Participantes sem financiamento também lucram

Para quem não é mutuário, as mudanças propostas pela Nova Carim também fazem diferença. Isso porque o desequilíbrio dos contratos representa ameaça de sérios problemas no futuro para a PREVI. Afinal, as operações com Financiamento Imobiliário constituem quase 10% do total dos recursos que garantem o pagamento dos benefícios de aposentadoria e pensão.


O refinanciamento de grande parte dos contratos seria inevitável e as altas prestações projetadas apontavam para um aumento significativo da inadimplência da Carteira. Esse quadro certamente iria afetar os ativos da PREVI, que precisam ter liquidez compatível com o fluxo de pagamento de benefícios.

As medidas propostas vão corrigir esse desequilíbrio com recursos dos próprios mutuários oriundos dos fundos de risco da Carim (Fundo de Liquidez, constituído na ocasião da assinatura do contrato, e Fundo de Quitação por Morte, previsto nas prestações). Parte desses fundos constituirá o Fundo de Hedge, responsável pela manutenção do equilíbrio dos contratos.

Além disso, a possibilidade de novos financiamentos volta a ser considerada. O ajuste da Carteira e o recálculo dos saldos devedores vão permitir redução do percentual dos recursos da PREVI aplicados em operações com participantes. Possibilitam, assim, novas opções em relação à concessão de financiamento imobiliário, bem como a criação de novas modalidades de operações na carteira de empréstimos.



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