Edição 192 Janeiro/2017

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Rentabilidade, liquidez e risco

Essas são as bases das Políticas de Investimentos para 2017-2023. Objetivo é atingir o equilíbrio ideal de acordo com o perfil de cada Plano

Em um cenário econômico ainda desafiador para o ano de 2017, a PREVI busca a rentabilidade necessária para cumprir seus compromissos com os associados. É preciso garantir que os investimentos tenham o nível de risco adequado ao perfil de cada plano e à liquidez necessária para que o pagamento de benefícios seja feito de forma eficiente, segura e sustentável.

Esse entendimento levou a PREVI a definir, em conjunto com o seu Planejamento Estratégico, as Políticas de Investimentos que serão adotadas para o período de 2017 a 2023. As Políticas são revisadas a cada ano, sempre contemplando um horizonte de sete anos.

O diretor de Planejamento, José Carlos Reis da Silva, o Zeca, explica que “as Políticas são fundamentais para a boa gestão e governança dos Planos e são orientadoras para as tomadas de decisões de investimentos”.

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Segregação

Outro aspecto importante a destacar é que as Políticas são propostas pela Diretoria de Planejamento e depois executadas pela Diretoria de Investimentos. “Essa segregação é fundamental para uma boa governança”, destaca.

No Plano 1, a Política segue as diretrizes estabelecidas nos últimos anos. Por se tratar de um plano maduro, sem novos entrantes e com a maioria dos participantes já na fase de recebimento de benefício, o objetivo é reduzir riscos e aumentar a liquidez dos investimentos. Com isso, a tendência é alocar recursos em ativos mais conservadores. “O ideal é conseguir uma rentabilidade acima do atuarial com risco baixo e facilidade de converter os ativos em caixa para o pagamento de benefícios”, explica o diretor.

Isso acontece porque, nos próximos anos, o volume de pagamentos vai crescer no Plano 1, até atingir seu ápice, em termos nominais, em 2040. “A ideia é ter cada vez mais ativos com prazos de vencimento casados com o fluxo de pagamento de aposentadorias”, afirma.

Zeca ressalta que o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada – PEAI do Banco do Brasil não terá impacto sobre o fluxo de pagamentos do Plano 1. Isso acontece porque, quando as pessoas atingem condições de pedir o benefício de aposentadoria, elas imediatamente entram no cálculo do Caixa Mínimo para pagamento de benefícios.

Educação previdenciária

Já no PREVI Futuro, o desafio é diferente. O Plano é novo, está em fase de acumulação, e a maioria dos participantes está em atividade. “É importante que os participantes invistam cada vez mais em Educação Previdenciária para tomar as melhores decisões de acordo com seus perfis”, diz.

Isso significa usar com frequência o Simulador de Renda para projetar sua necessidade de acumulação, fazer contribuições adicionais 2B e 2C e escolher o perfil de investimentos mais adequado a sua idade e objetivos.

É importante destacar que os Perfis de Investimento do PREVI Futuro sofrerão alterações nas faixas de alocação. O perfil Conservador ficará com 100% de seus recursos em Renda Fixa. O Moderado passará a alocar até 20% em Renda Variável; o Perfil PREVI, de 20% a 40%; e o Agressivo, de 40% a 60%.

A possibilidade de trocas de perfis também exige que os investimentos do PREVI Futuro busquem maior liquidez. “Isso é importante para não ter dificuldades em atender às demandas dos participantes”. O diretor de Planejamento, no entanto, observa que os participantes devem fazer uma análise do mercado e do seu apetite a risco para realizar a migração com segurança e evitar perdas. 

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