|nº 117| Agosto 06

Nesta Edição » Balanço - Nova demonstração
Benefícios contabilizados
Francisco Alexandre, diretor de Administração da PREVI
Novo balanço mostra como ficaram os números da PREVI depois da correção da Parcela PREVI e redução de 40% nas contribuições

A solução de uma das principais reivindicações dos participantes do Plano 1, a correção da Parcela PREVI (aumentando o benefício de milhares de pessoas), e a redução de contribuição de 40% para todos, também tornaram necessária a edição de um balanço extraordinário em que fossem contabilizadas as mudanças. A exigência, feita pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), foi cumprida pela PREVI, com os números fechados em 31 de maio e publicados em agosto deste ano (veja demonstração completa dos resultados no site da PREVI).

“Este é um momento muito bom para a PREVI, em que conseguimos resolver um problema que estava pendente há anos, com a correção da Parcela PREVI e, graças ao superávit que acumulamos, pudemos reduzir a contribuição de todos os participantes, mantendo o mais importante, a saúde financeira de nosso fundo de pensão e mostrando que estamos no caminho certo”, afirma Francisco Alexandre, diretor de Administração eleito da PREVI.
A saúde financeira da PREVI também foi assegurada: dos R$ 19,275 bilhões apurados de superávit no Balanço Extraordinário, R$ 13,693 bilhões foram guardados como Reserva de Contingência. Essa reserva é uma espécie de seguro para cobrir variações que possam ocorrer no plano. Descontado o valor necessário para a redução de contribuições, ainda há R$ 5,58 bilhões (registrados na conta “Reserva para Revisão do Plano”) que podem ser usados para novas melhorias de benefícios ou redução de contribuições. Para a utilização desses recursos, há necessidade de novas definições, que estão sendo discutidas no âmbito da Diretoria e do Conselho Deliberativo.

“Este é um momento muito bom para a PREVI, em que conseguimos resolver um problema que estava pendente há anos” PP e Fundo Paridade

Outra mudança importante contabilizada foi a utilização do Fundo Paridade para as mudanças na PP. No acordo assinado em maio deste ano, dos R$ 6,25 bilhões que estavam parados nesse fundo (dezembro de 2005), mais de R$ 4 bilhões tornaram-se reserva matemática para cobrir as despesas com a mudança da PP e o aumento do Benefício Mínimo. Os outros cerca de R$ 2 bilhões serão usados pelo BB para deixar de fazer futuras contribuições para a chamada Conta Capa. Com o acerto do Fundo Paridade, os recursos ficaram na PREVI e o Banco deixará de fazer novas contribuições.