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Diretoria presente

Dirigentes fazem apresentações por todo o país, reforçando a transparência na divulgação dos resultados de 2009


De 12 de março ao final de abril deste ano, a diretoria executiva fez apresentações dos resultados de 2009 em 18 cidades do país, entre elas Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Salvador, Brasília e Curitiba. Nesses encontros, milhares de participantes tiveram acesso aos números da instituição,com destaque para a evolução do patrimônio total do Plano 1, que chegou a R$ 142,7 bilhões, e rentabilidade atingida nos investimentos, de 28,25%. O PREVI Futuro teve rentabilidade de 27,16%, bem acima da meta atuarial de 10,1%.

Presente nos encontros há cerca de uma década, o presidente da PREVI, Sérgio Rosa, rememora que viu, nesse período, o patrimônio dos associados do Plano 1 passar de R$ 32 bilhões, em 1999, para os R$ 140,8 bilhões apurados no ano passado, numa evolução de 340%, com superávit de R$ 44,2 bilhões. Já o PREVI Futuro atingiu R$ 1,69 bilhão de patrimônio, cerca de 57 mil associados e adesão de 89,98% dos funcionários que tomam posse no Banco. Sérgio também lembra que, enquanto nas apresentações de 2009 o foco era os efeitos da crise econômica mundial, neste ano a tônica foi a rápida recuperação dos investimentos e as boas condições do país, fatores que contribuíram para o atual superávit.

Além da prestação de contas, Sérgio Rosa ressalta a importância do contato direto com os associados. Mais do que demonstrar a boa situação da PREVI, os encontros são uma oportunidade de aproximação entre participantes e dirigentes por meio dos questionamentos e esclarecimentos que ocorrem durante os debates. Neste ano, a principal questão levantada pelos associados, em praticamente todos os encontros, foi a destinação do superávit para a melhoria de benefícios aos associados do Plano 1. A Diretoria explicou que para essa destinação acontecer há a necessidade de negociação com todos os agentes envolvidos, entre eles o Banco do Brasil e o governo federal.

Também é preciso sanar algumas dúvidas em relação à legislação vigente, principalmente a norma 26 do Conselho de Gestão da Previdência Complementar, CGPC, que determina, entre outras medidas, a devolução de parte do superávit ao patrocinador, no caso o BB. Essa norma está, inclusive, sendo questionada na Justiça por diversas entidades de representação do funcionalismo.

Para Donzília Almeida Sobral Lima, aposentada, 57 anos, que participou da divulgação em São Paulo, os números apresentados são excelentes. "Graças a Deus a administração está sendo ótima e o resultado disso é o superávit", afirma Donzília, que sempre se preocupou com a garantia de que a PREVI conseguisse bancar seus benefícios depois da aposentadoria. Dessa forma, sua principal motivação para participar do encontro foi a destinação desses recursos. "Cheguei aqui tão indignada quanto outras pessoas, mas achei que as explanações foram muito boas e esclareceram exatamente qual o caminho a seguir. A gente não está desejando tudo para nós ou para o Banco, mas querendo justiça", conta Donzília.

Ainda em minoria nesses encontros, os associados do PREVI Futuro também marcaram presença. O assessor pleno da diretoria de Finanças, Pedro Luiz Ferreira Gastão Júnior, que participou em Brasília, destaca que a apresentação é extremamente interessante porque elucida vários pontos em que a informação não fica tão clara por outros meios. "Foi muito boa, bem objetiva, para quem nunca veio é interessante porque há fatores que a gente não consegue observar em outras mídias e, na apresentação, fica mais fácil visualizar. Quem tiver oportunidade de participar, ou ver pela Internet, vale o esforço", aconselha.

A transmissão pela Internet citada por Pedro aconteceu pelo segundo ano consecutivo. Em 2009, foi feita a partir de Curitiba. Neste ano, a apresentação em Brasília foi transmitida ao vivo para todos os usuários da rede, como destaca o bancário Paulo Lima que, depois de 33 anos de BB, está prestes a se aposentar. "Hoje podemos ver as apresentações no Brasil todo pela rede mundial de computadores". Paulo compara o atual período à época da intervenção na PREVI, em que muitos associados tiveram de lutar para que fosse restabelecida a normalidade. "Era nosso patrimônio que estava em risco. A transparência foi conquistada e hoje podemos comprovar isso em cada um dos encontros pelo país".

O ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e atual secretário executivo de Organização da CUT, Jacy Afonso, ressalta que a gestão compartilhada entre participantes e patrocinador no fundo de pensão também foi uma conquista dos associados antes mesmo de que fosse prevista em lei. Para ele, a prática de prestação de contas na sede de uma entidade sindical, como ocorreu em Brasília, com a presença de toda a diretoria, é exemplar. "Isso representa um compromisso importante", diz. "Convidei, inclusive, sindicalistas de outros fundos de pensão para conhecerem o que fazemos no Banco do Brasil, para que a gente possa em outras entidades usar esse tipo de prática de governança corporativa feita pela PREVI", conclui.

O funcionário da Unidade de Gestão Previdenciária do BB, José Wilson, argumenta que, para ele, mesmo associado ao Plano 1, o que mais chama a atenção é o alto percentualde adesão ao PREVI Futuro, que chegou a 90% dos novos contratados em 2009. Em relação ao superávit, diz que já houve momentos em que ele foi maior, mas os números demonstram a boa gestão atual. "É necessário que o associado contenha um pouco sua ansiedade, ou sua necessidade, de distribuição do superávit, ao mesmo tempo em que os gestores tenham uma atuação equilibrada para atingir as expectativas dos associados", conclui.

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