Edição 175 Dezembro/2013

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Política de Investimentos do Plano 1

Política de investimentos define diretrizes para aplicação dos recursos em renda variável, renda fixa, imóveis, dentre outros segmentos da economia

A recente alta dos juros também provocou pequenas alterações na alocação dos recursos do Plano 1 para o período 2014-2020. O objetivo agora é chegar a 2020 com alocação máxima de 33% em renda fixa e 54% em renda variável, enquanto na Política anterior pretendia-se chegar a 2019 com 30% e 55%, respectivamente. Em investimentos estruturados, o máximo passará a ser de 2% e os imóveis vão responder por 7,3%.

Limites para 2014

Com os juros um pouco mais altos, os papéis de renda fixa, especialmente os títulos públicos, aumentam seu potencial de rentabilidade. Já no mercado imobiliário, a tendência é de que os novos investimentos demorem mais a atingir retorno.

Quanto aos investimentos estruturados, o crescimento menor em relação ao patrimônio se deve basicamente a dois fatores: capacidade de absorção do mercado e maior retorno da renda fixa. “O crescimento dessa indústria não será tão grande quanto esperávamos, o que torna difícil um aumento tão grande na carteira. Além disso, com a alta dos juros, a relação de risco e rentabilidade na renda fixa é melhor”, afirma Vítor Paulo. “Ainda assim, sair de 0,5% para 1,8% significará a aplicação de aproximadamente 
R$ 5 bilhões em investimentos estruturados até 2020.”

Vítor Paulo observa ainda que, embora alguns investimentos do Plano 1 hoje estejam acima dos parâmetros estabelecidos, a PREVI não vai vender ativos apenas para enquadrar o patrimônio. “A Política é determinante, mas você tem que considerar o estoque de investimento existente”, pondera o diretor. “Hoje, esse estoque dá rentabilidade e segurança, cumprindo todos os objetivos estratégicos da PREVI.”

Desse modo, a Política de Investimentos aponta para o futuro. “Ela direciona o nosso comportamento daqui para frente, e a adaptação da carteira é feita lentamente, de acordo com as oportunidades de mercado”, diz Vítor Paulo.

O fato de o Plano 1 não ter atingido a meta atuarial em 2013 não assusta e, segundo o diretor, não teve grande impacto na elaboração da Política de Investimentos para 2014-2020. “Quando olhamos a alocação dos recursos e o resultado num prazo mais longo, de mais de dez anos, a PREVI só não bateu a meta em 2001. Em todos os outros, nosso resultado superou a meta atuarial. Até em 2008, com a queda drástica da bolsa, nós conseguimos”, diz. “Estamos de olho no longo prazo.” E com a bússola ajustada rumo ao futuro. 

Alocação dos recursos do Plano 1 pela Política de Investimentos 2014

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