Edição 181 Fevereiro/2015

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Investimentos no exterior

Busca por diversificação leva a investimentos no exterior. Oportunidades de investimentos serão aproveitadas sem perder o foco no pagamento de benefícios, missão da PREVI

O diretor de Planejamento, Décio Bottechia Júnior, informa que os investimentos no mercado externo continuam no radar da PREVI. Serão valores ainda pequenos, limitados pelas normas do Conselho Monetário Nacional (CMN), que estabelece as diretrizes para aplicação dos recursos pelo setor de previdência complementar. Os investimentos no exterior não podem ser feitos diretamente, e sim por meio de fundos, nos quais cada entidade de previdência deve limitar sua participação a 25%.

O principal motivo para se investir no exterior é a busca por diversificação, uma vez que existem muitas variedades de setores da economia internacional nas quais parte dos recursos dos planos poderão ser investidos. São setores em que há pouca oportunidade ou mesmo inexiste no Brasil. A diversificação reduz os riscos dos planos.

Hoje, temos 0,1% dos recursos em investimentos no exterior, e a Política prevê até 0,5%. Para o diretor de Investimentos, Márcio Hamilton, “com o dólar e as taxas atualmente altas no Brasil, o investimento no exterior acaba concorrendo com a Renda Fixa. No futuro, com juros menores no Brasil, aplicar no exterior tende a ficar mais interessante. Será uma boa opção de diversificação para a nossa carteira”.

Mais pagadores que investidores

Marco Geovanne ressalta que, embora estejamos tratando de Políticas de Investimentos e sua execução, é preciso disciplinar o olhar externo sobre a PREVI: “Não queremos ser vistos tanto como grande investidor, mas sim como o maior pagador de benefícios em previdência complementar. Estamos atentos às oportunidades de mercado, mas sem nunca esquecer que a nossa missão é pagar benefícios”.

O presidente em exercício lembra que a PREVI tem uma posição de destaque no setor de previdência complementar pela sua situação financeira e patrimonial confortável. “É um fundo superavitário, mesmo com quedas na Bolsa e na rentabilidade de imóveis, com ativos suficientes para pagar benefícios aos associados”, diz.

Por fim, o diretor de Planejamento resume o espírito das novas Políticas de Investimentos: “Trabalhamos com uma lógica reversa. Trata-se de saber se o objetivo é factível dentro de um limite de tempo razoável, com um risco aceitável para cada Plano”.

Ou seja, Políticas de Investimentos com mitigação dos riscos e com ousadia na hora e na medida certas. Para Márcio Hamilton, “a realocação dos recursos dentro da carteira é dinâmica e continuará a acontecer”. Um ajuste fino para manter a PREVI – hoje e sempre – focada em sua missão.

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