Edição 159 Junho/2011

Contribuição

Dinheiro na mão é vendaval

Saber poupar é planejar o futuro: contribuição 2b é fundamental para que o participante do PREVI Futuro se aposente com renda próxima ao salário; contribuição 2c melhora essa renda

Você conhece algum investimento que dê retorno imediato de 100%, sem nenhum risco? Grandes investidores vivem à procura de oportunidades assim e não encontram. No entanto, essa possibilidade está ao alcance de milhares de participantes do PREVI Futuro, e muitos deles não sabem. Ou pior: deixam passar essa chance. Estamos falando da chamada contribuição 2b, parcela recolhida pelo funcionário e acompanhada (ou seja, com igual aporte) pelo Banco do Brasil, que pode chegar ao limite de até 10% do salário de participação (o valor sobre o qual efetivamente são calculadas as contribuições mensais ao Plano). Ela é fundamental para que o funcionário tenha um benefício mais próximo do valor da remuneração que tinha pouco antes de se aposentar.

Todo participante do PREVI Futuro contribui com 7% sobre o seu salário de participação – a chamada parte 2a. À medida que o tempo passa e ele sobe na carreira, o ideal é que aumente a sua contribuição por meio da parte 2b. A lógica é a seguinte: é preciso compensar o período em que a contribuição foi feita sobre um salário menor e, dessa forma, acumular o suficiente para uma renda de aposentadoria próxima aos últimos salários da ativa. É uma forma de incorporar a evolução salarial à aposentadoria. Por isso, ninguém deve abrir mão de fazer contribuição 2b assim que consegue pontuação. 

Além disso, o participante pode fazer aportes adicionais, esporádicos ou mensais, que não são acompanhados pelo patrocinador: as chamadas contribuições 2c. Em ambos os casos, tanto na contribuição 2b quanto na 2c, esses aportes podem ser abatidos no Imposto de Renda até o limite de 12% do valor a ser pago por quem opta pela declaração no formulário completo.

O gerente de Relacionamento Alexandre Pisão, da agência Senador Dantas, no Centro do Rio, começou, por conta própria, a fazer aportes adicionais mensais de 2% este ano pela 2c. Também faz as contribuições 2b de 3%, limite calculado pelo Plano de acordo com a PIP. O art. 62 do Regulamento do Plano, disponível no site (link Conheça a PREVI/Normativos), discrimina todos os percentuais máximos de contribuição de acordo com a PIP.

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Com 11 anos de PREVI Futuro, Pisão conta que começou a pensar em meios de aumentar seu saldo de conta depois de fazer algumas simulações no site da PREVI, onde pode projetar o volume necessário de contribuições para atingir a renda de aposentadoria desejada. É o chamado Simdulador e Renda, uma ferramenta muito útil que está disponível no autoatendimento.

“Cheguei à conclusão de que o valor não estava no nível que eu queria”, diz. Então, o gerente começou a procurar no próprio site da PREVI as alternativas para aumentar o seu saldo de conta. “O site podia ser um pouco mais simples, mas está tudo lá”, registra.

Há também outra razão de peso: “Quem chega a um nível médio de gerência paga muito Imposto de Renda, e aumentar a parcela de previdência privada é uma boa maneira de reduzir essa carga”, justifica Pisão. Ele acredita que, se esses tipos de contribuição fossem mais divulgados, muito mais pessoas iriam aderir.  “Depois que descobri como fazer, contei para os colegas de agência e muitos deles também começaram a contribuir”, conta.

O que é Pontuação Individual do Participante

A Pontuação Individual do Participante (PIP) é calculada por um sistema que acompanha a evolução da carreira do funcionário dentro do Banco do Brasil e lhe atribui uma pontuação que corresponde a um determinado percentual de contribuição ao Plano. A PIP leva em conta os salários inicial e atual, além do tempo que o funcionário tem no Plano. A contribuição 2b funciona da seguinte maneira: à medida que o participante sobe na carreira, é permitido aumentar o percentual de contribuição, além dos 7% válidos para todos. Dessa maneira, é possível se aposentar com renda próxima à dos últimos salários da ativa.

O sistema sempre processará o nível máximo de contribuição, a não ser que o participante altere esse limite no SisBB. O melhor é deixar o sistema cobrar pelo percentual máximo. Mas fique de olho: se, por algum motivo, você fez alguma alteração, certifique-se sempre de revisá-la, porque o seu futuro já começou. Se você mudou o percentual, o melhor a fazer é voltar lá e marcar 10%. No aplicativo Pessoal, opção 34, subopção 22, você consulta sua pontuação e vê qual é o seu percentual de 2b. Um participante pode chegar a contribuir com 17% sobre o seu salário de participação – os 7% da parte 2a mais 10% da parte 2b.

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