|nº 147| Jan/Fev 10

Nesta Edição » Investimentos » Para fazer bonito nas cidades, nos campos,
quadras e pistas

Energia e logística

O setor de energia também é considerado estratégico pela PREVI, onde há participação expressiva em importantes empresas, como as posições no bloco de controle da Neoenergia (que reúne Coelba-Bahia, Celpe-Pernambuco e Cosern-Rio Grande do Norte), CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), e presenças na Cemig (Minas Gerais) e na Celesc (Santa Catarina). Além de ser um investimento considerado seguro, por ser de longo prazo e ter uma relação custo-benefício adequada, beneficia milhares de famílias – especialmente moradores do interior – ainda sem acesso à energia elétrica e que
têm a primeira oportunidade com os projetos de expansão das redes de distribuição. É sempre bom lembrar que, hoje em dia, quase todos os bens domésticos dependem de energia elétrica – da própria iluminação da casa ao aquecimento do chuveiro e manutenção da geladeira. Dessa forma, o acesso à eletricidade pode ser visto como um “convite” ao “admirável mundo novo”, com a ascensão social de muitas famílias antes à margem da sociedade.

Outro importante propulsor da economia interna e, consequentemente, do desenvolvimento social, o setor de logística tem nas ferrovias um aliado fundamental para o escoamento da produção – principalmente nas regiões Norte e Nordeste – e redução do custo do frete, tanto para a distribuição interna como para a exportação dos produtos. Nesse contexto, a América Latina Logística (ALL) desempenha papel destacado, como uma das principais empresas do setor, responsável, no fi nal do terceiro trimestre de 2009, pelo atendimento de 65% do Produto Interno Bruto (PIB) do Mercosul e alcançando sete dos portos mais ativos no Brasil e na Argentina. São 21.300 quilômetros de ferrovias percorridas por 1.095 locomotivas com 31.650 vagões de carga e mais 700 veículos que integram as chamadas operações intermodais, quando mais de um meio de transporte está envolvido no deslocamento. Traduzidos em resultados, foram transportados 27,6 milhões de TKU (toneladas por quilômetro útil, medida usada para calcular o transporte terrestre de carga) nos primeiros nove meses de 2009, número esperado pela empresa para o período.

Fundos de investimento

Além do capital investido nas empresas participadas, a PREVI ainda conta com investimentos em fundos que aplicam seus recursos em projetos de infraestrutura. Ao todo são R$ 150 milhões em capital subscrito (compromissado), do qual, até o fi nal do ano passado, já foi integralizado (realizado) capital superior a R$ 90 milhões, em duas carteiras compostas de investimentos em portos, aeroportos, energia, saneamento, ferrovia e logística. Os dois fundos – Logística Brasil e InfraBrasil – têm a participação do BNDES, de outras fundações (Petros, Funcef, Valia e Fundação Atlântico) e do BB-BI, o braço de investimentos do Banco do Brasil, como parceiros.

Esporte e qualidade de vida

A maior demanda por investimentos em infraestrutura a partir da escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 é consenso. A realização da Copa já tem mudado bastante a agenda das cidades-sede e despertado o interesse de investidores, assim como os Jogos Olímpicos também aceleraram esse processo, pois aumentam as perspectivas de grandes investimentos ocorrerem no curto prazo em todo o País, não apenas no Rio de Janeiro. Esse aumento de interesse em investimentos na infraestrutura brasileira será, certamente, sentido pela população no seu dia a dia, com transportes coletivos de melhor qualidade e energia elétrica e saneamento chegando para muito mais pessoas. Com a intensifi cação das atividades das empresas no Brasil, deve haver maior oferta de emprego para os trabalhadores. Uma olimpíada bem-sucedida pode signifi car também que o mundo passe a olhar para o país-sede com outros olhos, tendo em vista a relevância desses investimentos para o sucesso dos eventos e, consequentemente, do Brasil enquanto potência emergente.

Para Joilson, chegou a hora do debate dar lugar à ação, uma vez que o tempo é curto e os desafios são grandes: “O debate se intensificou e agora devemos sair do diálogo para as ações, a fim de cumprirmos o acordado tanto com a Fifa como com o Comitê Olímpico Internacional” concluiu o Diretor, deixando claro que, assim como aconteceu durante a última crise econômica, o Brasil continuará mostrando ao mundo sua força e importância.

Andando nos trilhos

No final de dezembro, o Metrô do Rio inaugurou mais uma estação e um novo trecho, chamado Y, que liga diretamente Pavuna a Botafogo, sem necessidade de conexão em estação intermediária.

Por cobrir uma área maior, chegando até Ipanema, o tempo necessário para percorrer o trajeto aumentou. Da mesma forma, o número de pessoas atendidas também cresceu.

Desde então, alguns problemas de operação receberam ampla divulgação na imprensa. A PREVI e seus sócios na Invepar, conscientes da responsabilidade de administrar uma concessão pública, chamaram a diretoria do Metrô Rio para diagnosticar os problemas e encaminhar soluções.

No Metrô do Rio, praticamente não há ociosidade dos carros, o que exige manutenção de qualidade e gerenciamento de operações ajustados. De acordo com a empresa, os problemas de logística operacional devem estar sanados ainda em fevereiro e a regularidade no intervalo entre os trens voltará à normalidade.

A PREVI e os demais sócios investidores viabilizaram a operação estruturada para a compra de 114 novos vagões, que equivalem a dezenove trens. Antes da aquisição, foi realizado estudo com o apoio da MTR – empresa que administra o metrô de Hong Kong, considerado o melhor do mundo – para adaptar os novos trens à realidade carioca. Os trens estão sendo fabricados na China e chegarão a partir de 2011.

A PREVI tem apoiado as decisões de investimento da diretoria do Metrô com o objetivo de criar condições para que ele seja percebido pela população do Rio como o meio de transporte mais eficiente, limpo e seguro da cidade.

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