|nº 106| Setembro 05

Nesta Edição » Gestão - Conselho Deliberativo
Com novo presidente, Conselho define prioridades
Aldo Luiz Mendes assumiu a presidência do Conselho Deliberativo.
Parcela PREVI é um dos pontos em discussão
O Conselho Deliberativo passou por mudanças recentes. Para a presidência, o Banco do Brasil indicou Aldo Luiz Mendes, vice-presidente de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores do Banco. Além disso, Juraci Masiero passou a ocupar a condição de titular. Juraci é diretor de Gestão de Pessoas do BB. As mudanças ocorreram em função do pedido de afastamento de Henrique Pizzolato, ex-presidente do Conselho, formulado em correspondência datada de 15 de julho de 2005.

Procurar mais interação com a Diretoria Executiva, voltar as atenções do Conselho preponderantemente para as questões estratégicas e acompanhar mais de perto o resultado da gestão são as prioridades para Aldo Luiz Mendes. Carioca, com doutorado em Economia, 47 anos de idade, Aldo tem 25 anos de Banco. Em entrevista à Revista PREVI , diz que atualmente estão em discussão no Conselho assuntos relevantes como a Parcela PREVI .


Da esq. p/ dir.: Antonio Carlos Lima Rios, José Ricardo Sasseron, Valmir Marques Camilo, José Wilson da Silva, Gilberto Matos Santiago, Pedro Carlos de Mello, Aldo Luiz Mendes (destaque), Nélio Henriques Lima e Juraci Masiero.

Como será a condução dos assuntos do Conselho?
Vou responder a partir de dois ângulos: o administrativo e o estratégico. Administrativamente, precisamos buscar eficiência maior para dar conta com efetividade e rapidez da pauta do Conselho, que é bastante intensa. Temos que nos organizar um pouco melhor.

São muitos assuntos que requerem uma discussão profunda e todos nós temos tempo limitado. Diante dessa limitação, temos de ser mais eficientes. Do ponto de vista estratégico, é preciso buscar sinergia maior com a Diretoria. Indicar o tempo todo os rumos da estratégia e avaliar a gestão e, ao mesmo tempo, buscar informação precisa e detalhada da Diretoria para que os assuntos, quando apreciados pelo Conselho, sejam mais facilmente debatidos e que a gente possa, efetivamente, chegar a uma conclusão mais rápida.

Quais são as prioridades na sua gestão?
Uma das prioridades é essa interação maior com a Diretoria. Existem vários assuntos a serem discutidos em profundidade. Estamos fazendo a discussão de vários, dentre eles a Parcela PREVI , no âmbito do Conselho e com o Banco do Brasil. E também a reabertura da Carim e em que bases isso se daria. Outras questões estão surgindo, como a revisão do Estatuto – questão muito importante para o Conselho – e uma avaliação geral da nossa política de investimentos. Enfim, são grandes tópicos que estão vindo para o Conselho e que vão merecer tratamento e debate bastante aprofundados.

O senhor está no Conselho desde 2004. De lá pra cá, a maneira de ver a PREVI mudou?
Mudou. Na medida em que fui conhecendo melhor o que é a PREVI , as pessoas que trabalham aqui, a seriedade – não só dos membros da Diretoria, mas de todo corpo técnico – e a competência, eu passei a gostar muito mais. Posso dizer sinceramente que me tomei de amores pela PREVI a partir do momento em que passei a conhecê-la melhor.
É uma instituição esplêndida, com potencial enorme para fazer muita coisa boa por todos nós participantes da ativa, aposentados, pensionistas e, por que não, até mesmo pelo Brasil? Fundo de pensão é uma instituição muito importante para um País carente de capital como o nosso. Existe espaço para uma relação “ganha-ganha”, isto é, ganha o fundo com investimentos sólidos e rentáveis e ganha o País, que aumenta sua base de capital produtivo.

O senhor destacaria alguma das atribuições do Conselho?
A principal atribuição do Conselho é exatamente dar à Diretoria o norte do que deve ser feito, olhando para a frente, pensando estrategicamente em conjunto. Mostrar o caminho, na tentativa de traçar e ajudar a cumprir o plano estratégico da PREVI .
E, por outro lado, dar o feedback à Diretoria constantemente, no sentido de que se corrijam rumos e se aprofundem determinadas ações que nós consideramos corretas. Penso que a principal missão do Conselho é ajudar a formular e ser consciência crítica do que está sendo executado.

Gostaria de deixar alguma mensagem para os participantes?
Eles fazem parte de uma instituição que não é somente o maior fundo de pensão da América Latina, mas o melhor.

A nova composição do Conselho Deliberativo
Nome Condição Representação Mandato até
Aldo Luiz Mendes (Presidente) Titular BB 31/5/2008
Gilberto Matos Santiago Titular Participantes 31/5/2006
José Ricardo Sasseron Titular Participantes 31/5/2008
Juraci Masiero Titular BB 31/5/2006
Nélio Henriques Lima Titular BB 31/5/2006
Valmir Marques Camilo Titular Participantes 31/5/2008
Antonio Carlos Lima Rios Suplente Participantes 31/5/2008
José Luis Salinas Suplente BB 31/5/2006
José Wilson da Silva Suplente Participantes 31/5/2008
Pedro Carlos de Mello Suplente BB 31/5/2008
O papel do Conselho

O Conselho Deliberativo é responsável pelas definições estratégicas da PREVI , papel semelhante ao dos conselhos de administração de empresas. Um exemplo de sua atuação é a decisão final sobre a Política de Investimentos, submetida pela Diretoria Executiva.
Cabe ao Colegiado, em última instância, definir limites, bem como parâmetros e critérios para investimento em diversos segmentos e carteiras. É composto de seis membros titulares. Três são eleitos pelos participantes e três são indicados pelo Banco do Brasil. O presidente do Conselho é indicado pelos representantes do Banco. Ao presidente cabe, além do seu, o voto de qualidade.