Edição 158 Abril/2011

recursos do plano

Engajados no Futuro

Para estimular a presença de integrantes do PREVI Futuro, o tempo do evento foi contado como horas de treinamento para os funcionários, conforme acordado com a Diretoria de Gestão de Pessoas do BB

Praticamente uma unanimidade entre os presentes às apresentações de resultados foi a reivindicação pelo maior envolvimento dos participantes do PREVI Futuro nos eventos do fundo: em todas as cidades, os associados do Plano 1 eram esmagadora maioria. Este ano, para estimular a presença de todos, o tempo do evento foi contado como horas de treinamento para os funcionários, conforme acordado com a Diretoria de Gestão de Pessoas do BB.

Além da divulgação nos veículos de comunicação da PREVI e na intranet do Banco, os funcionários participantes do PREVI Futuro receberam um SMS via celular convidando para as apresentações em suas cidades.

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“Acho que os colegas deveriam vir em maior número”, disse Carolina Beghelli, de Brasília. Funcionária do Banco do Brasil desde 2005, pela primeira vez teve a oportunidade de assistir à apresentação do balanço. Júlio Sandoval, de São Paulo, também fez sua estreia no evento. Apesar do acordo pelas horas de treinamento, ele disse que é difícil comparecer. “O horário atrapalha um pouco”, afirmou. 

“Falaram tanto nisso que quase tive que pedir desculpas pelos companheiros ausentes”, brinca Paulo Lins, da diretoria de Controles Internos do Banco do Brasil em Brasília, justificando as dificuldades indicadas pelos participantes para comparecer às apresentações.  Falando sério, porém, ele disse que as pessoas muitas vezes têm a impressão de que seu engajamento não tem muito valor. “É uma questão de cair a ficha”, acrescentou, sugerindo mais eventos, de menor porte, que levem essas informações ao local de trabalho dos funcionários.

Aula de prosperidade

A série de apresentações dos resultados de 2010 teve uma novidade: palestras de Educação Financeira, em alinhamento com o programa Mais PREVI. Álvaro Modernell, funcionário licenciado do Banco do Brasil e sócio da consultoria Mais Ativos Educação Financeira, ensinou princípios básicos de finanças pessoais aos participantes, com foco na mudança de atitude. “Mais do que ensinar a ganhar dinheiro, a educação financeira visa a se viver mais feliz com o dinheiro que se tem. Ou seja, o objetivo final é a qualidade de vida, e a tranquilidade financeira é um meio para isso”, explicou.

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Segundo Modernell, a diferença entre poupar dinheiro e viver bem ou viver endividado pode estar em algumas mudanças de postura. Ele exemplificou “Se em um regime alimentar você precisa gastar mais calorias do que consome, com o dinheiro precisa gastar menos do que ganha”, comparou. “Mas não adianta fazer mudanças radicais que serão rapidamente abandonadas, é preciso ter perseverança.”

Controlar gastos, diversificar e ampliar as receitas, fazer o dinheiro trabalhar para você e não contra você, e poupar regularmente são algumas dicas de Modernell. Para o consultor, a Educação Financeira está intimamente ligada à atitude das pessoas diante do futuro e à maneira como encaram sua poupança previdenciária. “A maneira com que lidamos com o tempo que passa é um reflexo direto do que fizemos ao longo da vida”, disse.

Dica

Mais do que números, as palestras também serviram de alerta para os participantes aproveitarem melhor as vantagens oferecidas pelo fundo de previdência. George Magalhães, de Brasília, contou que aprendeu coisas novas no evento. Como a possibilidade de aumentar sua conta de aposentadoria com contribuições adicionais, as chamadas 2b. Por meio de um sistema de pontos que acompanha a evolução profissional do funcionário, ele pode optar por contribuir com entre 1% e 10% a mais. A vantagem é que, para cada real que o participante investe, o Banco acompanha na mesma proporção. Ou seja, oferece uma rentabilidade imediata de 100% no valor investido pelo participante.  “Falam sobre isso, mas poucos percebem a importância que tem”, afirmou. Outra funcionária do Banco, Mariana Sayuri Imai, de São Paulo, disse estar bastante satisfeita com os números apresentados. Ela entrou no BB em 2009 e aderiu imediatamente ao PREVI Futuro. “Acho que o plano é muito importante para nossa qualidade de vida futura, e estou pensando até em aumentar minha contribuição quando for possível.”

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