|nº 139| Jan/Fev 09

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Momento histórico e de superação

A crise econômica internacional mostrou a importância de a PREVI acumular reservas e ter uma gestão competente. Mesmo com a dificuldade gerada pela desvalorização de alguns ativos, o Plano 1 manteve-se em situação tranqüila, com reservas suficientes para pagar todos seus compromissos. E o PREVI Futuro fez mudanças como a criação de perfis de investimento e melhorou benefícios. O momento requer cautela, mas as perspectivas são as melhores possíveis

"2008: o ano que ficou para a história. Ufa!
O ano passado ficará marcado como aquele em que a crise financeira, detonada pelo estouro da bolha imobiliária americana, ampliou seu espectro e contagiou todo o planeta, inclusive quem “não tinha nada a ver com isso”.
Mas 2008 também teve seu lado bom: o Banco do Brasil completou 200 anos, e a “família BB”, de todas as gerações, tem motivos para comemorar.
Sob a ótica do País, nunca estivemos tão preparados para a superação desses sobressaltos como agora, ainda que não fiquemos imunes – nenhum país fica – a seus efeitos: situações econômica e fiscal sob controle, nível recorde de reservas, setor produtivo robusto, etc.
Olhando a PREVI, vivenciamos a clara demonstração do quão fundamental é ter uma gestão prudente quando se trata de garantir o futuro das pessoas: as reservas acumuladas têm sido cruciais para a manutenção – mesmo no atual cenário, de perda de valor de alguns ativos – dos benefícios, definidos, no caso do Plano 1, e almejados, eu diria, em relação ao PREVI Futuro.
Por essas razões, por vocação e convicção, temos de ser otimistas."
José Maria Rabelo
presidente do Conselho Deliberativo
"Em nossa atuação no Conselho Fiscal, acompanhando e fiscalizando a PREVI, temos atestado o profissionalismo da gestão, com o aprofundamento dos mecanismos de controle e prevenção de riscos, o aperfeiçoamento constante dos métodos de análise das medidas a serem aprovadas e a intensificação dos mecanismos de relacionamento que valorizam o contato com o participante.
A solidez da PREVI está fundamentada no modelo de gestão compartilhada, que demonstrou seu acerto com os excelentes resultados obtidos ao longo desses anos e dos quais podemos destacar a administração e implementação de benefícios, a valorização dos investimentos e a prestação permanente de contas dos órgãos colegiados aos associados.
Tais medidas foram amadurecidas num passado recente de alta rentabilidade e de consolidação de novos benefícios. O compromisso com a gestão correta de ativos e passivos permitiu construir as condições adequadas para atravessarmos a atual crise econômica com segurança.
Reafirmamos nosso propósito de acompanhar permanentemente as atividades da PREVI como se fôssemos os olhos dos associados que nos elegeram e do Banco que patrocina os planos de previdência."
Carlos Alberto Guimarães de Sousa
presidente do Conselho Fiscal
"Em vários momentos de nossas vidas, vivenciamos mudanças, com roteiros diversos de amea­ças e oportunidades, na política, na economia e na vida sociocultural. Para sentirmos isso, basta um retrospecto do que foi a segunda metade do século passado e esses primeiros – e tão rápidos – 10 anos do século XXI. Nenhuma delas, contudo, teve a força simbólica e o impacto real da atual crise mundial, a maior desde 1929.
Por sua ordem de grandeza, a PREVI esteve e está no olho do furacão, particularmente em função da alta concentração dos investimentos do Plano I em renda variável. Com isso, foram-se alguns anéis e, com eles, o sonho de adoção imediata de medidas que beneficiariam pensionistas e aposentados.
Minha expectativa é de que a PREVI persista numa linha conservadora, de prudência, de forma a que a crise não atinja nossos dedos. Em momentos como este, devemos agir como o velho marinheiro, que leva o barco devagar, até que o nevoeiro se dissipe. Porém, tão logo se altere o cenário, nosso compromisso com os associados nos levará à busca de novas perspectivas. De imediato, continuaremos a luta contra as recentes mudanças na legislação, que consideramos indevidas e ilegais."
Antônio Gonçalves de Oliveira
coordenador do Conselho Consultivo do Plano 1
"O Plano Previ Futuro já ultrapassou a marca dos 50 mil participantes e a de 1 bilhão de reais de patrimônio. Somos associados a um plano forte e estamos cada vez mais integrados à gestão da PREVI e à administração de nossas reservas, particularmente a partir da constituição do Conselho Consultivo.
A adesão de novos funcionários ao plano aumentou e muitos também se associaram à Capec. Foram iniciados os financiamentos imobiliários e houve melhorias no Empréstimo Simples. Começaram também os investimentos em renda variável.
Uma nova e grande mudança será a implantação dos perfis de investimento.
O participante poderá escolher o percentual de suas reservas que será investido em renda variável. Esse processo vai exigir cada vez mais informação, reflexão e debate que, com certeza, consolidarão a atuação deste Conselho e contribuirá com a excelência da gestão da PREVI e do nosso plano."
Rodrigo Lopes Britto
Coordenador do Conselho Consultivo do PREVI Futuro
"Em 2008 fomos novamente eleitos pelos associados para dar continuidade ao trabalho de administrar os recursos dos participantes com seriedade, oferecer novos serviços e garantir o pagamento dos benefícios.
No Plano 1, o resultado acumulado em anos anteriores permite manter as contribuições suspensas e ainda registrar superávit em um momento de grande dificuldade na economia mundial. Neste ano estamos atentos ao desenrolar da crise e buscaremos retomar, no momento apropriado, as negociações para utilização da reserva especial. Estamos acompanhando as iniciativas de nossas entidades representativas no questionamento à resolução que permite devolver valores ao patrocinador.
O Plano PREVI Futuro completou dez anos e a data foi marcada pelo início dos financiamentos imobiliários. Outra novidade é que, a partir deste ano, os associados poderão escolher o perfil de investimentos que julgarem mais adequado para aplicar suas reservas, interagindo cada vez mais com as decisões da PREVI. O plano é jovem e o nível recorde de adesões confirma o seu vigor e a credibilidade angariada junto aos associados.
Reafirmamos nosso compromisso com o aperfeiçoamento constante da gestão e com a manutenção da PREVI sempre próxima dos associados."
José Ricardo Sasseron
Diretor de Seguridade
"Apesar de muita coisa boa, no ano de 2008 tivemos muita incerteza e algumas frustrações, como a imposição da Resolução CGPC 26, que regulamenta a utilização do superávit, e a crise financeira, que provocou alguns sustos durante o ano. Temos a expectativa de continuar avançando com bons projetos, superando dessa forma os momentos ruins vividos em 2008 e com garra e muita disposição lutar para garantir melhorias de benefícios para todos os associados. Como diz Guimarães Rosa: ‘O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta’.
O que ela quer da gente é coragem."
Cecilia Garcez
diretora de Planejamento
"Reflexão, balanço do que foi feito e avaliação de perspectivas são temas recorrentes a cada ano. Paramos para avaliar e repensar o que fizemos, desde o que consideramos como o melhor até temas que desejamos esquecer. Aproveitamos e nos abrimos a uma autoavaliação, a repensar e projetar novos sonhos, novas esperanças, novos patamares, enfim querer que o novo apareça e traga consigo a realização de projetos idealizados.
O ano de 2008 passará para a História como o que refez verdades antes consideradas absolutas. Economias tidas como exemplos derreteram como gelo. Nosso país, que antes era o primeiro a sentir a turbulência, continua navegando com rumo definido.
A PREVI, mesmo sofrendo os impactos da crise, reflexo comum a todos os agentes econômicos, tem demonstrado a solidez de seus recursos, continua com superávit e capacidade para discutir novos benefícios para os participantes. Encontrar equações que atendam a todos os participantes é o desafio de todos os que estão à frente da gestão."
Francisco Ferreira Alexandre
Diretor de Administração
"Caros Participantes, Poderia falar de como foi difícil o ano que passou, da crise econômica que começou, queda das bolsas, empresas em dificuldades, incertezas, redução do superávit... No entanto, quero chamar a atenção para o lado positivo. Passamos por uma crise sem precedentes e nossa PREVI continua sólida, os benefícios estão sendo pagos normalmente, temos musculatura que suporta bem um período de vacas magras e, confirmando
os resultados esperados, as contribuições continuam suspensas.
Iniciamos o ano com promessas feitas, propósitos assumidos, esperanças de um país e um mundo melhor renovadas, enfim perspectivas de realizarmos nossos sonhos. Aqui não é diferente, estamos empenhados em fazer nosso trabalho cada vez melhor, com ações planejadas, criatividade, novas ferramentas e empenho na busca da excelência na gestão dos recursos da PREVI. Dessa forma podemos contribuir para os sonhos e a tranquilidade de nossos participantes. Que Deus nos abençoe. Um abraço a todos."
Fabio de Oliveira Moser
diretor de Investimentos

"O ano de 2008 trouxe significativos avanços na área de governança corporativa e no encaminhamento de soluções para ativos importantes da PREVI. A Oi concluiu a operação de compra da BrasilTelecom, a Paranapanema reestruturou-se financeiramente e a Invepar, além de ganhar o direito a explorar a Rodovia Raposo Tavares, adquiriu o Metrô Rio. Na área imobiliária, apresentamos rentabilidade de 21%, com revitalização e ampliação de shoppings. A vacância nos edifícios comerciais diminuiu consideravelmente. Editamos o Manual para Participação em Assembléias de Acionistas, atitude elogiada pelo mercado. E iremos lançar um código para empreendimentos imobiliários, iniciativa pioneira no setor, para disseminar boas práticas de governança na gestão de imóveis. Em 2009, continuaremos caminhando no sentido da transparência e da governança nas empresas nas quais detemos participação, com o objetivo de assegurar rentabilidades ainda melhores. É importante observar que as empresas em que a PREVI é controladora ou faz parte do bloco de controle não tiveram problemas com derivativos. Apesar da crise, a maioria das empresas relevantes da nossa carteira está em condições de aproveitar boas oportunidades de negócio."
Joilson Rodrigues Ferreira
diretor de Participações