|nº 149| Abr 10

Nesta Edição » Chapas » Chapa 1 - Nova Previ

“O conteúdo desta página é de inteira responsabilidade da chapa e não necessariamente reflete a opinião da PREVI”.

Para defender nossa aposentadoria, vamos dar Novo Rumo à PREVI.
Vote Chapa 1 – NOVA PREVI – Oposição

PREVI é o maior fundo de pensão da América Latina. Seu patrimônio, de mais de R$ 140 bi, foi construído pela luta do funcionalismo do BB em defesa de uma aposentadoria digna. O estatuto da PREVI é claro: sua função é complementar a aposentadoria dos bancários e ela é uma entidade sem fins lucrativos.

No entanto, o imenso patrimônio de nossa Caixa de Previdência sempre foi muito cobiçado. Os governos sempre interferiram na Caixa, desviando-a de sua missão. Desde o governo FHC até hoje, predomina uma política contra os interesses do funcionalismo do BB e dos trabalhadores brasileiros. A PREVI tornou-se um instrumento privilegiado de reprodução do capital portador de juros, que faz a festa dos acionistas das empresas onde ela tem participação, em detrimento dos interesses do associado.

No governo de FHC, a PREVI foi fundamental nos processos de privatização. Ainda nesta época, foram implementadas políticas escandalosas como a Reforma Estatutária de 1997, que cortou pela metade a contribuição patronal e acabou com a isonomia, criando o PREVI Futuro. Mais tarde, foi nomeado um interventor para a PREVI, que deu fim ao poder decisório do corpo social. Hoje é dispensada a consulta aos associados para qualquer alteração estatutária ou implementação de política pela Caixa.

Com o governo Lula, a trajetória da PREVI não mudou, permanece o estatuto do interventor, com o voto de minerva e toda a farsa da reforma estatutária. No plano político vemos a continuidade do desvio de caráter de nossa Caixa de Previdência. Em 2009, durante a crise econômica, representantes da PREVI em conselhos acionários dos quais ela faz parte calaram-se diante de demissões em massa de trabalhadores.

Os sucessivos superávits, que poderiam servir para garantir direitos, estão sendo contabilizados pelo Banco. Tudo isso ocorre sem a resistência de nossos representantes, que infelizmente abandonaram nossa luta histórica, devido a sua declarada vinculação com o governo e o Banco, ajudando-os a manter uma política de retirada dos nossos direitos.

É para mudar esse rumo e retomar a PREVI para as mãos dos associados que nasceu a Chapa 1 - NOVA PREVI. Acreditamos que um representante não se destaca somente pela experiência adquirida em anos de representação, mas principalmente pelo compromisso que tem com o funcionalismo e com um programa que atenda aos seus reais anseios e necessidades e pela coerência em sua história. Para que interesses pessoais ou interesses do Banco não interfiram na gestão da PREVI, defendemos que seus dirigentes mantenham, durante o exercício do mandato, o mesmo salário que recebiam antes de serem eleitos.

Utilizar o Superávit para resgatar direitos e não para inchar o lucro do BB. Defendemos:

Superávit: Acreditamos que o superávit da PREVI é dos associados e deve ser utilizado para resgatar direitos. Não basta suspender as contribuições, é preciso distribuir benefícios aos associados, aposentados e da ativa. A CHAPA 1 vai se apoiar na luta do funcionalismo e em outros meios (jurídicos inclusive) para impedir que o BB continue a contabilizar parte do superávit da PREVI;

Isonomia: Possibilidade de migração dos funcionários pós-98 para o Plano 1;

Parcela PREVI: Até 1997, a complementação paga pela PREVI era igual à diferença entre o salário da ativa e o valor pago pelo INSS. A partir da reforma estatutária que ocorreu no mesmo ano, a parcela PREVI passou a ser o balizador para o “complemento” e gera grande prejuízo aos associados. Nós, da CHAPA 1, acreditamos que é possível preservar a saúde financeira da PREVI sem acarretar prejuízo aos associados e defendemos o fim da Parcela PREVI;

Revisão de benefícios: Com o fim da parcela PREVI, temos que revisar todos os benefícios pagos pela PREVI para que todos que contribuíram durante anos tenham 100% de complementação salarial;

Administração dos recursos da PREVI: Acreditamos que nossos recursos devem ser administrados com independência, autonomia e responsabilidade. Defendemos a contratação de auditoria externa para identificar distorções na aplicação dos recursos e defendemos a redução do percentual aplicado em renda variável;

Taxas de juros: Sendo a PREVI uma entidade sem fins lucrativos, defendemos que tenha políticas diferenciadas para empréstimos aos seus associados, praticando taxas mais vantajosas para financiamentos imobiliários e crédito pessoal. A CHAPA 1 defende que os reajustes não excedam os reajustes salariais dos associados;

Gestão independente: A CHAPA 1 acredita que só com independência frente ao Banco é possível ter uma Caixa de Previdência voltada para os reais anseios e interesses dos associados. Assim propomos:

• Instalação de conselhos estaduais de funcionários para discutir desde os investimentos de nossa Caixa de Previdência até a postura de nossos representantes eleitos;
• Boletim mensal com todas as ações tomadas pelos representantes eleitos, para que os bancários possam vigiar sua atuação;
• Que os diretores da PREVI ganhem o mesmo salário de quando estavam na ativa, evitando assim a mudança de postura durante o mandato.

No curto espaço que temos nesta revista é impossível detalhar e debater todos os pontos de nosso programa, por isso convidamos todos que se interessam pelo destino da PREVI a conhecer nossos princípios e propostas e a votar para mudar. Acesse www.novaprevi.com.br e veja como é possível mudar e garantir nosso futuro.

“Vote Chapa 1 – NOVA PREVI – Oposição”.


Conheça os candidatos da Chapa 1

Diretoria Executiva
Dilson Guths
Diretor de Administração
Advogado. Tomou posse no BB em 1983. Trabalhou em Seberi (RS), Panambi (RS), Candeias (BA), DEPRO (SP) e, atualmente, ocupa o cargo de Assessor Pleno na DITEC (DF). Presidiu o Conselho Deliberativo da AABB de Seberi (RS). Ex-presidente da CIPA-Sede IV(DF). É Delegado Sindical na Tecnologia do BB, função que exerceu também em São Paulo. Tem atuado firmemente em defesa das questões de interesse do funcionalismo como PREVI e CASSI.



Diretoria Executiva

Ângelo Argondizzi Marcelino
Diretor de Planejamento
Ingressou no BB em 1980, na Agência Campinas SP, como Menor Aprendiz. Cursou Ciências Contábeis na PUC Campinas e História na Unicamp. Em 84 tomou posse no CESEC Campinas, onde iniciou sua militância no movimento bancário. Atuando como Delegado Sindical e membro da CIPA, liderou a luta contra o fechamento da Gerel Campinas. Atualmente trabalha como Assistente no CSL SP. Sua história no movimento, aliada à experiência de trabalho no BB, o credenciam para exercer o cargo de Diretor de Planejamento com autonomia e independência.

Conselho Deliberativo
Silvio Soares Filho
Titular
Tomou posse no BB em 1983 no Cesec Santos-SP, de onde é natural. Trabalhou ainda no Cedip-SP e, a partir de 1997, na Tecnologia-DF, onde se aposentou em agosto de 2006. É formado em Pedagogia pela UnB-Universidade de Brasília, tendo atuado em movimentos populares em educação. Ativista e delegado sindical por onde passou no BB, participa até hoje das campanhas salariais e greves da categoria bancária. Faz parte da Oposição Bancária de Brasília e do Movimento Nacional de Oposição Bancária, vinculado à Conlutas.

Conselho Deliberativo
Fernando Saraiva
Suplente
Empossado no BB em 1981, trabalhou em Brasília, Manaus, Belém e São Luís. Atua hoje em Fortaleza, como Analista de Engenharia e Arquitetura. Acompanha projetos de arquitetura e fiscalização de obras no Piauí e Ceará. Em 77 foi preso por 30 dias, por participação na primeira greve estudantil no fim da ditadura militar. Foi Diretor do Sindicato dos arquitetos do DF . É Delegado Sindical em Fortaleza e vinculado ao Movimento Nacional de Oposição Bancária. É dirigente da Conlutas/CE.

Conselho Fiscal
Vânia Gobetti
Titular
Empossada no BB em Setembro de 92, trabalhou nas agências Cinelândia e Palácio do Trabalho, no Rio de Janeiro, como escriturária, assistente de negócios e gerente de expediente. Desde 2006 trabalha na Dicoi/Gecoi RJ,como analista. Atuou no movimento estudantil no CA de Medicina e como Vice-Presidente do DCE da UFRS entre 1988/1990. Desde que ingressou no BB atua como delegada sindical. Tem atuação destacada nas campanhas salariais e greves da categoria bancária. Atua na Oposição Bancária do Rio de Janeiro e vinculada ao MNOB / Conlutas.

Conselho Fiscal
Manoel Leite Magalhães
Suplente
Posse no BB em 1978, participando ativamente para a derrubada do interventor no Sind. de Brasília. Foi membro do Conselho Deliberativo da UNAMIBB, quando denunciou as irregularidades do “ACORDO/1996” BB-CASSI e o “ACORDO/1997” BB-PREVI. Cursou Engenharia Florestal na UnB. Vem atuando como Delegado Sindical bem antes da sua regulamentação. Trabalhou na COGER, DECON, CESEC-NPD, SUPRO, DEPRO atualmente trabalha no GEPRO como Analista Júnior de TI, onde é Delegado Sindical.

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios 1
Rita Pessini da Cruz
Titular
Empossada no BB em 1986. Formada em Pedagogia pela UFPR. Atualmente trabalha no CSO Curitiba, PR, em contratação e recuperação de crédito. Exerce o mandato de delegada sindical (2 mandatos) em Curitiba. É membro do Conselho de Usuários da CASSI (um mandato). Militante, filiada ao PSOL, tem atuação destacada em todas as lutas da categoria bancária, seja participando das greves ou nas instâncias de representação dos funcionários.

 

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios 1
Maria Fernanda Leister Constanzo
Titular
Ingressou no BB em 1987 como Menor Aprendiz, trabalhou nas agências Sílvio Romero e Empresarial Leste. Foi posto efetivo, caixa executivo, assistente de negócios, GEREX e Gerente de Contas. Atualmente trabalha no CSL São Paulo como assistente B na área de licitação de obras. Graduada em Filosofi a e com estudos em psicologia. Sempre atuou no movimento sindical, tendo se destacado desde 2007 como membro da Oposição Bancária de São Paulo-CONLUTAS, delegada sindical e cipeira no Complexo São João.

Conselho Consultivo Plano de Benefícios 1
Silvio Renato Ribeiro da Silva
Suplente
Funcionário do Banco desde 1987. Trabalhou nas agências Santo Augusto, Porto Alegre Centro, Cesec 7 de Setembro, Voluntários da Pátria e Azenha, no RS. É Caixa-executivo. Estudante de Direito na UFRGS. Exerceu o cargo de Diretor de Comunicação no Sindicato dos Bancários de Porto Alegre. Foi delegado sindical na ag. Voluntários da Pátria. Atua na Oposição/RS MNOB.


Conselho Consultivo Plano de Benefícios 1
Márcio José Breder
Suplente
Natural de Coronel Fabriciano (MG), ingressou no BB em 1987, na agência Campinas SP, onde trabalhou até 1990, quando se transferiu para o antigo Cesec Campinas. Em 2007, também liderou a luta contra o fechamento da Gerel Campinas. Em função da reestruturação ocorrida no banco, foi transferido para o CSL SP, onde trabalha atualmente. É formado em Tecnologia em Processamento de Dados pela Fatec/Unesp. Delegado Sindical do Complexo São João e membro da Oposição Bancária de São Paulo - CONLUTAS.

Conselho Consultivo Previ Futuro
Fábio Nogueira Andrade
Titular
Natural do Rio Grande do Norte, e há 12 em Roraima, formado em Agronomia há 14 anos, participou do movimento estudantil em sua época de universitário. Tomou posse no BB em janeiro de 2003, na agência que ainda hoje trabalha como Caixa Executivo. Desde 2004 atua no movimento sindical como dirigente do Sindicato de sua base, e desde 2005 atua como militante da oposição bancária, e participa organicamente da CONLUTAS.

Conselho Consultivo Previ Futuro
Patrícia Vale Ribeiro
Titular
Tomou posse no BB em abril de 2004, na Agência Poder Judiciário/RJ. É delegada sindical do Complexo do Andaraí/RJ, onde trabalha atualmente, lotada no CSL Rio. Atua no Movimento Nacional de Oposição Bancária e na Conlutas. Funcionária pós-98, desde seu ingresso no Banco participa do movimento sindical bancário. Tem se destacado nas lutas específicas das mulheres trabalhadoras. Sua atuação a credenciou como candidata nas últimas eleições para o Sindicato do Rio de Janeiro e agora para o Conselho Consultivo da PREVI.

Conselho Consultivo Previ Futuro
Bruno Vidal
Suplente
É natural de Brasília/ DF, Assessor Sênior de TI na DITEC/GPROJ. Tomou posse em 2000 na Agência UnB. Trabalhou na Diretoria de Varejo e Escritório de Projetos da DITEC. Graduado em Administração com habilitação em Análise de Sistemas e pós-graduado em Engenharia de Software. Foi Delegado Sindical do Ed. Sede II e, atualmente, é um dos delegados da DITEC/DF. Em 2009 foi eleito para compor os Grupos Temáticos da ANABB, onde atua no grupo de Novos Funcionários (Pós-98 e Bancos Incorporados).

Conselho Consultivo Previ Futuro
Gabriela Caccia Gouveia
Suplente
Tomou posse no BB em 2002, na agência Guarulhos, tendo trabalhado depois nas agências Trianon, Estilo Faria Lima, USP e Estilo Alto Pinheiros. Hoje é Assistente A no CSO Crédito Imobiliário - Complexo Ipiranga. É delegada sindical desde 2009 e faz parte do MNOB desde o final de 2008. Atuou no movimento estudantil no centro acadêmico da faculdade de Geografia da USP e fez parte do DCE em 2009, na mesma universidade.

“O conteúdo desta página é de inteira responsabilidade da chapa e não necessariamente reflete a opinião da PREVI”.