Preparação para aposentadoria
Visando preparar seus funcionários para a aposentadoria,
66,8% das 114 empresas participantes mencionam oferecer
informações básicas e orientar seus funcionários quanto aos
procedimentos administrativos necessários à obtenção da
aposentadoria. Aproximadamente 50,9% dessas empresas
mantêm programa de previdência complementar.
Alguns destaques |
Café Iguaçu |
O Programa de Preparação para a Aposentadoria, denominado "Bem com
a Vida", prevê palestras, atividades e campanhas em diversos temas
(sociais, econômicos, financeiros, sexualidade, motivação,
empreendedorismo, saúde, qualidade de vida, entre outros), com a
participação do colaborador e do cônjuge. O programa é estendido aos
colaboradores já aposentados pela Previdência Social e àqueles faltando
três anos para se aposentarem. |
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CST |
Através da "Reflexão para Aposentadoria", do qual pode participar
qualquer empregado da Empresa, há treinamentos ministrados por equipe
multidisciplinar e englobando diferentes aspectos como: saúde, projetos de
vida, aspectos financeiros, sócio-emocionais, legais e etc. Além disso,
possuem a Associação de Aposentados, através da qual os empregados e os
ex-empregados aposentado possuem benefícios que lhes transmitem maior
segurança, como descontos em medicamentos, benefícios médicos, etc. |
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Compromisso com o Futuro
das Crianças |
Nos últimos dez anos, caiu 35% o número de crianças e
adolescentes que trabalham ilegalmente no Brasil, mas
ainda temos 5,4 milhões de cidadãos com até 16 anos -
7,2% da população ocupada, segundo a Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílio (PNAD), de 2001 - no mercado
de trabalho de forma irregular. Segundo o IBGE, 5,5% das
crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos e 14,5% dos
adolescentes entre 12 e 17 anos não freqüentam a escola.
De acordo com os dados da UNICEF, de julho de 2003,
quando analisamos esta realidade com um corte de
raça/cor, temos 9,6% do total de crianças e adolescentes
negros entre 10 e 15 anos que trabalham. Entre as crianças
e adolescentes brancos esse percentual é de 7,6%. São
sobretudo meninos, mas a situação das meninas domésticas
não é menos preocupante.
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A luta contra o trabalho infantil encontra seu contraponto na
luta por garantir escola de qualidade para todas as crianças e
adolescentes do país. A conseqüência será o aumento do
número de anos de escola dos brasileiros, o que impacta
diretamente na qualidade da inserção no mercado de
trabalho. O trabalho de crianças e adolescentes enfrenta
também uma questão cultural que teima equivocadamente em
defender o trabalho como uma solução para as crianças
pobres e como uma forma de educar e preparar para o
futuro. Os que se conformam com o trabalho das crianças
alegando a pobreza, se esquecem que as crianças também são
pobres porque trabalham.
As grandes empresas não estão diretamente envolvidas com o
trabalho ilegal de crianças e adolescentes, salvo raras exceções,
mas podem contribuir efetivamente com a sua erradicação por
meio de cuidados especiais com o tema na sua cadeia de
fornecedores, evitar programas sociais que atuam na
ilegalidade e participar de campanhas que visam mudar essa
cultura do trabalho como solução para a pobreza das crianças e
adolescentes. As empresas podem incentivar a educação,
reforçando o movimento por garantir acesso, permanência e
sucesso das crianças e adolescentes numa escola de qualidade,
com ações complementares à escola centradas nas práticas
esportivas, culturais e de lazer.
O trabalho do adolescente entre 14 e 16 anos recebeu uma
legislação especial em 2000 que é a Lei do Menor Aprendiz,
voltado para a profissionalização centrada na escola, nos
processos educativos e na empregabilidade que possam ter no
futuro. Mais do que uma experiência de trabalho, os
programas de aprendizagem respondem a uma necessidade
não apenas imediata, mas de preparação do cidadão e do
trabalhador de um mercado de trabalho em profundo e
constante processo de mudança.
As empresas podem atuar em todos esses aspectos e oferecer
uma contribuição significativa para a sociedade. Os
indicadores de responsabilidade social inspiram as empresas a
não apenas evitar e erradicar o trabalho infantil, mas a
participar da promoção dos direitos da criança e do
adolescente, fortalecendo as políticas públicas que são
formuladas pelos Conselhos Municipais, Estaduais ou Federal
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