|nº 147| Jan/Fev 10

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quadras e pistas

Para fazer bonito nas cidades, nos campos,
quadras e pistas

Com Copa do Mundo e Olimpíadas, investimentos em infraestrutura crescem e devem beneficiar milhões de brasileiros. Empresas em que a PREVI é associada detêm papel estratégico

O País tem vivenciado uma aceleração crescente na procura por investimentos em projetos de infraestrutura que, provavelmente, terão o seu momento maior, em termos de visibilidade, quando boa parte do mundo estiver acompanhando com entusiasmo os dois maiores acontecimentos esportivos do planeta. A Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas, eventos que serão realizados no Brasil em 2014 e 2016, respectivamente, serão a parte mais visível de um movimento dos investimentos que já é realidade hoje. Por ser um dos maiores investidores institucionais brasileiros, a PREVI já começa a perceber os efeitos dessa movimentação, por meio de investimentos diretos ou indiretos de suas empresas participadas e em fundos ligados ao setor nos quais investe.

Além da Invepar, empresa que administra o Metrô e a Linha Amarela, no Rio de Janeiro, e as rodovias Raposo Tavares – no interior de São Paulo – e CLN (Concessionária Litoral Norte, a Linha Verde), no litoral norte da Bahia, a PREVI ainda detém participações em importantes companhias do segmento, como a ALL (América Latina Logística), do setor de transporte de carga, e as companhias elétricas CPFL e Neoenergia. De forma indireta, a Vale se destaca, com investimentos relevantes em portos e ferrovias para o escoamento e transporte de sua produção de minério, estruturas também utilizadas por outras empresas, tanto brasileiras como estrangeiras.

Como estamos falando de diversas grandes áreas de atuação (transporte, energia, logística) e de um tempo relativamente curto para realizar as obras necessárias aos eventos, a pergunta é inevitável: quais são as prioridades? Segundo o Diretor de Participações da PREVI, Joilson Rodrigues Ferreira, “é difícil criar um ‘ranking’ de prioridades. A energia, por exemplo, é muito importante para o desenvolvimento e a qualidade de vida das pessoas, além de ter um impacto significativo no crescimento do País. Por outro lado, o escoamento da produção e o custo do frete são fatores igualmente importantes por gerar competitividade em um mercado global”. Ele afirma ainda que “a PREVI está presente em várias empresas que hoje são especialistas em infraestrutura e que, portanto, estão preparadas para investir ou ampliar seus investimentos”.

Participação em transportes

No segmento de transportes, a PREVI atua desde 1995 por meio da sua participação na Invepar, holding criada em parceria com a construtora OAS e que, a partir de 2008, passou a contar também com Petros e Funcef. Com a atração desses dois novos sócios, parceiros da PREVI em outras empresas, a Invepar “ganhou corpo” e, nesse mesmo ano, a empresa conquistou a concessão da Rodovia Raposo Tavares – que atende à região oeste do Estado de São Paulo – por R$ 650 milhões e investiu R$ 1 bilhão para deter 100% do capital do Metrô Rio. Iniciava-se, assim, um movimento claro da PREVI de intensifi cação dos seus investimentos em infraestrutura, especialmente em transporte urbano, visando à melhoria da qualidade de vida das pessoas no longo prazo.

O portfólio da Invepar a consolida como um dos mais fortes grupos de infraestrutura do Brasil, fato que, somado à experiência acumulada, credencia a empresa na implementação de novos investimentos e ampliação dos projetos já iniciados. A companhia tem estudado a participação em outros investimentos,
em decorrência da sua visão de futuro, mantendo o foco em transportes devido à experiência em rodovias e na expansão do Metrô do Rio.

O sistema metroviário carioca, a propósito, vem recebendo diversas melhorias nos últimos anos, como a construção de novas estações (General Osório, em Ipanema, inaugurada no final de 2009, por exemplo) e do chamado “Y” – novo trecho que liga Pavuna e Botafogo diretamente, sem passar pelo centro da cidade –, além da aquisição de 114 vagões novos, ou 19 trens a mais circulando, gradativamente, a partir de 2011. “É um ganho na qualidade de vida dos moradores do Rio”, ressalta o Diretor de Participações da PREVI, revelando ainda que a Invepar pode entrar em uma concorrência para concessão de aeroportos e outras rodovias, caso sejam oferecidos. “Se houver uma oferta, estamos aptos a competir”, destacou Joilson.

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