mudou na conjuntura e fazer o casamento entre os olhares de risco, de mercado e de governança, o que ajuda no rebalanceamento da carteira de investimentos”, finaliza o diretor de Planejamento.

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