Empresas e empreendimentos participados
Governança Corporativa / Empresas Participadas
De forma geral, as empresas participadas da PREVI apresentam boa evolução em relação a práticas de governança corporativa. Do total das empresas que responderam ao questionário, 28 (93%) garantem direitos aos acionistas minoritários em seus estatutos sociais ou acordo de acionistas. Entre estes direitos está o poder de voto em assembleias gerais, mecanismos de proteção específicos como o tag along (garantia dos mesmos direitos ofertados aos acionistas controladores, no caso de venda ou transferência de controle) e direito de eleição de um dos conselheiros da companhia.
Atualmente, 25 dessas empresa, possuem uma política de dividendos claramente definida, formalizando o pagamento dos acionistas. Algumas das companhias, mesmo não possuindo mecanismos formais, indicam ter práticas nesse sentido.
No quesito transparência, é prática de 100% das empresas participadas disponibilizar com fácil acesso a todos os acionistas os resultados e conteúdos das reuniões de interesse para eles e para o mercado.
A forma mais usual de divulgação dessas informações é o site da própria companhia, onde a maioria possui um canal on-line de Relações com Investidores estruturado. Os resultados e conteúdos eventualmente também são publicados no site de órgãos relacionados, como a Comissão de Valores Monetários, ou divulgados em reuniões específicas para apresentações de resultados e fatos relevantes.
Já a divulgação detalhada da remuneração dos administradores das empresas, identificados os valores atribuídos ao Conselho de Administração e à diretoria executiva, é uma prática menos presente entre as participadas. Atualmente apenas 17 empresas (57% do total) fazem o reporte, em geral anualmente, em seus relatórios corporativos.
Ainda não é prática comum entre as participadas algum representante formalmente eleito pelos empregados em seus conselhos de administração. Atualmente apenas sete empresas (23% do total) afirmam ter um membro representante do quadro funcional em seus conselhos.
Mais da metade das empresas consultadas (52%) está listada em algum dos níveis diferenciados de governança corporativa da Bovespa. Algumas empresas, apesar de ainda não estarem nesses níveis, declararam esta intenção e, em alguns casos, já estão realizando os trâmites necessários para isso.
Também se destacam as participações em índices relacionados a boas práticas de governança corporativa, como é o caso do IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada da Bovespa, relatado por 13% das empresas investidas; e do ITAG - Índice de Ações com Tag Along, relatado por 10% das empresas, este especificamente reunindo em sua carteira ações de empresas que oferecem maior proteção aos acionistas minoritários.
Empreendimentos Imobiliários
Da mesma forma que as empresas, os empreendimentos imobiliários com investimentos da PREVI apresentaram boa evolução em relação às práticas de governança. Todos os empreendimentos afirmam manter um planejamento detalhado das melhorias a serem realizadas para manutenção do ativo imobiliário, e realizam auditorias periódicas dos processos de gestão, das condições dos imóveis, dos resultados financeiros e das demonstrações contábeis do empreendimento.
A todos os coproprietários também é assegurado tratamento equânime, sobretudo no que diz respeito à disponibilização de informações, atendimento e encaminhamento de demandas, independentemente de seu grau de participação no empreendimento.
Entre os empreendimentos que responderam ao questionário, 74% afirmam disponibilizar canais de comunicação via Internet, contendo informações a respeito do desempenho do empreendimento. Essas publicações contêm a prestação de contas na forma contábil e resultados financeiros, além de também contemplar aspectos socioambientais (atualmente disponível em 79% desses empreendimentos), metas e evolução de indicadores em relação ao desempenho de sustentabilidade do empreendimento (atualmente disponível em 58% desses empreendimentos).
Essas publicações são direcionadas principalmente para investidores e coproprietários, visto que apenas 37% dos empreendimentos que publicam periodicamente algum tipo de relatório de desempenho afirmam ter por prática encaminhá-lo aos inquilinos e outros públicos.