O ano de 2005 vai chegando ao final. Não foi um ano fácil, mas, de qualquer maneira, ainda não é hora de fazer o balanço. Isso fica para o começo de 2006, quando todos os números estiverem fechados. Por enquanto, ainda estamos a todo o vapor procurando finalizar a implantação de alguns projetos importantes.
Esta edição destaca as mudanças que estão sendo realizadas na Capec. Há muito tempo a Capec estava estagnada, com defasagem das importâncias seguradas e perda de associados. As mudanças foram muito discutidas previamente com entidades e associados e acreditamos que serão bem compreendidas, sobretudo pela necessidade de garantir a perenidade da Capec.
Outra questão importante que ainda vai nos ocupar neste fim de ano é a continuidade da discussão da Parcela PREVI. No momento em que fechávamos esta edição, ainda não tínhamos o resultado do plebiscito coordenado pela Comissão de Empresa, mas estamos atentos para dar os passos seguintes nesse processo.
Como vocês verão nesta edição, muitas coisas boas continuam acontecendo na PREVI. O Programa de Investimentos permanece com resultados positivos e a expectativa é alcançarmos o terceiro ano consecutivo de superávit, o que aumenta nossa segurança e tranqüilidade.
Tudo que acontece na PREVI, no entanto, ainda conflita bastante com o tratamento que a Entidade vem merecendo em algumas frentes. Sem fatos concretos, desprezando todos os esclarecimentos apresentados, a CPMI dos Correios decidiu quebrar o sigilo bancário, fiscal e telefônico da PREVI e de outros treze fundos de pensão.
Já são quase seis meses desde que alguns parlamentares se fixaram nessa “certeza” de que os fundos cometeram irregularidades vinculadas aos fatos investigados pela CPI. Dezenas de relatórios e informações já foram apresentados, já foram desmontadas inúmeras denúncias que não tinham o menor fundamento, mas ainda assim permanece o clima de hostilidade vindo de alguns setores.
Apesar de toda nossa tranqüilidade quanto ao que realmente tem sido feito na PREVI, ainda tememos que interesses políticos e econômicos contrariados venham a produzir mais fumaça, mais denúncias vazias, mais matérias distorcidas. 
A principal resposta a tudo isso tem sido mais transparência, mais trabalho e mais resultados. Por isso, queremos compartilhar com todos o clima especial deste final de ano, em que as festas de confraternização e a expectativa de um novo ano nos fazem renovar planos e esperanças.

Sergio Rosa