Edição 181 Fevereiro/2015

recursos do plano

Arena Sauípe

Em 2013 dois bilhões de espectadores do mundo tinham os olhos voltados para o centro de convenções Arena Sauípe onde ocorreu o sorteio dos grupos para a Copa do Mundo 2014

Em dezembro de 2013, dois bilhões de espectadores do mundo tinham os olhos voltados para a Costa do Sauípe, resort localizado a 75km de Salvador, no litoral norte da Bahia, onde seria realizado o sorteio dos grupos para a Copa do Mundo do Brasil, que aconteceria no ano seguinte. O evento internacional deu uma visibilidade inédita ao empreendimento e, de certa forma, coroou a trajetória de recuperação do complexo hoteleiro.

A estratégia envolveu um investimento de R$ 14 milhões em 2013 na construção da Arena Sauípe, um moderno centro de convenções com capacidade para até 6 mil pessoas. “Trata-se da maior estrutura para eventos dentro de um resort no país. Com a inauguração da Arena, dobramos o percentual do faturamento que vem de congressos e eventos corporativos. Em apenas um ano, 20 grandes eventos geraram margem suficiente para cobrir o que investimos na construção do centro”, comemora o diretor-presidente do complexo hoteleiro.

Segundo Guilherme Martini, o complexo de Sauípe apresenta vantagens competitivas na área de eventos corporativos. “Com a Arena, congregamos uma grande capacidade de hospedagem a um espaço moderno e amplo. Esse casamento oferece aos organizadores a mais completa solução, possibilitando que encontros com até 3.500 pessoas sejam confortavelmente sediados, sem os transtornos que causariam em um centro urbano”.

“Nossos hotéis têm capacidade para hospedar todos os participantes de um grande evento com mais possibilidade de customização num só local, o que não acontece em hotéis localizados nas grandes metrópoles. Isso reduz o custo logístico, aumenta a segurança dos participantes e até a integração entre eles durante o evento”, argumenta Martini.

Lucros

A empresa aposta no poder da propaganda boca a boca para melhorar o desempenho da Costa do Sauípe. “A taxa de ocupação no Natal e no Réveillon ficou em linha com os outros anos, em torno de 90%, mas a diária média ficou bem acima, rentabilizando 20% ano sobre ano”, explica Martini. E acrescenta: “devemos superar neste ano a temporada de Verão de 2014”. Segundo ele, boa parte do impulso virá do turismo interno. “A alta do dólar incentivou o turista brasileiro a procurar destinos domésticos. Hoje, menos de 10% dos nossos hóspedes são estrangeiros”.

Guilherme Martini ressalta, no entanto, que a recuperação do resort está apenas começando. “Essa fase de estabilização é apenas a primeira etapa do planejamento estratégico elaborado para um período de dez anos”, diz. “Não vamos nos contentar com o equilíbrio operacional alcançado. O objetivo é gerar lucro e distribuir dividendos para o acionista, no caso, para a PREVI.

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