Esse foi o principal atrativo para que o escriturário Anderson Macião Soares, 28 anos, decidisse aderir assim que entrou no Banco, no final de julho, na Agência Aquiry, em Rio Branco (AC). Na posse, ele e outros novos funcionários foram informados sobre o PREVI Futuro. “A maioria resolveu aderir. A gente entra com um real, o Banco entra com outro”, observa esse ex-professor da rede pública, que sempre pensou em planejar o futuro – e sentiu que tinha uma boa oportunidade.
A possibilidade de resgate do valor aplicado também chamou a atenção de Anderson. Em caso de desligamento do Banco, o participante pode resgatar o saldo das contribuições pessoais, em parcela única, mas também pode permanecer, caso queira, como contribuinte externo.
Dos quase 40 mil funcionários que entraram e permanecem no Banco do Brasil após a criação do PREVI Futuro, 83%, ou mais de 33 mil ativos (o total chega perto de 36 mil com ativos externos, aposentados e pensionistas), já aderiram ao Plano. É o maior percentual registrado até hoje (veja gráfico).
| Contrapartida do BB e segurança do maior fundo de pensão do país tornam o PREVI Futuro opção rentável e segura para todos funcionários que entram no BB |
Com quase 13 anos de contribuição ao INSS, a gaúcha de Gravataí (região metropolitana de Porto Alegre) Aline Lafaeit Mendes Cunha, de 28 anos, sempre pensou em fazer um plano de previdência complementar. “Desde quando trabalhava em empresa privada”, lembra a ex-funcionária de um escritório de engenharia que tomou posse no BB na Agência General Câmara em junho deste ano.
A exemplo de Anderson, ela aderiu imediatamente. Basicamente, por duas razões: pelo baixo valor pago, em comparação com a previdência pública, e pela quantia a ser recebida lá na frente, já que a PREVI não tem fins lucrativos e toda a rentabilidade é incorporada às reservas. “Você percebe que pelo INSS há um achatamento salarial”, observa Aline. Para ela, o brasileiro ainda não tem o costume do planejamento de longo prazo. |
 Taxas menores
As taxas do PREVI Futuro também estimulam a adesão, pois são menores em comparação com outras existentes no mercado. A taxa de administração – equivalente à taxa de carregamento nos planos do mercado – representa 5% do valor da contribuição, o que equivale ao praticado por outros planos de previdência aberta. Mas a taxa que o mercado conhece como de administração é atualmente, na PREVI, de 0,19% sobre o patrimônio, e destina-se a cobrir despesas como a remuneração da BB-DTVM (administradora do Fundo BB Maxi no qual está aplicada parte dos recursos) e outras despesas da PREVI na administração dos investimentos do Plano. Outros planos disponíveis no mercado chegam a cobrar 4% só por esta última taxa. A taxa é calculada anualmente.
Sem carência para riscos
O participante do PREVI Futuro também tem direito a benefícios de risco sem nenhuma carência. Em caso de invalidez ou de morte, são pagos benefícios calculados com base na média dos 36 últimos salários-de-participação. Mesmo que não conte com esse tempo de filiação, é assegurado a todos benefício que não pode ser inferior a 20% da PP, o que equivale hoje a R$ 458,12 (a PP do PREVI Futuro é de R$ 2.260,59). O Plano paga hoje 28 aposentadorias por invalidez e 114 dependentes recebem pensão por morte.
O participante da ativa que se aposenta por invalidez, além de receber o complemento, tem direito a resgatar o saldo da reserva pessoal de poupança em parcela única. O mesmo acontece com os dependentes de participante que falece na ativa. Eles recebem o complemento de pensão por morte e o saldo da reserva de uma só vez.
Empréstimo sem burocracia
O participante conta também com o acesso a empréstimo pessoal, linha de crédito com valores de R$ 1 mil a R$ 30 mil para pagamento em até 50 prestações. O empréstimo, condicionado à margem consignável, tem taxas bastante atrativas por ser descontado em folha e por não ter fins lucrativos. É concedido com as reservas do próprio Plano. Atualmente, 11.015 participantes optaram pelo empréstimo.
Participação na gestão
Este é um diferencial de peso em relação aos demais planos de previdência existentes no mercado. Quem está no PREVI Futuro tem agora um Conselho Consultivo exclusivo, voltado para a proposição de políticas e o acompanhamento da gestão do Plano. Mudança trazida pelo Estatuto que entrou em vigor em 16 de março deste ano, o Conselho é composto de seis integrantes eleitos pelos participantes e seis indicados pelo Banco do Brasil.
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