Plano PREVI Futuro: convivendo com o risco
Até 2007, a política de investimento do PREVI Futuro vinha sendo bem conservadora, com a aplicação de apenas 10% do seu patrimônio em renda variável. A partir do final de 2007, com o aumento de recursos disponíveis e após avaliarmos que os participantes do Plano tinham interesse em buscar rentabilidades médias maiores, ampliamos a meta de aplicação em renda variável para 30%.
No caso do Plano PREVI Futuro o participante pode sentir mais diretamente as oscilações de mercado, uma vez que suas reservas são corrigidas mensalmente pelo índice de rentabilidade do Plano. Por outro lado, a preocupação com o curto prazo é menor, pois a maior parte dos participantes ainda terá muito tempo de poupança pela frente.
De qualquer maneira, a atenção na gestão dos recursos é permanente. De janeiro até final de agosto a rentabilidade acumulada estimada do PREVI Futuro foi de 2,53%. No caso da renda variável, a rentabilidade foi negativa em 15,55% (um desempenho um pouquinho melhor que o IBRx-50, que é a referência de mercado da carteira, que caiu 16,52% no mesmo período).
Os dados são conseqüência direta da conjuntura externa. O que temos feito no curto prazo é aproveitar pequenas oscilações da Bolsa para obter um melhor posicionamento em alguns papéis. Ao mesmo tempo, não temos mantido o teto de 30% em renda variável previsto para o Plano. Estamos atentos para nos posicionarmos em boas ações que, segundo nossa avaliação, estejam baratas, embora no curto prazo esta avaliação seja extremamente difícil de acertar: a ação que parece muito barata em um dia às vezes está mais barata ainda no dia seguinte.
De qualquer forma, como já dissemos, acreditamos numa recuperação dos investimentos no médio prazo.

Conclusão
Em meio a um cenário de tantas incertezas e instabilidades, é muito difícil obter resultados positivos no curto prazo. Nossa grande preocupação é restringir as perdas ao mínimo possível e garantir o pagamento dos benefícios, e quanto a isso estamos em uma situação tranqüila.