Edição 166 Agosto/2012

Aposentadoria

Em sintonia

Proximidade do participante com a PREVI traz resultados que vão desde benefícios imediatos até a participação direta na gestão da Entidade

Quanto mais próximo você estiver da PREVI, quanto mais intimidade tiver com o seu Plano e com as ferramentas que ele oferece, melhor. As vantagens vão desde benefícios imediatos, para os participantes que estão ingressando agora no PREVI Futuro, até a participação direta na gestão da Entidade, em um percurso que começa com a gestão dos recursos individuais e pode chegar à administração dos recursos de todos os participantes.

Desde que opta por ingressar na PREVI, o participante passa a ter acesso imediato a uma série de benefícios. O recebimento de informações sobre o Plano começa logo na posse do funcionário, em palestra ministrada pelo pessoal das Gerências Regionais de Gestão de Pessoas (Gepes) do Banco do Brasil. Quem entra para o PREVI Futuro pode usufruir de imediato dos descontos do Clube de Benefícios, empréstimo simples, da aposentadoria em caso de invalidez, da possibilidade de pensão por morte para os beneficiários, e ainda tem a chance de se associar à Capec, a carteira de pecúlio com os melhores preços e condições do mercado. Depois de dez anos de filiação também é possível obter financiamento imobiliário.

 

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Para Antônio Salomão, participante do PREVI Futuro desde 1998, quem quer aproveitar tudo que a Entidade tem a oferecer deve estar bem informado. E para isso é preciso utilizar todos os canais disponíveis. “O importante é ficar por dentro”, diz. Ele conta que costuma guardar exemplares da Revista PREVI, com reportagens que ensinam a fazer cálculos de benefícios e contribuições. “Mesmo que você não esteja presente aos eventos promovidos pela PREVI, tem vários meios de informação e cada um deve escolher o mais adequado.”

Antônio destaca a importância de conhecer a fundo o Regulamento do Plano a que pertence. “Assim, podemos usar as ferramentas disponíveis para melhorar nossa aposentadoria no futuro”, explica o participante, que trabalha em uma agência em Curitiba. Para engordar seu próprio saldo individual, além da contribuição básica ele faz a contribuição de crescimento na carreira, equivalente a 1% do seu salário, com a devida contrapartida do Banco. Essa contribuição de carreira, chamada de 2B, é fundamental para que ele possa se aposentar com renda próxima aos últimos salários. E Antônio não para por aí. Ele ainda contribui mensalmente com mais 10% por sua conta, mesmo sem o Banco acompanhá-lo. Essa contribuição exclusiva do participante é chamada de 2C.

Mostrando que sabe mesmo das coisas, Antônio também pediu preservação do salário de participação, depois de perder o adicional noturno a que tinha direito até novembro de 2011. Ao fazer isso, ele melhora seu saldo em conta, pois cobre a diferença na contribuição em relação ao salário que foi reduzido. E também melhora a média de seus 36 últimos proventos, critério usado para calcular o valor da aposentadoria em caso de invalidez e de pensão por morte. Para os participantes do Plano 1, a preservação do salário também é muito importante, pois o critério da média de remuneração é aplicado não apenas para os casos de invalidez e de morte, mas também para o cálculo do benefício da aposentadoria a ser paga pela PREVI.

Antônio terá direito a se aposentar a partir do ano que vem, mas ainda não sabe se vai continuar no Banco por mais algum tempo. “Ainda estou pensando”, diz. Ele explica que deixou suas contribuições aplicadas no Perfil PREVI, um dos investimentos disponíveis para os participantes do PREVI Futuro, que se situa entre o Perfil Moderado e o Agressivo. “Estou um pouco preocupado com o impacto da queda da Bolsa de Valores nos últimos anos”, afirma. “Talvez eu devesse ter migrado para o Perfil Conservador, que é menos exposto ao risco da renda variável.”

Investimentos: uma perspectiva individual

A dúvida de Antônio faz sentido para quem está mais próximo da aposentadoria e eventualmente deseja diminuir o risco de seus investimentos. Não é o caso de Rafael Pressi, 27 anos, ex-funcionário do Banco do Brasil e participante autopatrocinado do PREVI Futuro. Atualmente trabalhando no Banco Central, ele escolheu o Perfil Agressivo em 2009 e manteve a escolha apesar do momento negativo do mercado de renda variável. “Ainda falta muito tempo para eu me aposentar e no longo prazo o investimento em ações tende a ser mais vantajoso”, explica.

 

 

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Os Perfis de Investimento foram criados pela PREVI para proporcionar mais flexibilidade aos participantes, criando faixas de exposição ao risco da renda variável que, no longo prazo, costuma apresentar rentabilidade maior. Antes de optar por um perfil, é recomendável informar-se sobre as características de cada um. Na prática, os perfis requerem uma postura ainda mais proativa dos participantes em suas escolhas.

Escolhas que Rafael continua fazendo, mesmo afastado do BB desde fevereiro de 2012. “Eu fazia a contribuição de crescimento na carreira quando estava no Banco e ainda hoje faço contribuições mensais de 4%, aquelas cujo desembolso é exclusivo do participante, as chamadas 2C”, afirma. Ele diz que aproveitou a oportunidade de continuar vinculado ao Plano na modalidade de autopatrocínio por causa da solidez e das vantagens oferecidas pela PREVI. “Sem contar o benefício tributário pela contribuição à previdência complementar”, destaca.

 

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A participação ativa na vida da PREVI também vem de longe e permanece mesmo depois da aposentadoria. João Luiz Rabello, aposentado, do Rio de Janeiro, é um bom exemplo disso. Ele participa de associações de aposentados do Banco, como a Anabb e a AAFBB, e todos os anos assiste às apresentações de resultados, uma oportunidade de entrar em contato direto com a diretoria da Entidade e saber mais detalhes sobre a administração do patrimônio dos participantes. João Luiz lamenta, no entanto, que os colegas aposentados não sejam mais atuantes em relação à PREVI. “Gostaria que eles tivessem mais participação nos eventos e mesmo nas eleições, quando muitos deixam de exercer o seu direito de voto”, diz.

E a participação, continua João Luiz, não deve se limitar ao encontro com as urnas a cada dois anos. “É preciso que o aposentado do Plano 1 faça sugestões, critique, acompanhe os resultados e as promessas de campanha”, afirma. Para os que estão chegando ao Banco do Brasil agora, ele, que trabalhou 34 anos no BB, tem um recado: “Os novatos precisam lembrar que vão envelhecer”, diz.

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