Edição 181 Fevereiro/2015

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Gestão de ativo e passivo

Alocação de recursos é submetida a simulações para verificar o comportamento dos investimentos diante de diferentes cenários econômicos, considerando as necessidades do Plano 1 e do PREVI Futuro.

A macroalocação dos planos também é submetida a simulações de ALM (Asset and Liability Management – Gestão de Ativo e Passivo, em português) para verificar como os investimentos se comportarão nos próximos anos em função de cada cenário possível. São utilizados 1.000 cenários macroeconômicos nessas simulações e considerados os pagamentos de benefícios para o Plano 1 e o crescimento das reservas de poupança do plano PREVI Futuro. Desta forma, completa-se a análise do tripé liquidez, risco e retorno.

Isso não quer dizer que a PREVI deixou de lado a busca pelo crescimento real do patrimônio. De modo algum. “Só que a maior parte desse crescimento virá do PREVI Futuro, que precisa fundamentalmente aumentar o bolo para pagar melhores benefícios”, observa Décio Bottechia Júnior, diretor de Planejamento. “No PREVI Futuro, em função de sua fase de acumulação (e não de pagamentos), podemos buscar investimentos que proporcionem maiores retornos, mas sempre associados a um nível de risco aceitável para o Plano”, conclui.

O diretor de Investimentos, Márcio Hamilton, acrescenta que, no Plano 1, que concentra a maior parte dos recursos, “não temos mais o mesmo apetite de antes para novos e grandes projetos. Isso não significa que não vamos investir, por exemplo, em projetos de infraestrutura, mas, se o fizermos, será mais por meio das empresas das quais já somos acionistas do que por novos investimentos diretos. Em função da maturidade do Plano, priorizamos a busca de oportunidades de liquidez, obviamente com rentabilidades adequadas para a PREVI, que nos permitam continuar garantindo o fluxo de pagamentos futuros de benefícios”.

Outra novidade das Políticas de Investimentos é o acompanhamento mensal dos resultados e reporte semestral para a Diretoria Executiva, buscando o ajuste das Políticas em uma parceria mais estreita entre as diretorias de Planejamento e Investimento, em que esta poderá promover ajustes suaves de rota. Este acompanhamento com frequência menor visa dar maior segurança ao cumprimento dos objetivos de longo prazo, uma vez que oferece a oportunidade de correção nos rumos dos investimentos em função de cenários ou acontecimentos adversos. Não se trata de abandonar a perspectiva de longo prazo por movimentos de curto prazo. O presidente em exercício, Marco Geovanne, ressalta que “fundos de pensão não podem e não devem atuar de forma especulativa. Movimentos bruscos podem ser prejudiciais a nós e ao mercado como um todo. Nosso negócio é sempre o longo prazo”.

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Alocação de recursos do Plano 1 pela Política de Investimentos 2015
Alocação de recursos do PREVI Futuro pela Política de Investimentos 2015

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