|nº 135| Ago 08

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Bem-vindo ao segundo semestre

A oscilação nos mercados de capitais influenciou a rentabilidade do primeiro semestre. Mas o parâmetro é o longo prazo, em que o equilíbrio e a solvência dos planos são as grandes conquistas

Os resultados do primeiro semestre demonstram o impacto da queda da bolsa nas carteiras de investimentos dos Planos de Benefícios da PREVI – especialmente do Plano 1, que tem grande participação em renda variável. A média da rentabilidade dos Planos 1, PREVI Futuro e Capec, ponderada pelos respectivos patrimônios, foi de 1,62%, abaixo do índice atuarial de 7,22%, composto pelo INPC mais juros de 5,75% a.a.
Ao final de junho, 63,2% dos investimentos do Plano 1 correspondiam a ativos de renda variável; 32,3% estavam aplicados em renda fixa e o restante dividido entre investimentos imobiliários e operações com participantes (Empréstimo Simples e Carim).
Para estar de acordo com os limites, propostos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de participação em renda variável na carteira de investimentos, foram realizados desinvestimentos líquidos, nos últimos 18 meses, de cerca de R$ 7 bilhões. A PREVI tem até 2012 para se adequar aos 50% estabelecidos pelos órgãos reguladores.

Hoje, as decisões de investimento em renda variável se referem a subscrições necessárias para manter a participação proporcional da PREVI nas companhias. O caso mais recente é o da Valepar, que subscreveu ações ordinárias de emissão da Vale, em julho. Junto com os demais sócios da Valepar, a PREVI realizou novo investimento e preservou a participação no controle acionário da Vale.
No PREVI Futuro, conforme o Plano de Investimentos definido para 2008, a carteira de renda variável aumentou para 26,4%, sendo que alocações em renda fixa continuam em destaque, com 61,7% dos ativos. As operações com participantes respondem pelos 11,9% restantes.

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