|nº 118| Set/Out 06

Nesta Edição » Setor Imobiliário - Tendências em debate
Novas oportunidades no setor imobiliário
Para Cecília Garcez, diretora de Planejamento, Seminário serve de base para a construção das políticas de investimento da PREVI
Seminário reúne PREVI, Petros, Valia, Funcef, BB, governo e empresários para discutir novas oportunidades em setor que vem se desenvolvendo no País
Para gerir bem um patrimônio grande como o da PREVI é preciso estar sempre atento: atento à rentabilidade; atento aos riscos; e atento às oportunidades de novos negócios. Foi nesse contexto que PREVI, Petros, Valia e Funcef se juntaram para promover o Seminário sobre o Setor Imobiliário. O setor está em expansão e a previsão para 2006 aponta crescimento de 4,6%. Os fundos de pensão, que já possuem investimentos de cerca de R$ 12 bilhões em imóveis, querem conhecer as novas oportunidades no setor. Ao abrir o Seminário, o presidente Sérgio Rosa afirmou que “o conjunto do mercado brasileiro de capitais, de ações e imobiliário se desenvolveu e pode apresentar condições mais atrativas para os fundos de pensão”.

O evento, realizado em 4 de outubro, contou com a presença de representantes de fundos de pensão e instituições financeiras, de empresários da construção civil, e de especialistas das áreas reguladoras, de pesquisa e jurídica. O Ministério da Fazenda esteve representado pelo coordenador-geral da Secretaria de Política Econômica, Fábio Servo. O diretor de Mercado de Capitais, Francisco Duda, representou o Banco do Brasil. Dessa diversidade de palestrantes e debatedores resultou um rico conteúdo que abrangeu desde as questões relativas a políticas habitacionais, passou pelos aspectos macroeconômicos e regulatórios e chegou à apresentação de novos instrumentos de crédito e de financiamento para o setor.

Foi consenso que são boas as perspectivas para o setor imobiliário. Destacam-se o cenário de forte tendência de redução de taxas de juros e o fato de ser o setor um impulsionador de diversos itens da economia (absorção de mão-de-obra, incremento da indústria de material de construção, entre outros). Se, por um lado, a precariedade da infra-estrutura urbana e as dúvidas quanto a determinados aspectos legais, no geral, preocupam os investidores, opções como o retrofit (modernização de construções antigas) e as novas operações estruturadas com lastro imobiliário são pontos positivos.

Gestão

Os estudos apresentados devem servir de insumo para a elaboração das políticas de investimento. Para Cecília Garcez, diretora de Planejamento, “é hora de analisar os diferentes aspectos abordados, os pontos de vista apresentados, as percepções de nossos técnicos, os alertas dados e todo o rico material que foi disponibilizado para ajudar na construção de nossas diretrizes e políticas de investimento”.