|nº 111| Fevereiro 06

Nesta Edição » Esclarecimentos - Aplicações no BMG e Rural
PREVI teve ganhos nas aplicações no BMG e Rural


PREVI repudia as insinuações do sub-relator da CPMI dos Correios sobre operações de compra de títulos dos bancos

Explicações na CPMI: todas as vezes que surgiram dúvidas, a PREVI esteve na CPMI para esclarecê-las. Na foto, o presidente Sérgio Rosa, entre os presidentes da Petros, Wagner Pinheiro, e da Funcef, Guilherme Lacerda em um dos depoimentos dados.

A divulgação de relatório preliminar da sub-relatoria dos fundos de pensão na CPMI dos Correios veio mais uma vez acompanhada de denúncias infundadas. A PREVI repudia as insinuações do sub-relator Antonio Carlos Magalhães Neto sobre possíveis irregularidades em aplicações feitas nos bancos BMG e Rural.

Todas as operações realizadas pela PREVI foram efetivadas de forma transparente, por meio de leilão eletrônico de taxas, e trouxeram excelentes ganhos. A PREVI pode comprovar isso pelos registros de todas as ofertas de taxas que recebeu nos dias em que as aplicações nos bancos BMG e Rural foram feitas. Em todas as situações, a PREVI optou pela maior taxa. Os recursos aplicados foram resgatados de acordo com as taxas e prazos contratados. Esses fatos foram comprovados na documentação encaminhada pela PREVI à CPMI dos Correios.
Manchetes da Folha de S.Paulo
e do Estado de S.Paulo em
23 de fevereiro de 2006

O aumento do volume de aplicações naqueles bancos em 2004 tem uma explicação técnica. Desde janeiro de 2004, a Diretoria da PREVI decidiu utilizar o sistema CetipNET como meio eletrônico de recebimento de propostas e taxas e de efetivação de operações com CDB/RDB. Os objetivos foram dar mais transparência às operações e minimizar o risco. A PREVI foi o primeiro fundo de pensão do País a utilizar esse sistema, o que incluiu adesão ao Código Operacional de Mercado e ao Código de Ética da Associação Nacional das Instituições de Mercado Aberto (Andima), instrumentos de auto-regulação para reduzir o risco operacional do mercado.

Foi após a implementação do CetipNET que a PREVI voltou a aplicar em bancos pequenos e médios, estratégia que proporcionou excelentes ganhos. Com o advento da intervenção no Banco Santos, ocorrida em 12/11/2004, instituição com a qual a PREVI não detinha investimento, não mais foram realizadas cotações e tampouco efetivadas operações com bancos pequenos e médios. Todas as operações foram resgatadas normalmente em seus respectivos prazos de vencimento.

Operações de CDB com os bancos BMG e Rural

O limite de crédito dos Bancos BMG e RURAL, definido para o período de 01/07/04 até 31/10/04, era de R$ 39,4 milhões e de R$ 46,9 milhões, respectivamente. O prazo para efetivação das operações era de 185 dias. No entanto, em 10/09/04, esses bancos foram reclassificados e o prazo máximo para vencimento dos CDBs passou a ser de 95 dias corridos.

Desde os vencimentos listados na tabela abaixo, a PREVI não possui quaisquer aplicações junto aos dois bancos. Vale lembrar que, à época, tínhamos operações com diversos outros bancos de pequeno e médio porte.

Todas as operações realizadas pela PREVI foram efetivadas de forma transparente, por meio de leilão eletrônico de taxas, e trouxeram excelentes ganhos.
A PREVI pode comprovar isso pelos registros de todas as ofertas de taxas que recebeu nos dias em que as aplicações nos bancos BMG e Rural foram feitas.