Funcionários do BB
recebem no máximo
R$ 1.785,69 em conselhos

Desde novembro de 2001, vigora uma nova política de remuneração dos funcionários do Banco que participam de conselhos de empresas. Pela nova regra, da mesma forma que os executivos do Banco do Brasil, os dirigentes e gerentes da PREVI que participam de conselhos de empresas só podem receber destas a remuneração máxima de R$ 1.785,69.


ACUMULAÇÃO DE REMUNERAÇÃO ESTÁ VEDADA
Na edição de agosto de 2001, o Boletim PREVI informava que dentre os critérios adotados pela PREVI para a escolha dos conselheiros, está a vedação do acúmulo de mais de uma representação em conselho na condição de titular. As exceções limitam-se aos casos de empresas que façam parte de uma cadeia de controle, ou seja, empresas que tenham sido criadas apenas como veículo de investimento.

São exemplos dessa situação a Litel e Valepar, que são empresas criadas com o objetivo de congregar os interesses de diversos sócios na Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). Nesse caso, a remuneração é única e apenas dos conselheiros que estão na CVRD. O mesmo ocorre nas empresas FERROPASA/FERROBAN, CPFL/CPFL Geração/CERAN.

Outros exemplos são a Fiago (por meio da qual a PREVI participa da Telemar); GTD (participação na Escelsa); 521 Participações (participação no Grupo Guaraniana – Coelba, Celpe e Cosern); e Newtel, Telpart, Invitel e Solpart (empresas de participação na Telemig e Brasil Telecom). Nessas empresas, a remuneração do conselheiro é a mínima permitida pela Lei (um salário mínimo) e a PREVI tem indicado técnicos e dirigentes pela característica de representação direta que normalmente é exigida nesses conselhos.


DIRETORES ABRIRAM MÃO DA REMUNERAÇÃO DA SAUÍPE S.A.
A empresa Sauípe S.A . – administradora do complexo Costa do Sauípe – é quase integralmente controlada pela PREVI e passava por processo de auditoria externa e reestruturação. Por isso, para o conselho da empresa foram indicados o então Diretor de Participações, Sérgio Rosa, e o ex-Diretor de Investimentos, Gilberto Audelino, que já ocupavam vagas em outro conselho. Os dois abriram mão da remuneração de conselheiro da Sauípe S.A.

TÉCNICOS DA PREVI EM CONSELHOS
A nomeação de técnicos da PREVI para participar de conselhos obedece a critérios definidos pela Diretoria. Somente os gerentes podem candidatar-se aos cargos de conselheiros, submetendo-se à seleção curricular da qual participam também funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil.

Parte das vagas de suplentes nos conselhos é preenchida por técnicos da PREVI que acompanham as respectivas empresas. A intenção dessa medida foi permitir que, em caso de necessidade, os titulares possam ser substituídos por pessoas que tivessem conhecimento da situação da empresa, evitando solução de continuidade. Um detalhe importante: os cargos de suplentes não são remunerados.




OUTRAS MATÉRIAS: Editorial: Fatos, números e versões | Na ponta do lápis: Queda das Bolsas afeta rentabilidade | Receitas X Despesas | "O anonimato é normalmente o recurso do mentiroso": Entrevista com Sérgio Rosa | Entrevista com José Roberto do Amaral | Funcionários do BB recebem no máximo R$1.785,69 em conselhos | Por dentro da PREVI: PREVI paga Imposto de Renda | Na rede: Auditoria mostra consistência dos planos de benefícios | Novas soluções para antigos problemas: O que eles pensam sobre... | Segundo tempo: Para usar o PAS é preciso ficar de olho no prazo


Topo da página