|nº 144| Set 09

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Cada um no seu perfil

Possibilidade de escolha é a principal vantagem apontada pelos participantes do PREVI Futuro que já aderiram aos Perfis de Investimento

Adriano Campos Cardoso tem preferência pela Renda Variável, Edson Alexandre Commandeur prioriza a estabilidade, já Bruno de Moraes Soares da Rocha, no momento, vem adotando uma postura moderada, mas diz que pretende migrar para o perfil mais arrojado quando o mercado estiver menos exposto à volatilidade. Eles estão entre os 1.547 participantes do PREVI Futuro que se manifestaram e já tiveram seus recursos migrados, entre agosto e setembro, para o programa Perfis de Investimento, representando montante de R$ 37,72 milhões em reservas. Para esses associados, a PREVI acertou em cheio ao oferecer um produto que atende às diferenças e às expectativas de cada um.

Os Perfis de Investimento permitem que o participante do PREVI Futuro defina qual percentual do seu saldo de conta será aplicado em Renda Variável. Pode ser de 0 a 10%, no perfil conservador; de 20% a 30%, no moderado; e de 40% a 50%, no agressivo. Vale lembrar que a opção é facultativa. Caso não faça uma escolha por algum desses três perfis, os recursos do participante ficarão automaticamente no Perfil PREVI, cujos limites de alocação em Renda Variável são definidos anualmente e hoje estão entre 25% e 35%.

Apesar de características diferenciadas, os participantes compartilham elogios à iniciativa da PREVI ao oferecer os Perfis de Investimento. “É muito bom e democrático”, afirma Edson Alexandre Commandeur, de 37 anos, solteiro, que trabalha no BB desde 2000, em Ijuí, no Rio Grande do Sul. Ele optou pelo molde conservador: “Dessa forma meu rendimento é previsível e eu posso fazer meu planejamento. Por conta própria, também invisto em poupança e CDB”, diz. Para ele, as informações disponíveis no site da PREVI
foram suficientes para escolher seu perfil e migrar os recursos. Quanto aos planos para a aposentadoria, ele diz que sonha em morar na praia e manter o mesmo poder aquisitivo e a mesma renda que obtém no período da ativa.

Já Adriano Campos Cardoso, que vive em Uberaba, Minas Gerais, optou pelo perfil agressivo assim que a PREVI lançou o Programa, em agosto. Fez a opção pela internet, segundo ele, de forma rápida e prática. “Tenho paixão pela Renda Variável. Porém, faço meus investimentos com cautela e conhecimento. Diariamente, leio as notícias nos sites, principalmente sobre economia. Verifico os meus investimentos em ações e as diferentes opções visando a alguma possível mudança de posição para o dia seguinte. Tenho consciência financeira. Busco não comprometer mais do que 70% da minha renda. Com os 30% restantes, eu divido entre CDB e ações de empresas sólidas e líderes nos seus respectivos mercados”, relata.

Ele diz que gostou muito da novidade e estava aguardando a implantação do Programa. “Cada pessoa tem suas necessidades e seu estilo, nada mais justo que ter opções de escolha para o futuro e seus investimentos”, afi rma o bancário, que tem 31 anos, está noivo e não tem fi lhos. Ele trabalha no Banco há dois anos e aderiu ao PREVI Futuro no momento da posse. Para Cardoso, as informações disponíveis no site são bem completas. Durante suas pesquisas e a análise dos perfi s, ele conta que surgiu apenas uma dúvida: se na mudança de perfil teria direito a migrar o saldo de conta total, incluída a contribuição do Banco, ou somente a parte que aportou. Cardoso enviou a pergunta por e-mail, que foi respondida no mesmo dia com a informação de que todo o saldo migraria para o perfil desejado.

Questionado sobre como será a vida pós-aposentadoria, o bancário diz que ainda não pensou muito sobre o assunto porque ainda tem um longo caminho pela frente. “Busco economizar e aplicar os meus recursos para viver com tranquilidade e ter uma boa renda proporcionada pelos juros e dividendos dos meus investimentos quando chegar o momento de eu me aposentar”, afirma.

A PREVI tem como expectativa a consolidação dos Perfis como uma ferramenta de interação e de aproximação entre o participante do PREVI Futuro e a própria instituição. Ao mesmo tempo em que potencializa a gestão de recursos em busca de boas rentabilidades, os Perfis deverão propiciar ao participante a oportunidade de refletir sobre as opções, a análise de riscos e oportunidades de mudança, sem contar que terão o Programa como um instrumento de aprendizado do funcionamento do seu plano. Com isso, ganha o participante e ganha a PREVI, que passa a ter um associado mais consciente, participativo e exigente. Destaca-se que o participante pode escolher o Perfil, mas é a PREVI quem faz a gestão dos investimentos, com as devidas seleções e movimentações dos ativos.

O carioca Bruno de Moraes Soares da Rocha, de 35 anos, conta que entrou no Banco em 2005. Atualmente, é gerente de contas na agência Estilo Copacabana e entre as atribuições de seu dia a dia está o acompanhamento do mercado financeiro, assim como as estratégias de alocação de recursos. Diz que, inicialmente, escolheu o molde moderado devido ao cenário econômico mundial. “A crise financeira ainda não foi superada totalmente, entendo que o perfil moderado não me expõe a grandes riscos nesse período de turbulência. Futuramente, pretendo mudar porque meu horizonte de investimentos é de 20 anos. As pessoas que ainda têm longo prazo de acumulação antes de entrar no benefício, como é o meu caso, podem optar pelo perfil moderado ou arrojado e assim otimizar seus ganhos, obtendo uma renda melhor no futuro. Tenho aplicações também em fundos multimercado e de ações”, revela.

Entre os pontos de destaque, segundo ele, está o nível das informações disponibilizadas, tanto no site quanto na Revista PREVI, que são bem didáticas e concisas. Rocha está com casamento marcado para janeiro de 2010. Para o futuro, ele, que é apaixonado por motocicletas e adora a natureza, pretende viajar muito com sua futura esposa. “Esse é o nosso grande sonho”, diz.

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