|nº 110| Janeiro 06

CARTAS
Rentabilidade de aplicação em renda fixa
A Revista PREVI de novembro divulgou que a rentabilidade dos investimentos em Renda Fixa até set/05 foi de 11,16% no Plano PREVI Futuro. Gostaria de saber qual é o motivo desse rendimento representar apenas 79% da TMS do período.
Fábio Ricardo Machado
Joinville (SC)

RESPOSTA DA PREVI
Grande parte dos recursos do Plano PREVI Futuro está aplicada no Fundo BB-Maxi, em cuja composição há considerável volume de títulos indexados a índices de inflação, e não apenas papéis indexados a taxa de juros. No período de janeiro a setembro/2005, a rentabilidade do Fundo ficou abaixo da TMS, em função da variação dos índices de inflação, como mostra o quadro:


jan a set/05
BB-Maxi 11,16%
TMS 14,12%
IPCA 3,95%
IGP-M 0,21%

Já nos anos de 2003 e 2004, o BB-Maxi superou o índice de referência mencionado pelo leitor.
Veja a rentabilidade acumulada no período de janeiro/2003 a dezembro/2005:


  2003 2004 2005 acumulado
Fundo BB-Maxi 30,36% 19,41% 16,31% 81,42%
TMS 23,35% 16,25% 19,05% 70,70%
Senadora Ana Júlia

Com todo o respeito que a senadora Ana Júlia merece, ciente que defende posições em que certamente acredita, e que fazem parte das atribuições de seu elevado mandato, conquistado nas urnas, permito-me dizer que a PREVI, também em seu nicho Revista PREVI, deveria evitar fazer tais promoções, mostrando, assim, isenção de paixões sindicalistas, partidárias ou pessoais. Entendo que o artigo caberia perfeitamente em Revista de Sindicato, custeada por sindicalistas.
José Arnildo Bortolan
Sarandi (RS)

RESPOSTA DA PREVI
A trajetória de Ana Júlia Carepa foi divulgada na Revista PREVI em função da forte atuação da senadora em defesa dos fundos de pensão na CPMI, e não por sua posição política. Na defesa dos fundos, a senadora acaba por defender os interesses dos participantes da PREVI, leitores desta Revista.

Treinamento de conselheiros

Foi com grande surpresa que li na Revista PREVI nº 108 (novembro) notícia da realização de curso de Análise das Demonstrações Financeiras para conselheiros. Sempre tive a convicção de que sólidos conhecimentos em análise das demonstrações financeiras de empresas eram pré-requisito obrigatório para que alguém fosse indicado para o cargo.
Alderedo Dias Alves
Brasília (DF)

RESPOSTA DA PREVI
O objetivo do curso foi reciclar conhecimentos e promover a troca de experiências com apresentação de casos concretos, além de debater as novas normas contábeis. Dentre os participantes, havia conselheiros com títulos de Mestre em Ciências Contábeis, em Administração e Finanças e em Planejamento e Gestão Organizacional. O conhecimento de Análise de Demonstrações Financeiras faz parte do perfil desejável e não obrigatório.
Os critérios eliminatórios e o perfil desejável utilizados no processo de seleção de conselheiros estão disponíveis no site da PREVI. O curso foi realizado sem ônus para a PREVI, com a participação voluntária e gratuita do instrutor Adolpho Nogueira. O BB - GEPES-RJ disponibilizou uma sala no CCBB, também sem custos para a PREVI. Os participantes residentes fora do Rio de Janeiro assumiram suas despesas de viagem e hospedagem.

Agradecemos as cartas com elogios e sugestões sobre a nova Revista PREVI. Por falta de espaço, deixamos de publicá-las nesta edição.
As correspondências devem trazer o nome completo e endereço do participante. Por razões de espaço disponível e de clareza, as mensagens poderão ser publicadas de forma reduzida. O editor reserva-se ainda o direito de selecionar as cartas a serem divulgadas..


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