|nº 128| Nov/Dez 07

Nesta Edição » ESPECIAL

Mensagem do presidente do Banco do Brasil

Caro colega aposentado,

Ao completar um ano na presidência do Banco do Brasil, cargo que muito me orgulha, por ser funcionário de carreira, gostaria de dirigir algumas palavras ao prezado colega. Sei do seu interesse em acompanhar o nosso Banco. De nossa parte, sabemos também quão importante foi sua contribuição para que o Banco do Brasil pudesse chegar até aqui como líder do sistema bancário nacional.

Estamos iniciando em 2008 as comemorações do bicentenário de criação do Banco do Brasil. Essa data marcante para nossa história não poderia se restringir às comemorações oficiais. Quero convidá-lo a participar dos eventos em sua cidade, porque você faz parte da família BB. Até mesmo por eu ter ingressado no Banco numa pequena agência, reconheço a importância dos funcionários na construção desta Casa.

Se chegamos até aqui, foi porque inúmeros colegas, ao longo desse tempo, dedicaram suas vidas ao Banco do Brasil, muitos construindo carreira em cidades do interior, numa época em que havia pouco progresso e muitas dificuldades. Foram abnegados, que saíram do conforto das próprias cidades para desbravar, no interior, um Brasil que começou a progredir pela força das ações do BB.

Além desse passado que tanto valorizamos, queremos sempre mantê-lo como cliente especial, por reconhecer em cada um dos aposentados alguém que tem afeição especial e extrema fidelidade pela nossa Casa. Acabamos de celebrar acordo com a Cassi, que viabiliza financeiramente nossa Caixa de Assistência e soluciona problemas que vinham se arrastando há bastante tempo. Assim como aconteceu com a Parcela PREVI, são pendências que o Banco tem procurado resolver e que beneficiam diretamente os funcionários da ativa e aposentados.

Certamente você tem acompanhado pela imprensa os novos passos que o Banco está dando para continuar grande, líder no país e na América Latina. Além de estarmos prestes a entrar no mercado imobiliário, este ano adotamos a estratégia de assumir o controle de bancos estaduais, como aconteceu recentemente com o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e o Banco do Estado do Piauí (BEP). Diante da força dos bancos privados em comprar bancos e empresas nos últimos anos, não nos restou outra alternativa a não ser disputar a liderança no mercado com ações equivalentes, devidamente respaldadas pelo nosso controlador.

Além disso, há algum tempo entramos na disputa por folhas de pagamento de funcionários públicos e temos logrado êxito nessa ação. Negociamos este ano as folhas dos estados do Maranhão, Bahia e Minas Gerais, o que significou a incorporação de quase um milhão de novos clientes à nossa base. São ações necessárias e decisivas para manter nosso banco forte e lucrativo.

Estou ciente da responsabilidade que me cabe neste momento extremamente importante para a história do país. Conduzir o Banco do Brasil não é tarefa fácil. Como você sabe, pelas peculiaridades e extensão de nossa empresa, são múltiplos os interesses que estão em jogo, principalmente pela dualidade de ser um banco de governo e ao mesmo tempo disputar mercado em igualdade de condições com os bancos privados.

Por isso, em cada agência, em cada cidade, conto com a sua contribuição para manter sempre elevados a imagem e o conceito de nossa Instituição.

Que o ano do nosso bicentenário seja repleto de realizações e de boas notícias para todos, juntamente com a sua família.

Um abraço,

Antonio Francisco de Lima Neto, presidente do Banco do Brasil