Edição 176 Fevereiro/2014

recursos do plano

As melhores rentabilidades

A carteira imobiliária fechou 2013 com aproximadamente R$ 100 milhões ante R$ 88 milhões em 2012. Os investimentos estruturados (private equity) foram campeões de rentabilidade dando retorno de 30,91%

Nos últimos anos, a estratégia da PREVI de investimento em imóveis tem se mostrado assertiva com expressivas rentabilidades. Em 2013, o segmento teve um rendimento de 12,49% no PREVI Futuro. A carteira imobiliária do Plano fechou o ano em aproximadamente R$ 100 milhões, ante R$ 88 milhões em 2012.

Mas o segmento campeão de rentabilidade do Plano foram os chamados investimentos estruturados. Basicamente formado por fundos de private equity que investem em empresas com potencial de crescimento e valorização, esse segmento teve um retorno de 30,91%. Tais investimentos, no entanto, representam apenas 1,56% do patrimônio do PREVI Futuro, já que se trata de um mercado ainda pequeno, insuficiente para receber investimentos de maior porte.

Em uma instituição que acaba de completar 110 anos, o PREVI Futuro representa a energia que vai manter a Entidade forte nas próximas décadas. Para Renê, a receita de sucesso para os investimentos de um fundo de pensão, ainda mais no caso de um plano em fase de acumulação, é deixar um pouco de lado a visão de curto prazo e ficar atento à sustentabilidade dos investimentos ao longo do tempo. “Empresas nascem e morrem”, diz. “Se você pegar um período relativamente curto, o índice Bovespa era completamente diferente há 20 anos. O que vai acontecer nos próximos 20 anos?”, pergunta. “Para vencer o desafio, é preciso investir com foco no médio e no longo prazos, analisar a conjuntura econômica, identificar os setores com maior expectativa de criação de valor e comprar ou vender ativos considerando sua liquidez”, conclui.

Perfis de Investimento

Criados em 2009, os Perfis de Investimento oferecem aos participantes do PREVI Futuro quatro opções de aplicação dos recursos, conforme o percentual de aplicação em renda variável: Conservador (de 0% a 10%), Moderado (20% a 30%), Agressivo (40% a 50%) e o Perfil PREVI, padrão definido anualmente pela Política de Investimentos do Plano, que em 2013 teve alocação de 30% a 50% em renda variável.

Em 2013, a PREVI ampliou a divulgação de informações sobre os Perfis por meio do Programa de Educação Previdenciária – Mais PREVI. O objetivo foi orientar os participantes em suas decisões de longo prazo. A opção por um dos Perfis de Investimento não é definitiva e pode ser alterada a cada 12 meses.

Redução das taxas de juros atuariais

Em 2013, passaram a vigorar as novas taxas de juros atuariais do PREVI Futuro, que foram reduzidas de 5,5% para 5% em dezembro de 2012. A expectativa é diminuir a taxa a 4,5%, de acordo com o previsto na legislação, até 2018. A taxa atuarial guarda coerência com o cenário econômico de longo prazo. Se a expectativa de rentabilidade dos investimentos diminui, as taxas de juros atuariais também precisam se adequar à realidade para não comprometer o equilíbrio do Plano.

No PREVI Futuro, taxas menores provocam queda nos benefícios programados quando de seu cálculo, devido ao menor retorno projetado. No entanto, essa diferença pode ser compensada com investimentos que tenham retorno acima da meta atuarial. O objetivo da redução foi manter o equilíbrio entre as contribuições, os rendimentos futuros e os valores a serem desembolsados com o pagamento dos benefícios. 

Alocações - olhando para frente

As estratégias de investimento do Plano são baseadas em simulações que levam em consideração o tempo e os níveis de contribuição e a expectativa de retorno dos investimentos.

Alocação dos recursos do PREVI Futuro por segmento

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