Edição 162 Dezembro/2011

Aposentadoria

Cálculo prévio

Agora participante do PREVI Futuro tem mais opções para projetar renda de aposentadoria

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O novo simulador de aposentadoria do PREVI Futuro traz algumas novidades para os participantes, que agora podem escolher dentre diferentes modalidades de aposentadoria com ou sem reversão em pensão, opções previstas no regulamento do Plano. O simulador também permite que os participantes que deixaram o Banco mas mantiveram seus recursos na PREVI possam fazer projeções sobre suas aposentadorias.

Enquanto a versão antiga do programa possibilitava apenas simular a renda vitalícia de aposentadoria com reversão em pensão por morte para os beneficiários, o novo serviço facilita a simulação de outras opções: renda vitalícia sem reversão em pensão e renda vitalícia com prazo mínimo de pagamento. Na renda vitalícia sem pensão por morte, o benefício cessa com a morte do participante, que optou por não deixar pensão para parente ou cônjuge.

Já na renda vitalícia com prazo mínimo, o participante recebe a aposentadoria por toda a vida, mas a pensão dependerá das condições escolhidas. Ele escolhe um determinado prazo – de cinco, dez ou 15 anos – para recebimento do benefício. Esse tempo começa a contar a partir da concessão da aposentadoria. Se ele vier a falecer antes do prazo escolhido, a PREVI paga pensão a beneficiário indicado, até o limite de tempo determinado. Ou seja: se, por exemplo, o participante escolher essa modalidade, com um prazo de dez anos, e vier a falecer oito anos depois, a pensão será concedida por mais dois anos ao beneficiário. No mesmo caso, se ele falecer 12 anos depois da data de concessão da aposentadoria, a pensão não será concedida.

Todas as alternativas estão previstas no regulamento do Plano. O participante opta por uma delas quando se aposenta e o benefício é calculado com base no saldo de conta acumulado por ele. Assim, os benefícios reversíveis em pensão sempre são menores que os benefícios que não deixam pensão. Isto pode ser verificado no simulador de renda.

Os Institutos

A nova versão do simulador contempla alterações do Regulamento decorrentes da incorporação dos institutos de Autopatrocínio, Benefício Proporcional Diferido, Portabilidade e Resgate. Em 2011 a PREVI fez ajustes previstos na legislação e incorporou direitos que antes não existiam, como a Portabilidade, por exemplo. O saldo transferido de outra entidade de previdência, que não era previsto na versão anterior do simulador, agora também pode ser levado em conta.

A antiga condição de Participante Externo Integral sofreu adaptações e passou a se chamar Benefício Proporcional Diferido (BPD). Esse instituto é caracterizado pela suspensão do pagamento das contribuições pelo participante que permanece no Plano mesmo deixando o Banco. Quando se aposentar pelo INSS, ele vai começar a receber a Renda Mensal Vitalícia, proporcional a seu saldo de conta, desde que tenha pelo menos cinco anos de Plano (carência de 60 contribuições).

Já a antiga condição de Participante Externo Parcial foi extinta, com incorporação de parte das regras na opção de Resgate. Era denominado Participante Externo Parcial aquele que resgatava suas contribuições pessoais e utilizava até 80% das contribuições patronais para amortizar ou quitar empréstimos e financiamentos. O saldo remanescente era transformado em renda mensal de aposentadoria quando o participante atingisse as condições para requerer esse benefício. Pela nova regra, o participante resgata suas contribuições pessoais acumuladas e pode utilizar as contribuições patronais para quitar empréstimos e financiamentos com a própria PREVI.

A nova versão do simulador do PREVI Futuro pode ser útil especialmente para esses participantes que deixaram o Banco, mas ainda permanecem vinculados à PREVI ou mantêm pelo menos parte do saldo no plano. O antigo Participante Externo Integral pode escolher se deseja se aposentar pelas regras do antigo instituto (se aposentar pelo INSS ou por idade) ou pelas novas regras do Benefício Proporcional Diferido. Nesse caso, o simulador pode ajudar a fazer a opção mais vantajosa.

Como funciona o simulador

Para criar os cenários possíveis de aposentadoria, o simulador usa como ponto de partida o saldo de conta acumulado pelo participante. A partir daí, é possível fazer dois tipos de simulação: de renda ou de contribuição. Na primeira, você escolhe a renda que deseja receber na aposentadoria e o programa responde indicando a contribuição necessária para atingir essa meta. Na segunda, o participante estabelece com quanto pretende contribuir e a partir dessa informação descobre qual será sua renda vitalícia de aposentadoria.

Caso o resultado da renda mensal seja menor do que 10% da parcela PREVI (atualmente R$ 295,14), o programa informa que não haverá geração de benefício mensal e que o participante receberá o saldo acumulado em uma única parcela. O simulador também é preparado para atender apenas a situações reais. Se o participante, por exemplo, colocar uma idade de aposentadoria baixa demais, o programa informa o limite mínimo para ele.

Também é possível alterar variáveis como idade de aposentadoria, contribuições 2b e 2c, e meta de rentabilidade do plano. Vale lembrar que uma projeção mais ou menos otimista vai alterar o resultado final e que a escolha desse cenário é de responsabilidade do participante. Se você não mexer nessa variável, o programa automaticamente considera a taxa de juros padrão de 5,5% ao ano, que é a meta de rentabilidade de longo prazo projetada pela PREVI. E, como a simulação é dinâmica, se você voltar ao programa dois anos mais tarde, ele vai atualizar os dados com base no saldo real daquele momento.

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