|nº 118| Set/Out 06

EDITORIAL
O Brasil que queremos

Todos nós queremos um Brasil melhor. Um país mais justo, com menos desigualdades; melhores condições de vida para todas as camadas da população; crescimento sustentável; respeito aos direitos das crianças, dos trabalhadores e dos idosos; educação de melhor qualidade; menos violência; mais saúde e paz.

Todos precisamos trabalhar nesta direção, cada um fazendo a sua parte. No meio empresarial, por exemplo, além do foco na geração de riqueza por meio de investimentos bem projetados, vem crescendo o conceito de responsabilidade social. A idéia é relativamente simples: as empresas produzem utilizando recursos naturais e humanos. E toda produção tem um impacto ambiental e social. Então, nada mais justo do que monitorar esses impactos, impedir que a atividade produtiva seja predatória, e nada mais justo que devolver uma parte da riqueza gerada para as comunidades que direta e indiretamente suportam aquela atividade produtiva.

As empresas estão percebendo que o futuro depende de ações preventivas mais consistentes e ágeis. A sociedade está tomando consciência e cobrando esse tipo de postura e soluções.

Ações integradas entre comunidades, órgãos governamentais e empresas representam o caminho a ser construído e trilhado.

Nos últimos anos, o Brasil vem paulatinamente enfrentando algumas de suas principais mazelas. Os avanços podem ser considerados pequenos quando olhamos o tamanho dos problemas, mas as melhorias são consistentes e cumulativas.

Nas últimas eleições, a maioria da população decidiu apoiar e reconduzir o Presidente Lula para mais um mandato. O resultado mostra que houve um reconhecimento nas realizações do período anterior e uma aposta de que seguindo as mesmas diretrizes poderemos chegar a um ponto melhor ainda. Se erros ocorreram, não há dúvida de que os acertos foram em maior quantidade e qualidade. A diminuição da miséria e o crescimento de regiões antes esquecidas do País foram sem dúvida inversões de rumo com fortes resultados sociais.

Todos nós temos que acreditar no Brasil que queremos e, sobretudo, trabalhar por ele. Modestamente, nós aqui na PREVI temos procurado cumprir da melhor maneira possível as nossas obrigações, sem esquecer do futuro e das nossas responsabilidades mais amplas.

Sérgio Rosa