Edição 181 Fevereiro/2015

Bem-estar

O preconceito está diminuindo

Os números mostram que o homem brasileiro está enfrentando seu preconceito e está mais aberto para ouvir sobre o câncer de próstata

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Ao final da terceira campanha Novembro Azul, o balanço não poderia ser melhor. Foram mais de 1.400 ações em todo o país – incluindo até comunidades indígenas do Acre e do Tocantins –, a iluminação de diversos monumentos em várias cidades e a distribuição de 4,7 milhões de folhetos em 23 estados e no Distrito Federal. Os números mostram que o homem brasileiro está enfrentando seu preconceito e está mais aberto para ouvir sobre o câncer de próstata.

Liana conta que, neste ano, o Novembro Azul foi atrás dos homens onde eles estão. “Tivemos ações em estádios, campos de futebol de várzea e em autódromos. Também fomos às empresas, nossas grandes parceiras, e realizamos mais de 800 palestras corporativas. Crescemos 1.000% a abrangência da campanha em comparação com 2013”, afirmou.

Para potencializar os resultados, a meta do instituto para 2015 é engajar o Ministério da Saúde para que, além da informação, a população masculina possa ter uma estrutura médica à disposição para o diagnóstico.

Novembro Azul

A ideia do Novembro Azul foi importada de um movimento australiano focado no homem, chamado Movember. “Lá, eles deixam o bigode crescer e postam fotos nas redes sociais. Por aqui, tentamos fazer da mesma forma por três anos, mas não deu certo. Como já estávamos envolvidos no Outubro Rosa, adotamos o mesmo modelo, com iluminação de monumentos azuis e palestras em empresas”, esclareceu Liana.

As ações do Novembro Azul têm como objetivo humanizar o olhar masculino para o câncer de próstata e para a saúde como um todo. Essas ações são desenvolvidas utilizando diferentes meios de sensibilização, como materiais informativos próprios, recursos lúdicos e artísticos, oficinas, ativações, portais eletrônicos, mídias sociais, sites e blogs.

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