Edição 181 Fevereiro/2015

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Imóveis e investimentos estruturados

Política de Investimentos prevê estratégias diferentes para investimentos em imóveis no Plano 1 e no PREVI Futuro e estratégia global para investimentos estruturados

Nos investimentos imobiliários, a PREVI adota o acompanhamento da conjuntura desse mercado e a rentabilidade de cada imóvel do portfólio. “Por exemplo, se ele não alcança a meta de retorno, na renovação do contrato pode haver ajustes no valor do aluguel ou a troca de inquilino, ou ainda, a Diretoria de Investimentos pode propor a venda do imóvel (desinvestimento) e a alocação dos recursos em outro ativo”, diz Décio Bottechia Júnior, diretor de Planejamento.

Quanto à estratégia para esse segmento, a ideia é priorizar empreendimentos de construção mais rápida, que possam gerar retornos rapidamente no caso do PREVI Futuro e aumentar as reservas do Plano. “Há boas oportunidades no segmento de galpões logísticos, onde a expectativa é boa e o tempo de construção é curto”, observa o diretor de Investimentos, Márcio Hamilton.

Já no Plano 1, a tendência de longo prazo é o desinvestimento para fazer frente às necessidades de fluxo de caixa. O desinvestimento é planejado de forma a considerar a oportunidade e a condição do mercado imobiliário para ocorrer de maneira gradual. Por hora, a diretriz é manter os imóveis mais rentáveis sem perder de vista a liquidez e o risco do investimento.

Marco Geovanne avalia que o setor imobiliário vinha dando retorno de dois dígitos e que hoje não se acredita que o segmento dê retornos tão elevados como nos últimos anos, em função da oferta excessiva de imóveis comerciais no mercado e da conjuntura econômica. 

Investimentos estruturados

Os chamados Investimentos Estruturados, por sua vez, formam um segmento promissor. Trata-se de investimentos, por meio de fundos, em private equities, isto é, a participação em empresas com potencial de valorização. Num primeiro momento, a rentabilidade é negativa porque o gestor injeta dinheiro na empresa para fazê-la crescer e torná-la mais lucrativa. Depois, o retorno é mais acelerado, até o momento em que o fundo decida vender o ativo. Para o diretor de Planejamento, esse segmento é especialmente interessante para a estratégia do PREVI Futuro. “No Plano 1, são valores relativamente baixos, pequenos em relação ao patrimônio do Plano e, por isso, o risco não o afeta de forma significativa”, compara.

A participação do Plano 1 nos Investimentos Estruturados, no entanto, é importante para a estratégia global da PREVI. “Ainda estamos consolidando essa carteira. Ela nos permite percorrer a curva de aprendizado nesse segmento”, diz Décio.

De acordo com o diretor de Investimentos, Márcio Hamilton, “nós alocamos os recursos em private equity, mas também atuamos de forma participativa, trabalhando em conjunto com os gestores desses fundos para que eles cresçam”.

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