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O 25º maior fundo de pensão do mundo

PREVI avança 20 posições e tem seu patrimônio valorizado em mais de 60% no ranking dos 300 maiores fundos de pensão do mundo, divulgado anualmente pela publicação internacional Pensions & Investments, especializada em previdência complementar

Imagem 01Após a crise financeira de 2008, que abalou a economia mundial, o patrimônio administrado pelos 300 maiores fundos de pensão do mundo encolheu 12,6%, passando de US$ 11,4 trilhões para US$ 10,4 trilhões. A brusca queda do ano foi ocasionada pela desvalorização dos ativos de investimentos mais arriscados, caso das ações. Em vinte anos, esse episódio aconteceu apenas duas vezes. A primeira queda, de -11,9%, em 2001, ano do ataque às torres do World Trade Center. Passada a turbulência daquela crise, os fundos retomaram o crescimento e tiveram seus ativos valorizados em 8,2%, passando a administrar recursos da ordem de US$ 11,3 trilhões. A última apuração refere-se ao ano base de 2009. Os dados são da pesquisa conduzida pela publicação americana especializada em previdência complementar Pensions & Investments, que divulga todo ano, no mês de setembro, desde 1989, o ranking dos 300 maiores fundos de pensão do mundo.

 

Melhor classificação
A PREVI, que na última edição aparecia em 45º lugar, avançou 20 posições no ranking e passou para 25º, melhor classificação desde a primeira pesquisa, mantendo-se como o maior fundo da América Latina. A posição da PREVI reflete sua solidez e transmite ao participante a segurança em relação aos seus benefícios previdenciários.

Diferentemente da maioria dos fundos de pensão da lista que, segundo a matéria publicada pelo jornal americano, teve ganho aquém dos níveis pré-crise, a PREVI teve valorização de 60% em seu patrimônio, passando de US$ 50,3 bilhões, em 2008, para US$ 81,74 bilhões, em 2009.

Dois anos antes, em 2007, a PREVI ocupava o 34º do ranking, mas, devido à crise econômica mundial, assim como quase todos os fundos, caiu na classificação do ranking de 2008. Segundo a Pensions & Investments, a retomada do crescimento é justificada pelo aquecimento dos mercados acionistas mundiais, pelas iniciativas governamentais econômicas implementadas em todo o mundo e pela valorização do real e de algumas moedas ante o dólar.

Em 2009, a economia do País favoreceu o bom desempenho da PREVI. A partir do segundo trimestre do ano, o PIB já registrava variação positiva, encerrando período de forte baixa como consequência da crise financeira internacional. Essa recuperação ocorreu num contexto de recessão mundial e impulsionada pelo mercado interno, atualmente o protagonista do crescimento econômico brasileiro. As boas condições do país tiveram reflexo no desempenho da Bolsa de Valores, que teve valorização de 82,6%, e também no câmbio, com entrada de recursos externos para investimentos, fazendo o dólar desvalorizar-se em quase 25% no ano.

Para o diretor de investimentos da PREVI, Renê Sanda, “a recuperação do Ibovespa e a valorização do real foram os fatores principais para a melhoria da posição da PREVI. Mas a superação com relação aos outros fundos deve-se muito à excelência na gestão dos investimentos da PREVI, que é obtida graças ao ativismo societário realizado principalmente com o apoio do nosso corpo de conselheiros e da qualidade dos nossos funcionários que, com dedicação e entusiasmo, selecionam criteriosamente as melhores opções de investimento”.

“A colocação no ranking traduz o trabalho consistente desenvolvido pela equipe da PREVI, ao gerir com zelo e eficiência o patrimônio dos associados. Ter atingido essa posição nos motiva e aumenta ainda mais nossa responsabilidade em manter essa trajetória ascendente”, enfatiza o presidente da PREVI, Ricardo Flores.

 

Outras classificações
Os fundos brasileiros Petros, dos trabalhadores da Petrobras, e Funcef, dos funcionários da Caixa, também melhoraram a classificação e aparecem na lista em 105º e 131º, com recursos de US$ 26,167 bilhões e US$ 22,231 bilhões, respectivamente.

O fundo japonês Government Pension Investment1 mantém, desde 2002, a liderança na lista, com patrimônio de US$ 1,315 trilhão, seguido pelo Government Pension Fund-Global, da Noruega, que administra US$ 475,859 bilhões e o holandês ABP, com US$ 299,873 bilhões em recursos administrados.

 

Sobre o Pensions & Investments
Desde 1973, o jornal internacional especializado em previdência complementar divulga notícias, pesquisas e análises sobre o mercado institucional. Com uma rede mundial de repórteres e correspondentes, o Pensions & Investments é uma publicação respeitada pelos grandes executivos e instituições e faz, em veículos diários e mensais, cobertura de assuntos relacionados a negócios e notícias financeiras, investimentos globais e governança corporativa.

 

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